domingo, 30 de outubro de 2016

Os dois lados sobre a PEC 241

    Quando uma notícia que envolva politica aparece nas mídias todo cuidado parece pouco, isso porque diversos segmentos da sociedade tendem a analisar as medidas politicas conforme suas necessidades a serem afetadas, o que pode muitas vezes comprometer o adequado entendimento da população em geral.
     Tão logo deu inicio o governo de Michel Temer e o país já se dividiu em relação ao apoio ou não á Proposta de emenda a constituição 241 que pretende viabilizar a recuperação da economia brasileira com o congelamento das despesas do Governo Federal por um período de até 20 anos. Posições favoráveis ou contra, ambas devem ser analisadas para que os leitores possam de fato ter uma opinião critica adequada sobre o tema. Analisar apenas uma fonte pode comprometer o entendimento verídico da informação. Dois conceituados meios de comunicação trouxeram opiniões contrarias importantes.
   A revista Carta Capital aborda o tema se posicionando contra a proposta do governo com o argumento de que o congelamento global estrangularia outras áreas, principalmente a saúde e a educação.  De acordo com a revista os problemas fiscais que o país esta enfrentando não são apenas das despesas públicas, mas sim, da forte queda da arrecadação e ao aumento do gasto com dívidas. Além disso, o prazo de vigência do teto é considerado longo demais, não havendo flexibilidade para ajustar as contas públicas. 
     Já a revista Época apresenta a PEC como a proposta mais viável para conter a crise econômica. O país passa por uma situação em que o governo gasta muito mais do que arrecada, somente no ano passado, o buraco nas contas públicas foi de R$ 115 bilhões. Assim, se o movimento não for contido, o governo ficará cada vez mais endividado e a única fórmula de evitar o agravamento da crise é a PEC 241. Através desse projeto as despesas do governo irá se estabilizar e, aos poucos, a dívida pública vai se reduzindo e trará sustentabilidade ao país.
     Duas vertentes, dois meios de comunicação e a sorte do País nas mãos do leitor que lê mais a Carta Capital ou a Época? Importante mesmo é saber que para tudo existem dois lados e que ao tomar uma posição é ideal que ambas as situações sejam corretamente analisadas para evitar que influencias tendenciosas comprometam tomadas de decisão importantes.





Capa revista Época 
Capa revista Carta Capital 








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Referências bibliográficas. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O disfarce perfeito

O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases poluentes. As metas de redução de gases não são as mesmas para todos os países, colocando níveis diferentes de redução para os 38 países que mais emitem gases, além de países em desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e, principalmente, China, não receberam metas de redução. Decorrente disso, a mídia passa a abordar a situação de maneira tendenciosa, utilizando-se de recursos midiáticos que podem interferir na intensão textual.
O Jornal folha de São Paulo aborda o tema de maneira a ressaltar os fatores econômicos e políticos, principalmente focado nas relações entre EUA  e China, os dois maiores poluidores do mundo, representando cerca de 45% das emissões globais de carbono, que se recusam incessantemente aceitar o acordo ou não ratificá-lo devido as consequências na economia, outra justificativa dos Estados Unidos é que países em desenvolvimento, mas que já emitem enormes quantidades de CO2 na atmosfera também façam parte do acordo, devido ao crescimento econômico da China, que pode ultrapassar os EUA em pouco tempo como a maior potência econômica, tratando um assunto ambiental como um jogo político.
O jornal Folha de São Paulo, ainda usa um artifício de manipulação para desviar o foco do grave problema que está sendo abordado, já que o inicial objetivo do acordo, que era manter a temperatura atual da Terra,  não será possível, já que o mínimo a ser evitado são 3 °C de elevação da temperatura, usando a estratégia da distração, já que a todo momento apresenta grandes conquistas do Protocolo de Kyoto para o mundo, mesmo dizendo, “O acordo fracassou em reduzir as emissões mundiais de gases estufa, que cresceram 16,2% de 2005 a 2012.”( Dez anos depois, Protocolo de Kyoto falhou em reduzir emissões mundiais, Folha de São Paulo, 16/02/2015).
Por outro lado, o Jornal GGN, se posiciona de maneira totalmente contrária aos Estados Unidos, dando enfoque que é ele o principal causador da atual situação do tratado, já que se recusa a assiná-lo, influenciando países como a Rússia a desejarem a saída do acordo. “Enquanto todos pareciam concordar sobre a necessidade de se prorrogar o Protocolo de Kyoto — mesmo com divergências em alguns detalhes — os americanos insistiam que o estabelecimento de metas para combater as mudanças do clima não deveria ocorrer” (EUA é contra renovação do Protocolo de Kyoto, GGN,09/12/12). Assim como o GGN, o site da UOL implica grande causa do fracasso do tratado até hoje a ambição econômica dos países mais ricos, mas ressalta as graves consequências que terão para o mundo caso a situação do aquecimento global não seja revertida.
Enfim, como é possível perceber a mídia usa de recursos para dar ênfase ou “maquiar” algum assunto de seu leitor de acordo com seus interesses ou ideologias, cabe ao leitor se tornar mais crítico as informações que lhe são passadas para que este não se torne alguém manipulado pela mídia, como podemos perceber em notícias relacionadas a política, passadas pela Globo ou outras mídias televisivas, que podem ser muito tendenciosa em relações a partidos e ao que será divulgado para seus telespectadores.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, é recebido pelo primeiro-ministro do Catar, na abertura da COP 18, em Doha, capital do país

http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/meio-ambiente-enfraquecido-protocolo-de-kyoto-e-estendido-ate-2020.htm
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2015/02/1590476-dez-anos-depois-protocolo-de-kyoto-falhou-em-reduzir-emissoes-mundiais.shtml
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/eua-e-contra-renovacao-do-protocolo-de-kyoto


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Processo de formação de palavras

Confira aqui um material especial para conhecer os processos de formação de palavras na Língua Portuguesa.