sábado, 21 de março de 2015

"Onde não há diálogo; existe a violência"


Casos de violência infantil vem sendo retratados constantemente pelos veículos de comunicação, pois merecem muita atenção da sociedade. Crianças vem sendo maltratadas por babás, parentes e até mesmo pelos próprios pais, diariamente. Só no ano passado o disque 100 (telefone de denúncias da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal) registrou mais de 130 mil casos de abusos contra meninos e meninas de todas as idades.

Um caso que gerou repercussão nacional foi em Araçatuba (SP), onde uma criança de quase três anos de idade era torturada psicologicamente pelo padrasto, Maurício Scaranello. A menina também foi forçada a comer uma cebola e a andar com as pernas amarradas. Segundo a polícia ele e a mãe da menina estão presos e a criança está sob os cuidados da tia-avó. Abaixo segue um vídeo da menina com as pernas amarradas e forçada a andar pelo padrasto: 

                           

Menina de 10 anos, que fugiu de casa, com algumas lesões nas pernas
Outro caso de violência contra crianças foi em São José do Rio Preto (SP), quando a polícia viu uma menina de apenas 10 anos andando sozinha pela BR-153. Ela alegou que fugiu de casa pois não aguentava mais ser agredida pela sua mãe. A menina foi levada para um abrigo e sua mãe será investigada.

Casos como esses vem se tornando muito comuns nos dias de hoje, mas o que podemos fazer para acabar com isso? 

Denunciar é o certo a se fazer, porém muitos crimes como esses são encobertados pela família por falta de coragem de denunciar, ou por conivência com a situação.

Muitos pais que cometem esses tipos de atos não tem nenhum preparo psicológico para lhe dar com seus filhos, os considerando um fardo nas suas vidas, e por não saberem dialogar com eles preferem utilizar da agressão física, psicológica, sexual ou até abandoná-los.

Esses tipos de violência causam traumas profundos nas crianças, atrapalhando no desenvolvimento da mesma e podendo afetar suas relações com a sociedade. De acordo com o psicanalista Catulo César Barros a terapia não oferece o afeto necessário para o desenvolvimento da criança, para ele um especialista ajuda a superar a agressão física, a perder o medo e criar um relação de confiança, mas em nada resolverá se a criança não for inserida em uma família que realmente a ame e cuide dela. 

A relação ideal entre os pais e uma criança, é aquela em que há diálogo, em que o pai senta para conversar com seu filho e entender o ponto de vista dele, já a agressão deixa a criança com mais raiva e no futuro pode ser que ela vire um adulto agressivo, pois de acordo com a psicóloga Harumi Kaihami "A referência do amor dá segurança. As marcas da agressão física passam, mas a rejeição ganha contornos maiores no futuro". Ela também afirma que "A insistência na violência pode gerar um adulto agressivo. Repetimos a forma como fomos criados. O impacto inicial da agressão é generalizar a figura do agressor. O adulto fica estigmatizado, ele não sabe em quem confiar, quem vai tratá-la bem, quem pode agredi-lo.”

Por fim alguns dados fornecidos pelo VIVA (Vigilância de Violências e Acidentes)


Mais informações: aqui,aqui, aqui e aqui







15 comentários:

  1. Gostei do seu texto, ele ficou bem estruturado e as informações adicionais e o vídeo o complementaram muito bem. Você abordou um tema um tema atual, mas, infelizmente, que não é mais tão discutido pela sociedade, não como deveria. Algumas pessoas preferem fingir que esse tupo de situação não existe, mesmo depois de tantas campanhas que traziam os malefícios para uma criança que sofre agressões diariamente, como também foi citado por especialista em seu texto, mostrando o numero que se deve ligar para se fazer uma denuncia, mas mesmo assim, como já foi dito, as pessoas preferem ficar caladas, muitas vezes por acreditarem que uma ligação na resolveria.

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  2. É triste ver que pais, mães e babas tem coragem de bater em crianças indefesas, sem forças (comparando com a força de um pai ou mãe) e totalmente ingenuas, pois apanham e mesmo assim mostram muito amor pelos pais. Certamente, um lugar sem diálogo não tem paz, pois a paz é construída através da comunicação. O seu texto está bem estruturado, e mostra um ótimo assunto, que é importante para todos nós nos darmos conta de que isso é um caso sério.

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  3. É triste ver que pais, mães e babas tem coragem de bater em crianças indefesas, sem forças (comparando com a força de um pai ou mãe) e totalmente ingenuas, pois apanham e mesmo assim mostram muito amor pelos pais. Certamente, um lugar sem diálogo não tem paz, pois a paz é construída através da comunicação. O seu texto está bem estruturado, e mostra um ótimo assunto, que é importante para todos nós nos darmos conta de que isso é um caso sério.

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  4. Seu texto ficou bom, está bem estruturado e trás boas informações o tema foi muito bem escolhido, e um tema muito importante que passa muitas vezes despercebido por nos, a violência infantil é realmente muito triste, infelizmente e um problema que esta se agravando cada vez mais, o grande problema e que esses crimes geralmente são encobertados pela família por falta de coragem, o que impossibilita que o caso seja resolvido, fiquei muito triste com as cenas do vídeo, não da para acreditar que existem pessoas tão cruéis.

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  5. O seu texto ficou muito bom e bem estruturado. Foi abordado um tema que infelizmente está bastante presente nos dias atuais. Muitas vezes nos perguntamos como um próprio pai ou mãe é capaz de tamanha brutalidade, agredir ou maltratar de outra forma uma criança que não consegue se defender. Podemos concluir que atos como o retratado no vídeo que foi anexado ao texto não possui explicação, uma pessoa como esta deve possuir algum distúrbio psicológico por gostar de ver uma criança sofrer e esta pessoa deveria pagar pelo que fez.

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  6. Apesar da repetição excessiva do pronome "esse", o texto apesenta uma linguagem clara e objetiva e aborda um tema de grande relevância. A solução para o problema, como foi mencionado no texto e nos comentários, é o diálogo entre pais e filhos, de forma que eles possam se conhecer melhor e desenvolver uma família com boa convivência entre si.

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  7. Gostei de seu texto, você abordou um tema bastante atual (na verdade, este tema não sai de "moda"), que eu acredito que deveria ser mais discutido, por se tratar de algo que acaba se tornando influente em toda a formação de uma pessoa. É difícil acreditar que pais tenham coragem de agredir de forma brutal seus filhos, uma agressão acaba alterando (para pior) a personalidade de uma criança para sempre. Quanto ao texto, você usou um vídeo e uma imgem para complementar as informações contidas.

    Victor

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  8. É lamentável o fato de existirem tantos casos de agressões infantis, o que pode causar diversas consequências para a própria criança, como por exemplo, tornar a mesma agressiva, pois ela vê isso como uma forma de defesa. Como já dito, isso ocorre pela falta de interação entre a família, o que pode ser resolvido através do diálogo e da convivência.
    Em relação à estrutura, o texto trouxe informações claras e objetivas sobre o assunto abordado, além disso, ele é complementado por vídeos e imagens, o que ajuda à prender a atenção do leitor.

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  9. O tema é triste, porém não é algo cansativo de se ler, já que os elementos utilizados como as imagens, o vídeo e própio assunto não são nada que faça com que o leitor se obrigue a ler até o final, pois o texto foi muito bem escrito e da prazer pro leitor ao lê-lo. Está bem estruturado e objetivo porém só é possível saber que o texto é dissertativo-argumentativo em seu final, pois você não deixa claro sua opinião ao longo do mesmo.
    A violência em suas formas não é uma prática nada atual, infelismente, mas o assunto trazido no texto deve mesmo sempre estar em discussão para que seja cada vez mais reforçado a atitude que se deve tomar diante de uma situação em que se tem algum conhecido ou familiar sendo uma vítima dessa violência.
    Amanda Sant'Anna

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  10. Adorei o seu texto. Esse é um tema importante que tem que ser conentado. Assim como nossos colegas já disseram, a solução é o diálogo. Sobre a estrura, ficou boa e possui uma linguagem clara e objetiva.

    -João

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  11. Lavínia, o seu texto ficou muito bom, já que você utilizou uma linguagem clara e objetiva, e complementou-o com imagens e um vídeo. A violência doméstica contra crianças e adolescentes pode se manifestar de diversas maneiras além da agressão física. Ameaças, humilhações, abuso sexual, falta de amor e carinho, na maioria das vezes, afetam psicologicamente as crianças e adolescentes, atrapalhando negativamente o seu futuro, que podem crescer com traumas e se tornarem violentos, já que durante sua vida, foram educados dessa maneira tão cruel. Assim, a única maneira desses jovens se tornarem pessoas do bem, respeitando e amando seus parentes e amigos, é que na sua educação, se privilegie o diálogo, e não a violência.

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  12. Lavinia, seu texto ficou muito bom, você trouxe varias histórias diferentes de pessoas que frequentemente são agredidas, e que muitas vezes passam por essa situação mas tem medo ou são impedidas de denunciar,é lamentável que adultos tenham a coragem de espancar uma criança, e ainda praticar atos de crueldade como o caso da menininha que teve as pernas amarradas, e também as agressões chegarem a um ponto da criança ter que fugir de casa. Portanto casos assim devem ser denunciados o mais rápido possível e sempre ao dialogar com uma criança optar pelo dialogo, que a educação e a conscientização fará com que a a mentalidade das pessoas mudem para que não haja mais casos como esse.

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  13. Lavínia seu texto ficou bom, ao apresentar exemplos de crianças que sofreram agressão e complementar com vídeos e imagens, fez com que ele não ficasse um texto cansativo e também chamou a atenção do leitor para o assunto. É muito triste saber que no mundo existem pessoas tão cruéis, que chegam ao ponto de tratar crianças com agressões e violências que podem traumatiza-las pelo resto da vida, e ainda na maioria das vezes dando a desculpa de que está "educando" a criança, como o texto diz é preciso denunciar esses casos.
    Carolina

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  14. Esse assunto é importante para compreendermos melhor a importância do ECA (estatuto da criança e do adolescente), pois é através dele que se pode proteger crianças de adultos que deveriam protegê-los, mas ao contrário aprovitam-se de sua dependência e inocência. Quanto ao texto, há erros ortográficos e linguísticos muito sérios.Cuidado!

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