domingo, 30 de outubro de 2016

Os dois lados sobre a PEC 241

    Quando uma notícia que envolva politica aparece nas mídias todo cuidado parece pouco, isso porque diversos segmentos da sociedade tendem a analisar as medidas politicas conforme suas necessidades a serem afetadas, o que pode muitas vezes comprometer o adequado entendimento da população em geral.
     Tão logo deu inicio o governo de Michel Temer e o país já se dividiu em relação ao apoio ou não á Proposta de emenda a constituição 241 que pretende viabilizar a recuperação da economia brasileira com o congelamento das despesas do Governo Federal por um período de até 20 anos. Posições favoráveis ou contra, ambas devem ser analisadas para que os leitores possam de fato ter uma opinião critica adequada sobre o tema. Analisar apenas uma fonte pode comprometer o entendimento verídico da informação. Dois conceituados meios de comunicação trouxeram opiniões contrarias importantes.
   A revista Carta Capital aborda o tema se posicionando contra a proposta do governo com o argumento de que o congelamento global estrangularia outras áreas, principalmente a saúde e a educação.  De acordo com a revista os problemas fiscais que o país esta enfrentando não são apenas das despesas públicas, mas sim, da forte queda da arrecadação e ao aumento do gasto com dívidas. Além disso, o prazo de vigência do teto é considerado longo demais, não havendo flexibilidade para ajustar as contas públicas. 
     Já a revista Época apresenta a PEC como a proposta mais viável para conter a crise econômica. O país passa por uma situação em que o governo gasta muito mais do que arrecada, somente no ano passado, o buraco nas contas públicas foi de R$ 115 bilhões. Assim, se o movimento não for contido, o governo ficará cada vez mais endividado e a única fórmula de evitar o agravamento da crise é a PEC 241. Através desse projeto as despesas do governo irá se estabilizar e, aos poucos, a dívida pública vai se reduzindo e trará sustentabilidade ao país.
     Duas vertentes, dois meios de comunicação e a sorte do País nas mãos do leitor que lê mais a Carta Capital ou a Época? Importante mesmo é saber que para tudo existem dois lados e que ao tomar uma posição é ideal que ambas as situações sejam corretamente analisadas para evitar que influencias tendenciosas comprometam tomadas de decisão importantes.





Capa revista Época 
Capa revista Carta Capital 








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Referências bibliográficas. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O disfarce perfeito

O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases poluentes. As metas de redução de gases não são as mesmas para todos os países, colocando níveis diferentes de redução para os 38 países que mais emitem gases, além de países em desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e, principalmente, China, não receberam metas de redução. Decorrente disso, a mídia passa a abordar a situação de maneira tendenciosa, utilizando-se de recursos midiáticos que podem interferir na intensão textual.
O Jornal folha de São Paulo aborda o tema de maneira a ressaltar os fatores econômicos e políticos, principalmente focado nas relações entre EUA  e China, os dois maiores poluidores do mundo, representando cerca de 45% das emissões globais de carbono, que se recusam incessantemente aceitar o acordo ou não ratificá-lo devido as consequências na economia, outra justificativa dos Estados Unidos é que países em desenvolvimento, mas que já emitem enormes quantidades de CO2 na atmosfera também façam parte do acordo, devido ao crescimento econômico da China, que pode ultrapassar os EUA em pouco tempo como a maior potência econômica, tratando um assunto ambiental como um jogo político.
O jornal Folha de São Paulo, ainda usa um artifício de manipulação para desviar o foco do grave problema que está sendo abordado, já que o inicial objetivo do acordo, que era manter a temperatura atual da Terra,  não será possível, já que o mínimo a ser evitado são 3 °C de elevação da temperatura, usando a estratégia da distração, já que a todo momento apresenta grandes conquistas do Protocolo de Kyoto para o mundo, mesmo dizendo, “O acordo fracassou em reduzir as emissões mundiais de gases estufa, que cresceram 16,2% de 2005 a 2012.”( Dez anos depois, Protocolo de Kyoto falhou em reduzir emissões mundiais, Folha de São Paulo, 16/02/2015).
Por outro lado, o Jornal GGN, se posiciona de maneira totalmente contrária aos Estados Unidos, dando enfoque que é ele o principal causador da atual situação do tratado, já que se recusa a assiná-lo, influenciando países como a Rússia a desejarem a saída do acordo. “Enquanto todos pareciam concordar sobre a necessidade de se prorrogar o Protocolo de Kyoto — mesmo com divergências em alguns detalhes — os americanos insistiam que o estabelecimento de metas para combater as mudanças do clima não deveria ocorrer” (EUA é contra renovação do Protocolo de Kyoto, GGN,09/12/12). Assim como o GGN, o site da UOL implica grande causa do fracasso do tratado até hoje a ambição econômica dos países mais ricos, mas ressalta as graves consequências que terão para o mundo caso a situação do aquecimento global não seja revertida.
Enfim, como é possível perceber a mídia usa de recursos para dar ênfase ou “maquiar” algum assunto de seu leitor de acordo com seus interesses ou ideologias, cabe ao leitor se tornar mais crítico as informações que lhe são passadas para que este não se torne alguém manipulado pela mídia, como podemos perceber em notícias relacionadas a política, passadas pela Globo ou outras mídias televisivas, que podem ser muito tendenciosa em relações a partidos e ao que será divulgado para seus telespectadores.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, é recebido pelo primeiro-ministro do Catar, na abertura da COP 18, em Doha, capital do país

http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/meio-ambiente-enfraquecido-protocolo-de-kyoto-e-estendido-ate-2020.htm
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2015/02/1590476-dez-anos-depois-protocolo-de-kyoto-falhou-em-reduzir-emissoes-mundiais.shtml
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/eua-e-contra-renovacao-do-protocolo-de-kyoto


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Processo de formação de palavras

Confira aqui um material especial para conhecer os processos de formação de palavras na Língua Portuguesa.


quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O QUE AS OLIMPÍADAS NOS ENSINOU?


      Entre os dias três e vinte e um de agosto começou um importantíssimo evento esportivo em nosso país, as Olimpíadas, que teve como cidade sede o Rio de Janeiro. Foram 205 países disputando 42 modalidades diferentes de esportes. O país foi escolhido para realizar o evento em 2 de outubro de 2009, durante o governo de Lula, e agora sete anos depois termina com sucesso.
  Os jogos olímpicos nos trazem muitos ensinamentos, durante sua exibição acompanhamos atletas que realizavam o impossível aos olhos de nós, leigos expectadores, vimos histórias de superação, de sucesso, de fracasso, vitórias e derrotas, o que só pode nos levar a refletir sobre a vida. Nós nunca sabemos o que esperar dela, mesmo quando damos o nosso melhor, pode não ser suficiente, nem sempre seremos os melhores, e se formos, devemos lembrar de quem éramos antes de o conseguir. E o que mais pode inspirar crianças e jovens a seguirem seus sonhos, se não justamente essas histórias encorajadoras? Além disso investir no esporte é uma das formas mais viáveis e eficazes para lidar com problemas sociais como uso de drogas, violência ou a pobreza, integrando essas pessoas a sociedade. E ainda sobre as crianças e jovens, as Olimpíadas trazem um prato cheio para se explorar geografia, história, educação física, sociologia, etc...trazendo ao longo do tempo discussões políticas, religiosas e sociais.
     As Olimpíadas são uma representação da harmonia, paz, competição saudável, superação e união dos povos, em que as diferentes culturas se reúnem para aplaudir o esporte, onde o espírito olímpico deve reinar e ensinar à todos o repeito mútuo e aceitação do que é diferente, além do mais quando o mundo se volta para assistir um país, aprende um pouquinho sobre seus costumes e crenças, fazendo com que as pessoas possam se sentir mais próximas e empáticas.
     Enfim, o que então as Olimpíadas nos ensinou? Cada um deve tirar sua própria conclusão, mas é impossível negar que todos nós nos sentimos mais humanos ao olhar com carinho, respeito e admiração para todos aqueles atletas que trabalharam duro para chegar até ali, e que são a representação da superação e dedicação.


AMANDA DE ANDRADE SANT'ANNA 

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Yoga e meditação: mudança que vem de dentro

Atualmente, vivemos em uma sociedade capitalista marcada pelo consumo, informação e estímulos constantes que ocasionam sérios problemas em nossa qualidade de vida. Certamente, a pressão a que somos submetidos altera os níveis de estresse, prejudicando tanto a aprendizagem quanto desenvolvimento da afetividade. Todavia, a Yoga e a Meditação podem ser a solução para isso, uma vez que acalmam as emoções e silenciam nossos pensamentos.
Os conhecimentos de Yoga e Meditação buscam, acima de tudo, a saúde e equilíbrio do corpo e mente que são desenvolvidos através da observação dos valores éticos, respiração adequada, movimentos corporais, alimentação saudável e cultura de pensamentos positivos e pacíficos, envolvendo assim, dimensões físicas, emocionais e psíquicas.
Muitos estudos na área de Neurociência que utilizam tecnologias de imagens cerebrais, demonstram que a prática de meditação promove mudanças significativas na plasticidade cerebral. Pesquisadores vinculados a Havard e ao Hospital Geral de Massachusetts, constataram que a Yoga e Meditação auxiliam no desenvolvimento nas áreas do cérebro que dão suporte ao aprendizado, memória, regulação emocional, tomada de decisões, empatia e compaixão. Ademais, foram observadas mudanças em áreas neurotransmissores, bem como, a diminuição da área ligada ao estresse, medo e ansiedade.
Como se não bastasse, as práticas das posturas Yoga e Meditação, dão flexibilidade às articulações, reposiciona a coluna vertebral dentro do seu eixo, harmonizando o funcionamento de todos os seus órgãos. Com a prática contínua, os músculos são tonificados e alongados, os órgãos internos massageados e o sistema endócrino é regulado de maneira a secretar quantidades corretas de hormônio no organismo. Benefícios esses que podem ser percebidos a partir de oito semanas de prática.
Em síntese, pode se afirmar que a Yoga e Meditação devem ser associadas a processos educativos uma vez que extrapola para novos patamares de respeito, amorosidade, empatia, superando os interesses egoístas de uns e outros, na construção, primordialmente, de um mundo mais fraterno e saudável.



África: por que a pobreza em meio à riqueza?

Coltan
                O continente africano possui grande abundância de recursos que no restante do mundo estão escassos, o maior exemplo é o mineral coltan, essencial para a eletrônica moderna por ser um metal duro e excelente condutor de eletricidade. Outros recursos encontrados no continente são: petróleo, ouro, cobre, diamantes, estanho, entre outros. Mas essa riqueza de recursos importantes para o mercado internacional está em contraste com o alto índice de pobreza da África.
          
      Para se entender a atual situação da África, é preciso voltar ao século XIX, no Imperialismo na África, quando a intervenção europeia no continente estava apenas no litoral, mas novas potências surgiram, aumentando as disputas por novos territórios africanos e sua exploração devido à descoberta de riquezas naturais – ouro, cobre e diamantes. O continente foi intensamente explorado por séculos, enquanto países europeus se tornavam cada vez mais ricos.
Marange (2006)
                 Diante da exploração que sofreu durante anos e a pobreza que assola o continente africano, a história do Zimbábue é a que mais chama atenção. O país se tornou independente da Grã-Bretanha em 1980 e Robert Mugabe está no poder desde então. Em fevereiro de 2000, ele promoveu uma reforma agrária, invadindo propriedades da minoria branca adquiridas na Era Colonial, e as terras foram divididas entre 150 mil famílias de pequenos agricultores negros. Mas, mesmo com a reforma e a descoberta de Marange (jazidas de diamante encontradas no país em 2006), o Zimbábue tem a pior média entre os 169 países que compõem o raking mundial do IDH.

               Com isso, é possível perceber que o fato de ser explorado pelos europeus contribuiu, e muito, para a atual situação do continente africano, que mesmo com uma reforma agrária (Zimbábue) distribuindo terras para as famílias pobres, não é possível para elas tornarem as terras mais produtivas, pois não tem programas no país que auxiliem essas pessoas. Então é necessário “ensinar” aos africanos como lidar com as riquezas do continente, como o coltan, e não simplesmente tirar-lhes isso, trazendo a oportunidade de poder investir em estruturas para melhorar a vida da população.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

BRICS e as disputas econômicas mundiais

       Criado pelo economista inglês Jim O'Neil no início da década de 2000, o termo BRICs, representando as iniciais dos países Brasil, Rússia, Índia e China, foi elaborado com o propósito de determinar o grupo de países emergentes que, em um futuro próximo, poderão se tornar grandes economias internacionais. Esses países apresentavam, além de semelhanças econômicas, algumas particularidades que os aproximavam, bem como o crescimento do Índice de desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto (PIB).
         No ano de 2011, a África do Sul foi incorporada ao BRICs, em virtude da sua proximidade político-econômica com os países pertencentes a esse grupo, e assim, passam a se denominar de BRICS. Em contraposição ao que algumas pessoas acreditam, esses países não integram um bloco econômico, como por exemplo, o MERCOSUL ou a União Européia, visto que limitam-se a um agrupamento não formal e sem burocracias.
     Durante a realização da Sexta Cúpula do BRICS, no ano de 2014, em Fortaleza, os presidentes dos cinco países assinaram um acordo oficializando a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que consiste em um banco que se responsabilizará por promover projetos ligados à infraestrutura de países carentes e em desenvolvimento. Além disso, foi criado um Arranjo de Contingente de Reservas (ACR), com um investimento de 100 milhões de dólares, voltada a ajudar os países do agrupamento que passam por eventos de crises em seu balanço de pagamento, funcionando como um tipo de Fundo Monetário Internacional (FMI).
    O principal avanço proveniente dos BRICS está situado no investimento de setores que vão além da esfera das disputas e interesses econômicos, como o turismo, a educação, infraestrutura e inovação. Além disso, ao longo desses dezesseis anos de existência, esses países aparecem no cenário mundial como protagonistas dos países emergentes. Os dados econômicos após a organização do grupo trazem números espetaculares, visto que entre 2002 e 2012, o comércio  desses países cresceu 922%, de US$ 27 a 276 bilhões. Já entre 2010 e 2012, o fluxo comercial aumentou 29%, de US$ 4,70 trilhões para US$ 6,07 trilhões.
       Como podemos perceber, os países passaram a se internacionalizar e lutar por um maior desenvolvimento tecnológico e social. Mas o crescimento econômico acelerado não resolveu o problema da distribuição de renda, mas sim, aumentou o abismo entre ricos e pobres. Para tentar mudar essa realidade, o investimento na educação é fundamental, pois a capacidade de ler e escrever, além do acesso à informação e ao conhecimento estão profundamente ligados à igualdade de oportunidade, fazendo com que esses países possam se desenvolver, crescer e se transformar no futuro, na principal base da economia mundial.
                                                                                                          
Informações sobre os países pertencentes ao BRICS 

Realização da Sexta Cúpula dos BRICS em Fortaleza
Danielle Cunha - 2° ano

sábado, 27 de agosto de 2016

A perseguição a trabalhadores organizados em sindicatos.

       Os trabalhadores foram a principal parcela da população que sofreu durante o governo ditatorial com perseguições e a implantação de uma série de medidas que levaram a redução salarial e a piora das condições de trabalho. O sindicato foi um órgão que lutou pelos direitos desses trabalhadores, atuando na defesa dos interesses econômicos, profissionais e políticos dos seus associados. Porém, como ocorre atualmente, muitos desses trabalhadores têm medo de se filiarem em sindicatos e depois sofrerem algum tipo de perseguição. 
       A produção capitalista tem como objetivo principal a obtenção de lucro através da exploração da classe trabalhadora, logo, para um dono de indústria acumular capital ele busca reduzir os salários dos operários e aumentar a jornada de trabalho. Assim nasce a insatisfação dos trabalhadores que em busca de reivindicar seus direitos trabalhistas se filiam a sindicatos, promovendo greves e manifestações. Para os empregadores esses operários se tornam uma ameaça aos lucros, sendo perseguidos e reprimidos como forma de evitar manifestações e prejuízos na indústria.
       Essa visão desumana do empregador traz serias consequências na vida do operário, como distúrbios psicológicos, incapacidade de perceber sua importância na sociedade e principalmente o medo de expressar seu pensamento e ser reprimido ou simplesmente não ser aceito no mercado de trabalho. Ainda hoje, existem situações semelhantes, principalmente em pequenas cidades em que há pouca fiscalização. 
       Segundo grupos sindicalistas, algumas empresas atuais utilizam códigos internos para indicarem o perfil do funcionário em relação à sua atividade política, podendo ser classificado como ativista, grevista, agitador  e, até mesmo, terrorista. A partir dessa identificação, mesmo sem comprovação, o operário trabalha por mais um tempo, mas logo é demitido, sendo que sua ficha é distribuída entre as empresas de grande porte a fim dificultar sua inserção em um novo emprego. 
        Como se pode perceber a ditadura reprimir fortemente o movimento operário, mas as greves de proporções históricas contribuíram significativamente para o crescimento das forças de oposição ao regime e para a mudança do cenário político nacional. Infelizmente a perseguição ainda persiste em alguns lugares, necessitando urgentemente de intervenção .Para isso, seria necessária a ação do governo em aumentar a fiscalização sobre empresas que emprega grandes números de operários, a fim de fazer valer os direitos estabelecidos pela constituição, devendo ficar claro que é direito de todo trabalhador se filiar em seu sindicato quando quiser. 

Protesto contra a intervenção da Ditadura Militar nos sindicatos.







quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Formulário de avaliação de desempenho

Olá alunxs

Gostaria muito que vocês respondessem um questionário avaliando meu trabalho. Esse retorno é muito importante para que eu possa melhorar. Obrigada!

Clique aqui para acessar o formulário.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Sabedoria do Amor

A cultura ocidental foi formada ao longo dos séculos com base no discurso de dominar, assim, na sociedade atual, existe uma valorização das conquistas individuais, do ego e do narcisismo, a medida que ocorre um abandono da tolerância, empatia e compaixão. Nesse contexto foi formada a filosofia de Lévinas, segundo a qual é necessário partir do eu para encontrar o infinito (o Outro), através da prática do bem ao próximo. Dessa forma, é evidente que com a assimilação da cultura do ocidente o amor foi esquecido e seu resgate é fundamental para um convívio melhor em sociedade.
No cotidiano da era capitalista e industrial, as relações humanas acabaram ficando comprometidas e a tolerância com outro pode alterar essa situação. Ela facilita o diálogo, o que contribuiu para mudança e crescimento das pessoas, trocas culturais e também para percepção do diferente além das ideias mundanas que alguém colocou. Então, a volta do amor contribui para conhecer o outro e provoca a sociabilidade, através da bondade, partilha e diaconia.
Além disso, as inúmeras guerras, ataques terroristas, exploração das pessoas pelo sistema capitalista, atos de preconceito e machismo ocorreram devido ao fato dos indivíduos não terem um encontro real com o outro e por isso não há respeito e empatia. Portanto, a aplicação das ideias do filósofo Lévinas diminuiriam esses conflitos, por meio do aumento da justiça, da tolerância entre os povos e do ego que não viveria só para si, assim as pessoas pensariam nas demais.
Desse modo, o resgate do amor contribui para uma melhora na qualidade de vida das pessoas e para que isso seja possível é necessário que as religiões passem a ser corretamente interpretadas, para que aja respeito e tolerância ao próximo; que seja bem trabalhado nas escolas teorias do amor como de Lévinas, Platão, Descartes, Husserl e Heidegger; as pessoas comecem a dialogar mais com os outros e terem empatia; além do governo passar a incentivar a realização de eventos culturais, pois o conhecimento de diferentes culturas gera respeito e amor entre as pessoas. 
Filósofo francês Lévinas

"Fé não é uma questão de existência ou inexistência de Deus. É acreditar que o amor sem recompensa é válido" - Emmanuel Lévinas

Os vários sentidos das Olimpíadas

Os Jogos olímpicos foram iniciados na Grécia Antiga (776 a.c), mas eram apenas competições atléticas que se transformaram nesse megaevento com todos tipos de esportes atuais. E os Jogos Olímpicos também são chamados de Olimpíadas, esse nome é dado para o período de quatro anos entre cada edição dos Jogos. Neste mês de agosto o Brasil está sediando os Jogos Olímpicos, mas será que isso é bom ou ruim para nosso país? Bem, a motivação para um país querer sediar tal evento tão grande pode ser justificada pelo fato de ser uma tradição e um orgulho para o país sede, além da oportunidade de incrementar o turismo e o comércio próximo do evento, e isso ainda gera empregos, aumento de renda, crescimento econômico, e incentiva a prática de esportes. No entanto há pessoas que vêem as Olimpíadas por outro lado, o lado negativo, já que pesquisas já comprovaram que os Jogos Olímpicos contribuem para recessão econômica, que é quando a atividade comercial de um país sofre um declínio na taxa de crescimento econômico,e para o prejuízo no orçamento público, como aconteceu em Atenas, na Grécia, que sediou o evento em 2004. Além do mais a população mais pobre muitas vezes é removida dos seus locais de residência para dar lugar as obras do evento.
Assim cada pessoa tem seu ponto de vista sobre esse evento que merece reflexão e debate. E é muito importante a mensagem que esses Jogos deixam para gente, tanto do ponto de vista educacional,e do quão saudável é a prática de esportes, quanto do espírito olímpico, que nos ensina a competir, a ter rivalidade, mas sempre respeitar os adversários, e são lições que devemos levar para nossa vida. E também devemos levar em conta todos os esforços dos atletas para chegar onde chegaram, já que todos tiveram uma dedicação e um esforço inimaginável para poder competir em uma Olimpíada. Dessa forma as Olimpíadas deixam uma lição solidária e de fraternidade, para nos ensinar a ter boas relações em sociedade.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O ciclo da migração

Como ocorreu no Rio de Janeiro com os cortiços no fim do século XIX e começo do século XX, a reurbanização que deu origem a modernização dos centros urbanos também vem ocorrendo na atualidade nas grandes cidades, atingindo as regiões periféricas para as quais as pessoas menos favorecidas foram obrigadas a se deslocar no passado e hoje em dia lutam pelo direito de ter um local para morar como qualquer cidadão.
Sabe se que o projeto de expansão da malha urbana vem crescendo desde a década de 1950 com o fato da industrialização do Brasil e com esse processo houve um grande êxodo rural que transformou o país de exclusivamente rural para um país com sua população em maioria nas cidades em algumas décadas, trazendo consequências como o inchaço urbano, já que as estruturas da cidade não estavam capacitadas para receber tantas pessoas, além de ser um dos principais fatores de deterioração  do meio ambiente.
Devido a esse crescimento das cidades e uma enorme parte da população que não possuía condições para manter uma vida nos grandes centros, que foram principalmente utilizados para a localização de indústrias, essa mazela se deslocou para áreas periféricas da cidade ocupando terrenos as vezes perigosos e possuindo moradias instáveis.
Todavia, como o crescimento urbano é continuo as áreas hoje ocupadas por moradias mais precárias tem sido reivindicadas por seus proprietários, que praticam a especulação de terras, ou almejam criar centros comerciais que beneficiam em maior parte pessoas com alto custo de vida e estão obrigando os moradores a se deslocarem novamente de suas casas, o que se gera a dúvida, essas pessoas pessoas não tem direitos a uma moradia?

            Como se pode perceber existe uma clara desvalorização da classe mais pobre, um erro que pode estar prejudicando fortemente o nosso meio ambiente, pois como dizem os estudos de urbanistas, como da professora Margareth Leta, as nascentes e encostas são mais protegidas em áreas de ocupação espontânea, além de esta classe merecer os mesmos direitos que possuem qualquer outra classe em nosso país, já que também fazem parte do povo brasileiro, devendo o governo designar áreas especificas para que essas pessoas se instalem e tenham direito a uma melhoria de vida.







segunda-feira, 6 de junho de 2016

Resenha crítica: Sons of Anarchy


          Sons of Anarchy(SoA) é uma série do gênero drama que foi transmitida pelo canal FX entre os anos de 2008 e 2014 e retrata a história de um clube de motociclistas na fictícia cidade de Charming, no estado da Califórnia.
          O clube, chamado SAMCRO(Sons of Anarchy Motorcycle Club Redwood Originals) é liderado por “Clay” Morrow, presidente do clube, e “Jax” Teller,  vice-presidente e filho do falecido fundador do clube. O SAMCRO se localiza em uma oficina de carros, que serve como fachada para atividades ilícitas como tráfico e venda de armas, porém quando Jax encontra o diário de seu pai, o qual dizia que quria tirar o clube dessas práticas ilegais, ele busca alcançar esse objetivo, mas ele encontrará muita resistência de outros membros, principalmente de Clay e de sua esposa, e também mãe de Jax, Gemma.
          O que me motivou a continuar assistindo a série, e certamente alguns dos pontos mais fortes do enredo, são as constantes brigas internas vividas pelo clube  e as disputas por poder e território de SAMCRO com várias outras gangues rivais como os Mayans e os 9’ers. A série se destaca também por possuir personagens complexos e muito bem construidos, que muitas vezes tomam decisões erradas e mudam completamente o rumo da trama.

          Sons of Anarchy apresenta uma organização bem distinta com personagens que se apresentam bem corretos e confiáveis no início, mas que com o tempo mostram sua verdadeira face, nem mesmo a polícia escapa da corrupção causada pelo crime e violência das gangues. A série não se adequa nem um pouco ao politicamente correto, apresentando cenas de sexo, crime violência, entre outras coisas... Portanto para quem gosta de uma história envolvente repleta de mentiras e traição recomendo Sons of Anarchy.


Resenha Crítica: A Menina que Roubava Livros

           A Menina que Roubava Livros (filme) é uma obra baseada no livro de Markus Zusak que recebe o mesmo título. Dirigida por Brian Percival, o filme estado-unidense foi lançado no dia 8 de novembro de 2013. Pertencente ao gênero drama, o filme conta de forma espetacular a história de uma garota que é adotada por uma pobre família alemã durante a Segunda Guerra Mundial e nos mostra a dificuldade de viver em tempos de guerra.
            A história, que é narrada pela morte, inicia-se em uma viagem de trem. A mãe, que era comunista em plena Alemanha nazista, leva os filhos Liesel e o irmão para uma pobre cidade alemã, os quais serão adotados por um casal em troca de uma quantia em dinheiro. Todavia, o irmão de Liesel morre durante o trajeto, piorando seu sentimento de solidão e abandono.
            O primeiro roubo de livro de Liesel ocorre durante o enterro de seu irmão, em que o coveiro deixa cair um livro. Esse livro e uma foto do irmão são os únicos laços que a garota tem com a família.
            Logo que chega em seu novo lar, é acolhida por seus pais adotivos. Hans, o pai, e Rosa, a mãe. Seu amigo Rudy sempre está por perto, apoiando a garota em casa e na escola. As aventuras dos garotos retratam a inocência das crianças e a vontade de descobrir o mundo. Mas infelizmente, seu amigo Rudy é obrigado a integrar a juventude Hitlerista.
            Max, personagem fundamental para o enredo, é um judeu que os pais adotivos de Liesel abrigam em seu porão. Uma espécie de troca de favores, uma vez que o pai de Max morreu durante a Guerra para salvar a vida de Hans. O judeu, que passou grande parte do filme doente e inconsciente, tornou-se grande amigo da garota e era para ela que lia seus livros roubados.
            Durante o filme são representados traços da Guerra e características do regime totalitarista de Hitler, a presença de bandeiras do partido nazista, a suástica, soldados, discursos totalitários e principalmente na parte final do filme, a grande ocorrência de ataques aéreos, um deles responsável pela morte de seus pais adotivos deixando-a em meio à cidade destruída.  
            A Menina que Roubava Livros é uma ótima escolha para aqueles que desejam “vivenciar” o período da Segunda Guerra Mundial, tempos difíceis, um regime totalitário, opressor e as dificuldades que os mais pobres passavam para proteger os que amam. O filme consegue transmitir uma bela mensagem entre a infância e o mundo cruel, frisando: você vai morrer, ninguém vive para sempre.

domingo, 5 de junho de 2016

Resenha Critica: Perdido em Marte


 “The Martian” ou “Perdido em Marte” é um filme estadunidense, do gênero ficção cientifica, produzido por Simon Kinberg, escrito por Drew Goddard e dirigido por Ridley Scott. O filme tem como ator principal e grande estrela Matt Damon, que faz o papel de Mark Watney, um astronauta, que após sofrer um acidente, é dado como morto e deixado em Marte.

 Mark Watney e sua tripulação estão em uma missão em Marte, quando sofrem um acidente e Mark é dado como morto. Após o acidente a tripulação deixa Marte, sem saber que Mark ainda estava vivo, perdido e desacordado.

 Quando Mark acorda, ele percebe que está em Marte, perdido e sem seus companheiros, assim começa a luta de Mark pela vida. Biólogo, especialista em plantas, Mark consegue “produzir” água, e consequentemente plantar babatas para se alimentar, aumentando seus recursos Mark consegue permanecer aproximadamente 1 ano em Marte. Nesse tempo, os satélites da NASA detectaram sua presença em Marte e descobriram que ele estava vivo.

 Ao descobrir que Mark estava vivo, a NASA começou criar planos para tentar trazer Mark de volta, foram algumas tentativas para tentar traze-lo de volta, muitas deram erradas, até que uma tentativa usando a esquipe de Mark, foi bem sucedida, conseguiram resgatar Mark e traze-lo de volta para a Terra.

 Eu indico “Perdido em Marte” a todos os públicos que gostam de ficção cientifica, pois é um filme bem tramado, com uma super produção, com um excelente enredo que faz o telespectador ficar preso no filme até o final, esperando que tudo se resolva.

     Capa do filme                   
                                                                                                                 Davi Marques 

sábado, 4 de junho de 2016

Resenha crítica: O Menino do Pijama Listrado

        “O menino do pijama listrado” é um filme do gênero drama, que foi lançado em 12 de dezembro de 2008, com direção de Mark Herman e baseado no livro de John Boyne. É um drama fabuloso sobre a amizade entre duas crianças, Bruno (Asa Butterfield) e Shmuel (Jack Scanlon), de mundo opostos, durante a Segunda Guerra Mundial e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.
        O filme se passa em 1940 e conta a história de Bruno, que é um menino de oito anos, filho de um oficial nazista que assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber nada sobre o Holocausto e a solução final aos judeus, ele deixa Berlim e se muda com os pais, a irmã Gretel de 12 anos e sua babá Maria para um lugar “isolado”, no campo, devido a uma promoção de seu pai.
         Logo que chega à nova casa, pela janela de seu quarto, consegue avistar uma grande fazenda, onde adultos e crianças passam o dia todo vestidos com pijamas listrados. Essa fazenda passa a ser a possibilidade que ele tem de mudar a rotina solitária do lugar, que não tem nada para fazer e arranjar alguém para brincar, porém ele era proibido de ir neste lugar onde as pessoas usam o “pijama listrado”.
        Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba conhecendo Shmuel, um garoto da mesma idade, que vive usando um pijama listrado e está sempre do outro lado da cerca, ou seja, eles vivem em “mundos” diferentes.
        Durante o filme, Bruno começa a aprender sobre a ameaça que os judeus “representam”. Como são “destruidores e um mal para a nação”.
         Um dia, Bruno conta para Shmuel que queria ser explorador, e o garoto judeu pede ao amigo para poder ajudar a encontrar seu pai, que havia sumido. Bruno então decide ajudar. Shmuel levou para ele um pijama como o dele e o das outras pessoas que moravam lá, Bruno o vestiu e passou embaixo da cerca, podendo assim, estar do mesmo lado de Shmuel. Era para ser uma exploração rápida, pois Bruno teria que voltar para casa ao escurecer, mas não foi bem isso o que aconteceu...
        O filme nos traz reflexões sobre o comportamento da sociedade. Além da mensagem da bonita amizade entre os dois meninos, nos mostra o alto preço que a sociedade paga por ser preconceituosa.
         É um filme muito bom e interessante, porém bem triste e que demonstra a realidade dos campos de concentração da época da Segunda Guerra Mundial, ou seja, a realidade do povo judeu e o que eles passavam.
         O começo da história não é muito interessante... Mas com o decorrer da história tudo muda de um momento para o outro, e você se vê doido para saber o final da amizade entre os dois meninos.
         Apesar de triste, é um filme muito bonito e interessante, que recomendo para todos, pois ele mostra um dos períodos mais importantes da História.


Nasa captura imagens impressionantes de explosão solar


Esse artigo foi publicado na revista Scientific American, na edição de 31 de março de 2015, pelo astrônomo Caleb Scharf. O artigo aborda a explosão solar que aconteceu em 11 de março de 2015 no sol nossa estrela mais próxima grande, poderosa, e um pouco problemática. 

Tudo começou no dia 11 de março 2015, quando o sol proporcionou uma grande explosão solar de classe x. Foram lançados partículas de energia na nossa ionosfera, desligando alguns rádios por pouco tempo.

Por vivermos perto do sol em distância galáxia - são apenas 150 milhões de quilômetros -, as autoridades devem ficar em alerta a uma eventual explosão de proporções maiores, que pode acarretar muitos problemas.

É fácil ignorar esse fato, já que o Sol está apenas na metade de sua longa jornada de conversão de prótons em núcleos de hélio nas profundezas de seu interior. Apesar de tudo, a explosão foi bem tranquila, foi captada pelo observatório de dinâmica, da NASA, estacionado em sua órbita geossíncrona. 

A Nasa capturou imagens impressionantes da explosão na extremidade ultravioleta do espectro magnético. Para colocar as coisas em perspectiva, a primeira imagem (combinando duas bandas espectrais a 171 e 131 Angstroms) mostra a escala da Terra em relação ao Sol. A origem da explosão é o brilho branco-azulado. Esse é um evento X2.2 , bem grande.

O Artigo é muito interessante, e pode ser lidos por todos, basta ter interesse. Pois relata algo de pouco interesse público, que quase não vemos em jornais televisivos. Ao meu ponto de vista o artigo apresentou uma falta de aprofundamento, fazendo com que pessoas leigas no assunto tenham um maior entendimento.


Victor - 2º ano

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Resenha crítica: Breaking Bad

  Breaking Bad ou “A Química do Mal” começou no dia 20 de janeiro de 2008 e se passa em Albuquerque (Novo México). A série foi transmitida originalmente pela AMC, depois foi vendida para outras empresas privadas, como a TV Record e Netflix, onde é transmitida até hoje.

  A série foi escrita por Vince Gillian, e ganhou vários prêmios como, melhor série dramática de 2013 (ano de encerramento do seriado) e melhor drama episódico.

 O enredo de Breaking Bad conta a história de Walter White (Bryan Cranston),um professor de química que descobriu ter câncer terminal nos pulmões, e que sua doença vinha piorando com o tempo. Então, Walt encontra seu ex aluno Jesse Pinkman (Aaron Paul), um traficante da cidade para fabricar metanfetamina e deixar dinheiro para sua mulher e seu filho Walter Jr (RJ Mitte), que sofria de paralisia cerebral.

 O seriado Breaking Bad é uma série muito envolvente, que faz o espectador se odiar ou se apaixonar pelos personagens muito facilmente por terem características únicas e muito fortes. Comigo não foi diferente, pois Breaking Bad é a melhor série de drama/ação que eu já vi, porque apresenta uma história muito real e que poderia facilmente ocorrer na vida real.

 Indico a série para pessoas que gostam de séries viciantes e estejam afim de passar apertos junto com os personagens.
                                                                                                                                                                                                                                              Otávio Lopes

Resenha Crítica: Medicamentos Pediátricos mais seguros

A revista Scientific American publicou na edição de outubro de 2012 o artigo “Medicamentos Pediátricos mais seguros”, o qual foi escrito por vários autores cujos nomes não foram apresentados e também encontra disponível em http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/medicamentos_pediatricos_mais_seguros.html. Esse texto científico abordou a falta de segurança de muitos medicamentos pediátricos nos Estados Unidos e a maneira que esse fato sofreu mudanças devido uma lei.
Metade dos remédios receitados para pessoas menores de idade não passaram pelos exames necessários para a verificação dos efeitos colaterais e isso acaba colocando pacientes em situações de risco, podendo provocar, com o passar do tempo, complicações em suas saúdes. Além disso, a falta de medicação específica faz com que o médico muitas vezes apenas reduza a dose do medicamento, o que afeta o desenvolvimento de alguns órgãos do jovem e torna necessário uma maior dosagem da droga para que se tenha o efeito desejado. O descaso das indústrias farmacêuticas com os remédios destinados as crianças é por causa da inviabilidade comercial, já que a empresa tem grandes gastos com os estudos, dificuldade em encontrar voluntários e os consumidores desses produtos infantis corresponderem a uma parcela pequena dos usuários se comparado ao mercado dos itens destinados a adultos.
A lei “Safety and Innovation Act” da FDA (Food and Drug Administration) provocou uma mudança no mercado farmacêutico, solicitando e incentivando mais transparência de informações, pesquisas e desenvolvimento de remédios pediátricos. Mas, essa legislação apresentas falhas relacionadas à ausência de testes e documentação de inúmeros fármacos utilizados por crianças com câncer e também pela falta de conhecimento sobre os efeitos colaterais provocados pelos medicamentos pediátricos a  longo prazo.
A segurança dos medicamentos pediátricos é uma questão atual e de grande relevância, que já teve progressos com a legislação “Safety and Innovation Act”, entretanto, ainda existem falhas na lei e muitos remédios não são corretamente avaliados, por isso é necessário que esse tema continue sendo discutido para que novos avanços ocorram e as pessoas tenham acesso a um sistema de saúde com mais qualidade.
O gráfico mostra o faturamento em 2014 das maiores farmacêuticas do Brasil. Em 2015, a Anvisa interditou parte da fábrica da EMS devido a produção dos medicamentos não estarem sendo realizadas em condições adequadas.

domingo, 29 de maio de 2016

Resenha Crítica: Exposição à poluição do ar pode aumentar risco de doença cardíaca


Foi publicado em maio de 2016, na revista Scientific American e no site http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/exposicao_a_poluicao_do_ar_pode_aumentar_risco_de_doenca_cardiaca.html um artigo científico escrito pela Endocrine Society ( sociedade UK- BASE que representa uma comunidade global de cientistas, médicos e enfermeiros que atuam com hormônios) onde foi exposta a pesquisa feita pela organização referente aos riscos cardiovasculares a que são expostas pessoas que moram em áreas com alto índice de poluição. O texto é direcionado a um amplo público alvo por ser de fácil compreensão e bem descritivo, servindo como aviso para milhões de pessoas que vivem em áreas industriais e de grande movimento automotivo, onde os índices de poluição são muito altos.
Poluição na China
"Embora a poluição do ar esteja ligada às mudanças relativamente pequenas nos fatores de risco cardiometabólicos, uma exposição de caráter contínuo e o número de pessoas afetadas nos dão razões para preocupação, ” disse o autor sênior do estudo, Victor Novack. Distúrbios lipídicos e cardiovasculares são a principal causa de mortes nos Estados Unidos, de acordo com dados da sociedade médica Endocrine Society. Em 2011, o custo total das doenças cardiovasculares no país foi de US$ 320 bilhões, sendo os Estados Unidos o segundo maior poluente do mundo, perdendo apenas para a China.
Examinou-se os efeitos da exposição à poluição do ar em 73.117 adultos que vivem no sudeste de Israel, onde os níveis de partículas podem intensificar-se graças a sua localização no cinturão global de poeira e mais uma vez a tecnologia estava a favor da ciência, foram usadas informações de satélites sobre a incidência de luz solar sobre a superfície de Israel, para medir o quão era a quantidade de partículas que se encontravam no ar.
Os pesquisadores analisaram os resultados de mais de 600.000 amostras de sangue colhidas dos indivíduos estudados, e constataram que os indivíduos com maior exposição à níveis acima da média de partículas do ar nos três meses possuíam maiores riscos de adquirir doenças cardiovasculares que indivíduos expostos a menos poluição. Também se constatou que o alto índice de poluição tinha como consequência, o aumento da glicose no sangue, colesterol do tipo LDL e triglicérides. Também foram detectados menores níveis de HDL, o chamado colesterol “bom”.
Com as pesquisas experimentais realizadas com indivíduos expostos a ambientes, com altos índices de poluição durante sete dias, foram encontradas somente pequenas alterações nos exames sanguíneos, mas foi descoberto que as exposições cumulativas de três meses poderiam trazer riscos para doenças cardiovasculares, como diz a autora principal da pesquisa, Maayan Yitshak Sade, “Nós achamos uma associação entre exposição à poluição do ar por um período de duração média e mudanças não desejáveis no colesterol, Isso sugere que exposição cumulativa à poluição do ar ao longo de uma vida pode levar a riscos elevados para doença cardiovascular.”

Três meses podem parecer banais para um indivíduo que morou a vida toda em regiões próximas aos polos industriais da China, Estados Unidos, Brasil sendo exposto a poluição todos os dias e se tornando vítima de doenças até mesmo fatais, como câncer, problemas cardiovasculares ou problemas respiratórios. O artigo remete a uma pesquisa muito interessante e inovadora, que mexe com a curiosidade do leitor e os ajuda a criarem uma maior consciência de que a alta poluição traz enormes riscos à saúde, devendo ser tratada com máximo cuidado por todo mundo. Por ser um artigo científico e se encontrar em uma revista de grande renome, deveriam ter sido fornecidos maiores informações sobre como a poluição influencia no agravamento de doenças cardiovasculares, contendo informações mais especificas.

domingo, 15 de maio de 2016

Resenha crítica: O estudante

         O estudante é uma obra lançada em 1975, e conta a história de 2 irmãos Renato e Roberto. Eles são de uma rica família paulista os Lopes Mascarenhas, o livro surgiu através de um desabafo de Roberto após perder seu irmão para as drogas, e acabou se tornando uma arma na época contra os tóxicos já que mostrou todo o mal que eles podem causar.
      Renato e Roberto entraram na escola juntos, eram ótimos alunos principalmente Renato que sempre ganhava medalha de ouro, e eram os preferidos da escola, porque além de respeitar os professores estavam sempre se preocupando com pessoas com a classe social mais baixa.
      A preocupação era tanta que eles criaram uma associação chamada “Eu sou seu amigo” que visava ajudar a vida das pessoas, com a ajuda dos outros estudantes do colégio Rio Negro, eles conseguiram pagar cursos profissionalizantes, criaram um posto de abastecimento para a região, e ainda ajudaram a procurarem emprego.
       Ate que certo dia um dos estudantes do colégio ofereceu um comprimido para Renato dizendo que ajudaria na dor de cabeça que ele estava sentindo, e aquilo na verdade era toxico e ele acabou viciado. O vicio tomou conta de Renato e mesmo com toda ajuda oferecida ele piorava a cada dia, ate que se tornou tao grande que ele tentou matar Roberto e para que tal ato não ocorresse seu pai Rubens Mascarenhas acabou reagindo e o matando.
       Adelaide Carraro sempre aborda temas relacionados com as drogas em suas obras como em “Meu professor meu herói”,e nas edições seguintes do “Estudante” que ainda possui mais 2 livros. Já li e reli o livro várias vezes e até agora não consigo enxergar pontos negativos, a forma como ela é contada e a história em si, te emociona e te leva a sentir tudo aquilo que eles passaram, e assim consegue alertar e mostrar todo a destruição que a droga causa na vida de uma pessoa. 
        Super recomendo para quem procura um livro legal e não consegue se prender a nenhum, você vai se divertir e ainda aprender.



Jullia Massensini

sábado, 14 de maio de 2016

Resenha Crítica: Efeito Borboleta.



O filme “Efeito Borboleta” é um filme estadunidense de ficção cientifica lançado em 2004, escrito e dirigido por Eric Bress e J. Marckye Gruber e estrelado por Ashton Kutcher e Amy Smart. Este filme foi nomeado o melhor filme de ficção cientifica no Saturn Awards, já que promove várias reflexões no público a cerca de questões éticas.


Ashton Kutcher interpreta Evan, um jovem rapaz que se encontra em uma constante luta para esquecer os fatos de seu passado. Para isto, ele tem o hábito de voltar ao passado através da leitura de seus diários e assim tenta consertar seus antigos problemas. Porém, a cada mudança gera uma consequência em seu presente, criando novos problemas.


Evan viveu praticamente a sua infância com seus amigos lenny, Tommy e Kayleigh que viria a se tornar o grande amor de sua vida e a razão que o incentiva a realizar as viagens no tempo. Kayleigh quando pequena sofria abusos sexuais do próprio pai, e isto se torna o motivo para que Evan volte ao passado.


No decorrer da história, a cada escolha de Evan, Kayleigh tem um futuro diferente, que vai desde uma prostituta infeliz a uma garota universitária e realizada. Porém, como a cada ação, corresponde uma reação, para sua namorada ficar bem, outras pessoas sofrem as consequências da vida, isto ocorre com o irmão da moça (Tony), com alguns amigos do casal, com a mãe de Evan e até mesmo com ele próprio.


Quando se vê em meio a situações de extremo horror, sem os braços, a mãe com câncer tenta convencer Evan de que não se deve mudar o destino, que certas coisas precisam seguir seu curso natural. Assim, ele decide que o melhor é se afastar de Kaylegh para que todos os personagens consigam manter uma vida boa.


O filme é muito interessante, pois nos faz pensar sobre assuntos e teorias nas quais muitas pessoas podem até já ter notado, mas nunca tiveram tempo para parar e pensar sobre o assunto, as diversas histórias parecem não ter um final, chegam ao limite da paciência, porém explicam que cada um de nós é dono do seu próprio destino e as atitudes que tomamos e os caminhos que escolhemos hoje terão um resultado num futuro próximo ou distante, independente do poder de voltar ou não e de concertar erros.






Link do filme: https://www.youtube.com/watch?v=VnTBRt9b_aA.

Resenha crítica: Um sonho Possível


   Um sonho possível é um filme estadunidense que foi lançado em 2009, dirigido por John Lee, com o enredo baseado no livro “The Blind Side”: Evolution of a Game de Michael Lewis. Um sonho possível é do gênero drama, estrelado por Sandra Bullock, que fez o papel de “Leigh Anne”, esse papel lhe rendeu uma estatueta do Oscar. Esse filme rendeu uma receita aproximadamente de 300.000.000 milhões de dólares.

   O enredo do filme baseia-se em uma história real, a história de Michael Oher. Um jovem, filho de uma dependente química, que foi tirado da mãe quando tinha apenas 8 anos, e a partir desse acontecimento começou a morar na rua, e passar dificuldades, fome, frio e ter apenas a roupa do corpo. Mesmo passando grandes dificuldades, Michael que tem um grande dom esportivo, consegue bolsa em um ótimo colégio. Assim Michael passa a dormir no ginásio do colégio.

  A história de Michael muda, quando a família de Leigh Anne encontra-lo em um dia chuvoso indo para o ginásio, e resolvem levá-lo para casa. Lá ele é acolhido como se fosse da família, dão-lhe roupas, um quarto, comida e tornam-se tutores de Michael, além de dar um grande incentivo nos estudos e no esporte para ele.

  As notas de Michael sobem, assim ele consegue índice para jogar no time de futebol americano do colégio. Michael toma gosto pelo esporte e se torna cada vez melhor, assim ele ganha bolsa de várias universidades para estudar e jogar em seus times. Como ele só pode optar por uma universidade, ele acaba optando pela universidade do Mississipi onde seus tutores estudaram.

  Esse filme é uma grande produção, pois traz uma bela história de vida e superação. Ensina-nos que mesmo estando no fundo do posso, nos podemos vencer na vida e nos tornar alguém, mesmo que a vida seja difícil e dura. A história de Michael é igual de várias pessoas no mundo, que assim como ele conseguiram superar momentos ruins. A minha conclusão é que mesmo o dia de hoje estando ruim, nós devemos procurar melhorar o dia de amanhã.


                                                                                   Matheus Souza

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Resenha crítica: Prison Break

               Prison Break é uma série de TV americana que foi transmitida pela Fox de 2005 a 2009.

         O enredo gira em torno de um homem,  Lincoln Burrows, que foi preso e condenado a morte acusado de um assassinato que não cometeu. Inconformado, Michael Scofield, seu irmão e engenheiro estrutural, monta um plano de fuga. Tatua a planta da prisão de Fox River, local onde Lincoln está preso, e assalta um banco a fim de ser levado para a mesma prisão.

      Dentro de Fox River, Michael faz várias amizades e inimizades, além de viver um romance com a doutora Sara Tancredi. Com sua grande genialidade e ajuda de seus comparças, consegue construir um rota de fuga da prisão, levando Lincoln. Após a fuga, eles são entitulados como os maiores fugitivos, através de fotos espalhadas em todas as mídias do país, procurados inclusive pela a FBI.


       A série é muito tensa, e, de episódio para episódio cria-se mais suspenses, e isso deixa os espectadores com mais curiosidade e vontade de não parar de assistir a série. Prison Break também nos mostra que a vida é repleta de decisões difíceis, e temos que ter sabedoria para escolher a melhor opção.


Igor Variz

Resenha critica: Gênios também precisam de ajuda.

    O artigo “Gênios também precisam de ajuda” foi publicado na revista Scientific American Brasil, edição 166 em Março de 2016 por Nathan Myhrvold, cientista chefe da Microsoft. Esse artigo fala sobre a importância dos investimentos públicos em ciência básica para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Capa revista Scientific American Brasil 
     Com a comemoração do centésimo aniversário da publicação da teoria da relatividade de Einstein, muitos cientistas pararam para refletir sobre esta extraordinária genialidade em comparação aos nossos avanços científicos atuais. Alguns escritores alegam que o governo tem inibido a evolução natural da ciência e da invenção, com gastos exagerados em ciência básica, aquela voltada para a aquisição de novos conhecimentos, e acreditam que o governo deveria deixar que empresas financiassem a pesquisa de que necessitam.
       Esses argumentos, porém,são completamente equivocados, se o governo deixasse ao setor privado o financiamento da pesquisa básica, a maior parte da ciência sofreria uma paralisação. Isso porque pesquisa pura rende prestigio e benefícios intelectuais e não lucros, como exemplo, o trabalho de bóson Higgs com a descoberta de um buraco negro no centro da Via Láctea. Mesmo nos campos da ciência aplicada, como dos materiais e ciências da computação, as empresas hoje entendem que pesquisas básicas são formas de caridade, e por isso tendem a não investir, priorizado portanto,  apenas invenções lucrativas como aparelhos eletrônicos.  
      Gênios como Einstein são poucos e raros. Mas não precisaríamos esperar por novos gênios se os países investissem mais e melhor em educação básica voltada para a pesquisa e estimulassem os pesquisadores a partilhar suas descobertas em troca de uma oportunidade de glória e riqueza.
       O artigo apresenta um tema interessante, porém houve uma falta de aprofundamento no assunto o que dificulta o entendimento, exigindo do leitor conhecimentos  prévios para melhor compreensão.  Contudo, é um assunto relevante pois  muitas pessoas se tivessem o adequado financiamento de suas pesquisas seriam capazes de realizar grandes descobertas como Einstein, promovendo a evolução do conhecimento, da pesquisa. 
Pesquisa Básica