quinta-feira, 31 de julho de 2014

O outro lado da moeda

A segunda guerra mundial ocorreu como uma revanche feita pela Alemanha após ter perdido a primeira guerra e recebido um castigo humilhante, o tratado de Versalhes. É nesse período da história que com objetivo de defender seu país reconquistando sua honra surge um personagem importantíssimo para a história, Adolf Hitler.  Ao ouvir falar desse homem, a maioria da população lembra de sua frieza, crueldade, e dos milhares de judeus mortos pelas suas ordens. Muitos nem sequer sabem que sem os avanços trazidos pelo Fuhrer provavelmente não conheceríamos técnicas que salvam vidas como o transplante e amputação.
É inegável que a destruição causada por Hitler foi injusta, absurda e triste, mas é também indiscutível que ele foi um dos maiores gênios da humanidade. Seus atos foram praticados para o bem dele e da “raça superior”, e mesmo assim trouxeram benefícios para todo tipo de gente no presente. Se ele houvesse se dedicado a toda humanidade, talvez viveríamos de uma forma mais segura, com menos riscos de morte em hospitais e teríamos curas de doenças devastadoras. Mas não se sabe, esse não foi o seu objetivo.
Hitler conquistou sua popularidade na Alemanha com punho forte, mostrando confiança no que dizia e certeza de que conseguiriam chegar ao terceiro reich. Os dons de oratória e liderança dele conquistaram a população, reinstaurando o patriotismo no país. Após conquistar a confiança do povo, Hitler usou isso a seu favor convencendo-os de seus ideais. Sua mais importante estratégia foi levantar o ego dos seus seguidores, fez com que eles se sentissem superiores aos outros, colocou a raça ariana em primeiro lugar. Muitos consideram lavagem cerebral, eu enxergo isso como uma estratégia inteligentíssima que alcançou seu objetivo.

A confiança de Hitler em seu país, no exército e na nação era muito alta, assim como o desprezo pelos semitas ou outras raças consideradas inferiores. Por isso, muito do que ele fazia em benefício dos arianos era decorrente do sofrimento das outras raças, como os testes de medicamentos que eram feitos em judeus com objetivo de corrigir as imperfeições dos soldados arianos na guerra. É importante ressaltar que Hitler não diferenciava a raça ariana das demais pelas características físicas, como os olhos e cabelos claros, mas sim pela origem germânica que era considerada por ele de inteligência superior. O antissemitismo não foi algo pregado por Hitler, fazia parte da cultura alemã havia algum tempo devido ao alto número de imigração de judeus para Alemanha e muitas vezes a escravização de nativos.

Hitler não pode ser considerado inocente, apesar das consequências positivas vindas do nazismo, mas deve ser apresentado de uma forma mais humana do que é atualmente nos livros de História, sites de pesquisa ou outros meios de informação. Hitler fez o mal como uma forma de defender sua nação, ele foi um excelente estrategista e melhorou a Alemanha em vários aspectos, tanto que, para grande parte dos alemães, o nazismo é considerado um ponto positivo.
 Depoimento de uma pessoa próxima a Hitler, que o mostra mais pacífico do que conhecemos
Diário do braço direito de Hitler

quarta-feira, 30 de julho de 2014

“Mi deber es vivir, morir, vivir”


  "Meu dever é para viver, para morrer, para viver" dizia Pablo Neruda

    Já se passaram 110 anos da morte do tão famoso escritor Neftalí Ricardo Reyes Basoalto, nome não muito familiar aos olhares de muitos leitores, mas esse foi o nome dado a Pablo Neruda ao nascer, no dia 12 de julho de 1904 no Chile, e alterado, na adolescência, para o atual nome dessa figura tão popular. Autor do renomado livro de poesias ( sua primeira publicação, à 90 anos atrás ),Vinte poemas de amor e uma canção desesperada, o escritor é conhecido pelo romance de suas obras. Formado em pedagogia pela Universidade do Chile, Neruda pendulou entre o meio literário e a política. Tendo sido nomeado cônsul na Birmânia com 23 anos, foi com 41, após a eclosão da guerra, que se inseriu de maneira presencial na política, sendo nomeado senador.
    Segundo Vinícius de Melo Justo, mestrando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo, por Pabo Neruda ter um certo poder político e ser um mestre da literatura, poderia a vir ser comparado com a dissertação “Do mito à política: um estudo de Canto general de Pablo Neruda”, com nomes como Brecht, Maiakóvski e Federico Garcia Lorca. O escritor estava sempre se empenhando em suas obras, as quais, muitas, se caracterizavam por uma notável força de criação verbal, quase verborrágica , e, em 1971 ganhou o premio Nobel de literatura.
    Autor de intensas obras como Cem sonetos de amor (1959), Canto geral (1950) e os três volumes de Residência na terra (1925-1931), o poeta morreu aos 69 anos, em 1973.Sua morte foi muito questionada pois, apesar de possuir câncer na próstata,seu motorista no ano passado, alegava que agentes ligados ao recém-nascido governo ditatorial de Augusto Pinochet o teriam envenenado.Mas foram realizadas na Espanha e nos Estados Unidos várias pesquisas e foi comprovado que no seu copo não havia nenhum tipo de substancia venenosa.
    "Influenciou praticamente toda a poesia em língua espanhola – tanto aqueles que o reverenciavam quanto seus detratores. Entretanto, no Brasil, boa parte de sua obra ainda está por ser descoberta, embora praticamente tudo esteja traduzido" afirma Justos.Uma coletânea de 20 poemas inéditos, recém-descobertos em caixas com manuscritos do escritor, está prevista para ser publicada na América Latina até o final de 2014.

Vinicius de Melo Justo foi entrevistado pela revista CULT e relatou sobre a importância do Chileno, tanto na política quanto na literatura.


domingo, 27 de julho de 2014

Em busca da perfeição

A bulimia e a anorexia são duas doenças que se encontram cada vez mais presentes em nossa sociedade, a busca pelo corpo perfeito tem se tornado cada vez mais comum na atualidade, para se sentir “encaixada” na sociedade muitas pessoas, principalmente adolescentes, são levadas a desenvolver tais distúrbios, acredito que a mídia seja a que mais influencia nesse processo, a imagem do que seria o padrão de beleza perfeito é divulgada todos os dias em todos os meios de comunicação, apesar de muito se falar em aceitar e conviver com as diferenças, mesmo que sem querer essa ideia de perfeição e beleza é introduzida nas pessoas.
Muitas vezes o que leva uma pessoa a desenvolver um quadro de bulimia são fatores como: pressão social e familiar, predisposição genética e uma grande valorização do corpo magro e perfeito como ideal máximo de beleza, e apesar de terem algumas diferenças, os fatores que desencadeiam a anorexia são os mesmo citados acima.

Em pessoas que apresentam a bulimia não é a magreza que chama a atenção (muitas vezes são em mulheres com corpos esculturais), mas sim, a forma obsessiva de cuidar do corpo. A pessoa segue uma dieta rigorosa, e quando ingerem grades quantidades de alimentos, escondido na maior parte das vezes, para que consigam evitar o ganho de peso, fazem uso de laxantes e diuréticos, induzem o vomito, praticam atividades físicas de forma exaustiva, além de fazerem um jejum prolongado.  Além disso, a distorção da autoimagem e baixa autoestima podem levar a problemas emocionais, como depressão, ou fisiológicos como destruição do esmalte dos dentes, inflamação na garganta, sangramentos, problemas gastrintestinais, arritmias cardíacas, desidratação, queda de cabelo, entre outros.
Já nos anoréxicos a magreza exagerada é um fator presente, porém essas pessoas ao se olharem no espelho tem uma imagem distorcida do próprio corpo, e o medo de engordar cada vez mais leva essas pessoas a cometerem as mesmas ‘’loucuras’’ que os bulímicos. A anorexia faz com a pessoa tenha uma preocupação exagerada com o valor calórico de cada alimento, uma perda drástica de peso, queda de cabelo, enfraquecimento das unhas, além de depressão, síndrome do pânico e comportamentos obsessivo-compulsivos.

Apesar de muitas vezes esses distúrbios serem diretamente associados a mulheres, o numero de homens sofrendo com esses problemas tem aumentado consideravelmente nos últimos tempos.


sábado, 26 de julho de 2014


Homens bombas

Os Kamikazes foram designados, os pilotos suicidas do Japão durante a Segunda Guerra mundial. Eles eram convocados para prestar serviços ao Imperador, alguns se voluntariavam outros não. Veja a reportagem completa no site: clique aqui.
                             

Tudo começou em 1944 quando alguns aviões do Japão foram atacar um navio americano, e pelo rádio o tenente Yukio Seki deu a ordem de eles se atiraram contra o navio, cometendo suicídio, mas tudo para ajudar seu Imperador, ele disse que era: “Melhor morrer que viver como um covarde”.
Os primeiros homens a suicidarem ganharam placas comemorativas, as quais os retratavam como semideuses, os outros kamikazes que os seguiram durante o período de guerras também receberam este tipo de homenagem. A impressa americana foi proibida de publicar qualquer coisa sobre os kamikazes, mas em 1945, eles mostraram para todos a imagem de pilotos fanáticos por seu Imperador, foram eles que criaram a expressão kamikazes, pois no Japão eles utilizavam outro nome, e adotaram o nome que os EUA deram a eles.
A maioria dos kamikazes eram formados por estudantes que eram retirados das salas de aula para poderem servir ao exército.  Muitos desses estudantes não queriam virar kamikazes mas eles eram obrigados, outros se voluntariavam sem questionar nada.

O treinamento era brutal, eles apanhavam por qualquer motivo, por não saberem recitar o Decreto Imperial ao Soldado, por inveja ou para formar seu caráter. Os soldados escreviam em diários, em muitos deles, eles citam que não cometiam o suicídio e sim que eram assassinados pois eram obrigados a fazer aquele serviço, alguns dizem que faziam aquilo pelo seu Imperador, e há relatos de um soldado que fez aquilo pois não queria que os soldados americanos ganhassem a guerra e que aproveitassem de sua mulher.


Os pilotos eram treinados para que no momento que fossem convocados para o grande dia de suas vidas não fizessem nada de errado. Eles recebiam instruções para que não fechassem os olhos no momento do mergulho no navio para não errar o alvo, e também usavam um capacete, pois suas aeronaves eram abertas, então os capacetes serviam de proteção contra o frio e o vento. Muitos não acertavam o alvo, ou eram impedidos de terminar a sua missão antes de chegar perto dos navios.
Depois de suas mortes as famílias recebiam uma caixa com o nome do soldado sem nenhum resto mortal, pois não tinha como achar os corpos.
A intensidade das ações kamikazes diminuíram, eles estavam se preparando para um ataque dos EUA que não aconteceu. Os Estados Unidos, Grã-Bretanha e China criaram a Declaração de Potsdam que ameaçava o Japão.
O Japão sofreu ataques com bombas atômicas contra Hiroshima e Nagasaki, o que fez com que o Imperador anunciasse a rendição. Depois disso o comandante da operação kamikaze cometeu seppuku (suicídio).
Pude perceber que esses soldados se voluntariavam, outros eram obrigados. Eles diziam que era para ajudar seu Imperador, desde pequenos já ouviam que deveriam ser fieis, portanto os verdadeiros culpados desse massacre não foram os soldados mas sim as pessoas que os treinavam, que os obrigavam a fazer tudo aquilo.

Podemos ver registros de ações parecidas com as dos kamikazes atualmente em ataques terroristas com homens bombas, que são influenciados pela ideologia que seguem.
                                                 

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Consumismo excessivo

  A sociedade atual sofre de um grande problema que pode se tornar uma doença, o consumismo se torna uma doença quando a pessoa não consegue se controlar é acabam comprando coisas repetidas ou sem alguma utilidade para ela só por causa do preço ou desejo de possuir. Clique aqui para ler uma matéria sobre o consumismo como doença, geralmente pessoas que não sabem muito bem como administrar seu dinheiro tem maior chances de desenvolver esse problema, já que o comercio atualmente sabe como atrair a população junto com o auxilio das propagandas na mídia que influenciam bastante nas pessoas.

  Como vivemos em uma sociedade capitalista existe a necessidade de consumir produtos, mas assim como foi dito acima chega um momento que o individuo fica obcecado por consumir e acabam tornando isso uma doença que pode gerar mais problemas como endividamentos e vícios em outras coisas, um exemplo seria os jogos de azar, o que tem se falado recentemente é o consumo excessivo infantil, ou seja, crianças e adolescentes muitas vezes influenciado pela propagandas na televisão ou na internet compram impulsivamente produtos eletrônicos e não eletrônicos como por exemplo brinquedos ou celulares com múltiplas funcionalidades.
  Eu penso que todos nós deveríamos sempre nos fazer a seguinte pergunta antes de fazer qualquer compra, precisamos realmente desse objeto?Qual a finalidade dele para mim?.Sempre temos que lembrar que não podemos comprar felicidade ou afeto, só podemos comprar coisas que nos dão a sensação de sermos feliz ou amados.


Fontes:
     

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Entendendo melhor o bullying

   As brincadeirinhas de mau gosto de antigamente, hoje denominadas bullying, podem significar ações muito serias. Esse é um fenômeno muito comum atualmente, principalmente entre adolescentes, que significa formas de agressões intencionais, que causam humilhação, angústia e segregação ao outro. Cada vez mais são relatadas notícias sobre o assunto, o numero de denuncias estão aumentando exorbitantemente. Esse simples conceito, bullying está sendo o desencadeador de diversos problemas psicológicos e até mesmo suicídios.
    Crianças e adolescentes são instigados a consumir produtos e marcas que têm por objetivo qualificá-los. Neste contexto, um simples tênis pode se transformar em passaporte para o time dos incluídos, ou a ausência dele te faz merecedor de piadas e violência. Com a globalização, incremento de novas tecnologias no mercado, consumismo, a sociedade tem se tornado cada vez mais opressora, principalmente por causa da mídia, que está sempre impondo padrões. Pessoas que estão ‘’fora de moda’’, ou seja, que não correspondem ao ‘’padrão’’ da sociedade são os principais alvos do bullying, pois já que não correspondem a tal ‘moda’ são motivo para riso. Desde os tempos remotos, o individuo que não se ‘’encaixa’’ na sociedade é discriminado. Mas hoje em dia, essa discriminação está tomando proporções maiores, fazendo com que a vitima seja muito afetada.
    Para o sociólogo Zygmunt Bauman criamos um espaço em que se convencionou associar a aquisição de mercadorias e bens de consumo a status e felicidade. Nossas necessidades, cada vez em maior número e cada vez mais necessárias, pelo menos no que se convencionou como necessidades ‘basicas’, condicionam a um determinado padrão de vida, que passa a diferenciar as pessoas pelo que elas tem, pelo que elas usam      É um exemplo disso, a menina de doze anos que sofreu agressões físicas, já que de acordo com as agressoras é gorda. (http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2013/09/menina-sofre-bullying-e-apanha-na-saida-da-escola-em-piracicaba-sp.html) O peso da criança foi motivo pra tamanha crueldade. A sociedade jovem, revolucionária, semeadores do futuro, com níveis de escolarização, que tanto falam tem se mostrado em grande parte pessoas sem informação e educação, certo não é apenas indenizar a vitima, mas também achar um modo com que o agressor aprenda, reflita sobre seu ato.
     Uma grande dificuldade, é o individuo saber lidar com esses tipos de agressões. Pelo fato de os seres humanos serem tão sensíveis, movidos pela emoção, muitas vezes não estão preparados psicologicamente para serem agredidos verbalmente e muito menos fisicamente, então a primeira reação é se sentir inferior aos outros, começar a ver um defeito que não tem, se sentir envergonhado. É difícil apresentar soluções para reagir ao bullying, mas antes de tudo é preciso pensar no famoso ‘’quem sou eu?’’ e perceber que essa é a sua vida, e ninguém é melhor que ninguém.

Video recomendado: http://www.youtube.com/watch?v=gAEi6TgDF3A ( erros ortográficos devido a tradução)
Fontes: http://www.mundojovem.com.br/artigos/bullying-quando-a-escola-nao-e-um-paraiso

Bruna 1ºano

domingo, 20 de julho de 2014

 
A descoberta astronômica (Stargazin, na BBC), é simplesmente fenomenal. Descobriram que o Sol arremessa em todas as direções 5 bilhões de toneladas de partículas atômicas carregadas. Para a ciência representa um grande passo, pois a centenas de anos nem conheciam o fogo, e agora, podemos presenciar essa grande descoberta. E o que mais impressiona   não são os dados revelados a nós, mas como tais cientistas fizeram para constata-los.
   Esse "bombardeio constante" como retrata o autor ao se referir as partículas carregadas, que poderiam acabar com a Terra, se transforma em um bombardeio de cores como as auroras boreais e austrais. No entanto essa reportagem não aborda apenas esse assunto, relaciona também o planeta Marte, e um assunto muito polemico, "há ou não vida em Marte?". Levando muitos a pensar que exista Ets, e mais uma vez entramos no conflito entre religião e ciência. Se fosse comprovada a existência de ETs, iriam desconsiderar totalmente a existência de Deus, o que nos levaria ao caos.
  Apesar de tantos conflitos considero bom a aquisição de tais conhecimentos, porem me entristece ao pensar que tais pesquisas podem ser motivadas por motivos mesquinhos, como provar que a ciência ou a religião, está certa.

Jane Aparecida dos Santos 2° Ano E.M
Revista Sociologia.
http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/ESSO/Edicoes/45/artigo279556-2.asp

   Atualmente o uso da rede de internet é desenfreado,utilizamo-la para tudo, conversas, compras online, pesquisas escolares, música etc. Nas redes sociais demonstramos nossos interesses e opiniões de forma casual e sem preocupações, mas exatamente por não nos preocuparmos que deixamos passar certas coisas importantes, como os contratos de uso de softwares, nunca os lemos, e por isso muitas informações nossas podem estar sendo usadas, por dois motivos: Preguiça de ler todo o contrato e também por causa da linguagem jurídica utilizada, que é complexa para leigos, ou seja, nos sujeitamos a utilização de nossos dados sem que saibamos.
   Existem empresas responsáveis por coletar informações de usuários e identificarem padrões entre usuários ,para criar um perfil da população, para criar moda, músicas, programas, de acordo com o gosto do público. Os serviços gratuitos não são gratuitos por boa vontade dos criadores, sempre há um motivo oculto, e por descuido nosso, nossas vidas podem ser expostas por qualquer um, em qualquer lugar.
  A crescimento de redes traz muitos benefícios, transmite informação e conhecimento em velocidades nunca vistas antes, mas traz malefícios, a falta de privacidade. Devemos ser cuidadosos ao utilizar os meios, pois criamos um panóptico, onde as empresas são o centro e nossa vidas estão ao redor dele.

Panóptico » Vem de pan-óptico. Trata-se de um termo usado para designar um centro penitenciário ideal concebido por Jeremy Bentham em 1785. Resumidamente, é uma forma de vigilância institucionalizada e física, onde os detentos podem ser vistos o tempo todo por um ponto central de vigia que, ao mesmo tempo, vê ou pode ver todos o tempo todo, ao passo que não permite de maneira nenhuma que os detidos e reclusos se entrevejam entre si. Tal prática demonstrou interferir sensivelmente no próprio comportamento dos detentos observados.

Daniel Fernandes 2° Ano E.M

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Crônica

                         BOMBARDEIO DE ISRAEL MATA CRIANÇAS PALESTINAS

Quatro crianças morreram no 16/07/2014 na cidade de Gaza. Ocorreu um terrível ataque, um bombardeio de Israel na praia de pescadores onde crianças estavam brincando, e foi amplamente documentado, pois jornalistas estrangeiros estavam hospedados ali perto.
                Essas crianças estavam brincando lá, quando o local foi bombardeado. Foram duas bombas, a primeira atacou uma criança que morreu na hora, e a segunda bomba atacou as outras três crianças quando estavam correndo do ataque da primeira bomba. Todas elas eram de uma mesma família e tinham menos de 11 anos.
                Várias imagens do acontecimento foram publicadas em redes sociais, como no Twitter mostrando à fumaça provocada e crianças junto a um adulto correndo.
                Muitos repórteres também publicaram sobre o ataque e todos diziam o mesmo, alguns deles até ajudaram no resgate de duas crianças de 11 e 13 anos e de um adulto de 21 anos, também da mesma família dos meninos mortos.
                Desde 8 de julho Israel realiza essa operação em Gaza, com o objetivo de reduzir a capacidade de grupos de militante Hamas de lançar foguetes contra cidades israelenses, mas após esse ataque que foi considerado por eles um “resultado terrível”, Israel anunciou trégua humanitária unilateral.
                Assim esse acontecimento comprovou como Israel é um país violento, que em seus conflitos sempre atacaram bombas  causando guerras e mortes no mundo,como um modo de proteção ao seu país e também como um meio de domínio.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Heróis: Da infância para as Artes

Quem nunca ouviu falar nos heróis do clube Marvel? No Batman, No Homem de Ferro, No poderoso Thor (Deus do Trovão), no Homem Aranha, entre tantos outros que encantaram uma geração e estão retornando totalmente repaginados pela magia do encanto da era tecnológica, que quase consegue dar vida a esses heróis antigos, mas que continuam cada vez mais atuais.Veja um vídeo sobre os heróis modernos aqui.


Os heróis sempre fizeram parte da nossa história desde à nossa infância, quando os admiramos e sonhamos em ser tornar um, até na velhice, quando os avós são considerados pelos netos verdadeiros heróis. No entanto o termo herói e muita mas antigo do que até os próprios desenhos e filmes que assistimos e que nos ajudaram a criar a imagem do herói sendo uma figura que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica. Do latim heros, “o termo herói designa originalmente o protagonista de uma obra narrativa ou dramática”. Para os Gregos, o herói situa-se na posição intermédia entre os deuses e os homens.O herói tem dimensão semidivina. Veja uma matéria sobre vários heróis da mitologia e cultura grega aqui.


Mexendo com o nosso imaginário do mundo fantástico dos heróis a Revista Gotaz (um projeto editorial idealizado pelo Gotazkaen Estúdio, que trada sobre artes visuais, música, literatura, teatro, cinema, tanto na rua e na galeria, no palco e no porão) fez uma matéria sobre a nova criação do fotógrafo francês Benoy Lapray que criou uma série na qual apresenta imagens de heróis consagrados dos quadrinhos e do cinema em momentos introspectivos, uma vez que sempre que pensamos em heróis pensamos em seres que lutam contra o mal, caos e destruição. No entanto em sua série “The quest for the absolute” nossos heróis aparecem em meio a natureza, longe da canseira diária em meio a solidão. Com isso ele mostra que os defensores do bem também precisam de momentos de reflexão.

Algumas imagens da nova série “The quest for the absolute” do francês Benoy Lapray



Diferente da maneira que sempre os vemos em meio ao caos, luta e destruição

Os heróis tem um papel muito importante em nossas vidas, uma vez que todos nós sonhamos que nas situações difíceis por que passamos na vida, um herói surja de algum lugar da terra para nos livrar daquela situação angustiante. Talvez seja por isso que os heróis continuam fazendo sucesso até hoje, mesmo que tenham sofrido uma repaginação por um computador, a essência do bem que os heróis representam, estará sempre presentes vencendo o mal. A era Marvel pelo visto não se acabará nunca, pois apesar de acharmos o incrível Hulk muito feio, todos nós torcemos por ele, pois sabemos que no fundo ele é um herói.Um herói é tudo o que precisamos agora em um mundo moderno cheio de problemas bem reais.


Assista a um vídeo sobre a influência dos heróis em nossa vida aqui.

Leia a matéria da revista "Gotaz" sobre a nova série do fotógrafo francês Benoy Lapray “The quest for the absolute” aqui.



Referências  Bibliográficas:

http://pt.wiktionary.org/wiki/her%C3%B3i
http://marvel.com
http://seafesp.com.br/site
http://forum.mundofotografico.com.br

Brincar de Deus

           O conhecimento das características genéticas do ser humano e o desenvolvimento da tecnologia cada vez mais constante têm permitido grande avanço na interferência da ciência na vida humana, para o bem ou para o mal desta. Em laboratório, têm sido desenvolvidos métodos para a manipulação dos genes no ser humano como forma de criar indivíduos que venham a desenvolver as características desejadas por seu criador.
Alguns desses métodos são denominados manipulação genética, e são mais conhecidos três tipos da mesma: a realizada em vegetais, em animais e em humanos, sendo a última citada a que mais chamou minha atenção após algumas pesquisas.

A revista eletrônica de jornalismo científico “Com Ciência” disponibilizou um artigo de Alejandra Rotania (mestre em ciências sociais, doutora em engenharia de produção e coordenadora executiva de projetos e programas do Ser Mulher – Centro de Estudos e Ação da Mulher) em 10/02/2006, no qual pude absorver bastante informação sobre essa área da ciência chamada Engenharia Genética e entender certos detalhes e “significados ocultos” (o que consta no próprio nome da matéria). Alejandra nos leva a refletir muito sobre o assunto em suas palavras. Clique aqui para ler o artigo completo.

Conheçamos um pouco sobre a manipulação dos genes em humanos. 
O organismo humano é formado por exorbitante quantia de células, e dentro de cada uma delas existe uma espécie de núcleo contendo um conjunto de cromossomos - que são estruturas de DNA. O DNA contém toda a informação genética do organismo, e cada uma das propriedades dessas informações é representada por uma pequena estrutura denominada gene.

A técnica da Engenharia Genética consiste em realizar uma troca de alguns dos genes de uma cadeia de DNA por novos genes, a partir, claro, de muitos estudos e objetivos traçados. Após tal feito, obtém-se um novo organismo geneticamente modificado, que irá reproduzir as características adquiridas através da manipulação feita.


Essa técnica é considerada um dos temas mais contraditórios no mundo da ciência, e com razão. Os cientistas dizem que a reprodução humana assistida pode trazer grandes vantagens para o homem e sua maneira de viver, já que acreditam que pode esta também ser a solução para problemas genéticos que milhões de pessoas enfrentam diariamente, como calvície hereditária, problemas cardíacos, transtornos mentais, e muitas doenças que deixariam de existir ou seriam muito amenizadas em seus prejuízos como o câncer de mama *clique para ler na página 2 dessa outra revista algumas curiosidades sobre*. Mas há a Igreja Católica e outros críticos que alegam que a engenharia genética pode significar a destruição do ser humano “puro”, e diretamente o interferir de má forma na ética, ou que os riscos trazidos juntamente aos supostos benefícios são grandes demais, por isso não vale a pena correr o risco e o “pecado” de alterar geneticamente a estrutura de um ser vivo.
 Pelo que me parece, os argumentos de ambos os lados são válidos e possuem um equilíbrio. Falando-se de vida humana, com certeza deve se dedicar seriedade e negar qualquer utopia, pois quando o assunto implica perfeição e facilitação do cotidiano das pessoas, é de fato fácil esquecer os riscos, que são consideravelmente grandes, e os problemas a se enfrentar. Talvez o mundo da ciência devesse ganhar total apoio e permissão para adiantar-se ainda mais quanto a essas experiências. Os problemas previsíveis podem ser resolvidos antes que aconteçam, as epidemias podem ser evitadas com cuidadosos procedimentos. Mas a verdade é que não seria tão simples e bom quanto o que aparenta a possibilidade. Há muitas vantagens, assim como desvantagens e incertezas na modificação dos genes, como o elevado custo financeiro, novos e perigosos vírus poderão surgir, poderá dar aos indivíduos menos anos de vida, entre vários outros. Consequências imprevisíveis me levam a temer que a tamanha “ousadia” do homem o leve ao sofrimento, e devido a isso acredito que deve se dedicar muito mais reflexão ao assunto.
As imagens abaixo são de esculturas da australiana Patricia Piccininide, citada por Alejandra Rotania ao final do artigo, que retrata supostos seres transgênicos. "A mostra chama-se “We Are Family”, e traz uma perspectiva pessoal para alguns dos problemas mais difíceis de bio-ética de nosso tempo. Mostra a relação entre o que é “normal” e “mutante”"











Obs.: Há um filme do gênero Ficção Científica chamado Gattaca - Experiência Genética (o qual me fora apresentado por minha professora de biologia) produzido em 1997, que aborda o tema de forma interessante. Recomendo para os interessados.


Referências Bibliográficas: 
bioetica.ufrgs.br
clubedefilosofiaesidm.files.wordpress.com
manipulacaogeneticaeeutanasia.wordpress.com
minhavida.com.br
manipulacaogeneticafilosofia.blogspot.com.br
exceca0aregra.wordpress.com
infoescola.com

Será que é tão ruim assim?

Reportagem selecionada aqui.


Cotas para determinados grupos da população referentes ao ingresso em universidades públicas causam alvoroço desde que foram implantas no Brasil, mais especificamente na Universidade de Brasília (UnB) em 2000.
            Segundo a lei
Nº 12.711, de 29 de Agosto de 2012, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, o preenchimento de vagas pertencentes a universidades públicas levará em conta a reserva de 50% das vagas para alunos de origem escolar pública com renda familiar considerada baixa. Também há uma taxa de vagas que são atribuídas à questão racial, ou seja, quem declarar-se preto, pardo ou indígena nascido no Brasil, terá direito a cota para o ingresso na instituição pública. Além de uma parcela para deficientes físicos e filhos de policiais ou bombeiros que morreram prematuramente.

            Depois que as cotas foram atribuídas para 36 universidades que adotaram a ideia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) aumentou de 27% para 51% o percentual de estudantes entre 18 e 24 anos no ensino superior, aumentando também a taxa de alunos de renda baixa com estudo. Ainda de acordo com o IBGE, caiu o número de jovens que trabalham e estudam ao mesmo tempo, ou seja, o foco agora se restringe apenas aos estudos.
            A adoção dessas cotas em universidades públicas é um bom começo para a integração social de jovens que não tiveram oportunidade financeira ou enfrentam desafios “biológicos” ou aqueles que carregam uma herança histórica lamentável que hoje é uma das causas, talvez a maior, da segregação racial hoje existente no Brasil, o que gera desigualdade e preconceito. 
            Essa política muitas vezes é considerada falha, visto que, quem não teve suporte fundamental e médio de qualidade tem maior chance de abandonar o curso por não conseguir acompanhar o “ritmo”. Mas, em estudo sobre estudantes da Universidade Federal da Bahia, registra que alunos negros que entraram na universidade com o auxilio de cota, pois obtiveram pontuação inferior comparada à pontuação de “brancos” (5,32 contra 5,48), durante o curso de Medicina apresentaram rendimento superior aos mesmos (7,49 contra 7,31). Um exemplo simples de que quando há a oportunidade para quem mais precisa, o resultado surpreende.
            Claro que, só há um resultado positivo quando é feito da forma correta. Por exemplo, não é suficiente tomar como base somente a “raça”, é preciso certificar-se de que o candidato a vaga se encaixa nos quesitos do regulamento, ou seja, se estudou em escola pública e tem renda familiar baixa.
            É certo que a adoção das cotas não pode ser o único caminho a seguir, as cotas nada mais são que a consequência da falta de investimento na educação pública. E, quando bem feito é um grande avanço para a minimização dos patamares sociais, mas não é a solução do problema, é uma breve contribuição que tem muito para rever e melhorar, como a alegação de prejuízo de quem estuda em escola particular. Enfim, não é tão ruim assim. 





Plano real 4: Consequências do Plano

Observe nesta charge  os principais efeitos colaterais do remédio “plano real”, previsto por seus opositores. 


Agora compare com os principais problemas econômicos enfrentados pelo país atualmente, aqui.

Veja que pelos menos três deles são consequências do plano real, já previstas lá na charge. Ou seja, os problemas que enfrentamos econômica e politicamente não são erros de um governo ou outro, como nossa imprensa parcial, muitas vezes sugere.  São efeitos das medidas adotas para melhorar, conter ou mesmo salvar o país de crises internas e externas. 

Os problemas de um país ou de uma nação são históricos e derivam uma cadeia de causas e consequências, que a imprensa, simplesmente corta e recorta com bem deseja, apontando culpados e inocentes como melhor lhe convêm. 

Por isso fica a dica:

#Ser imparcial é procurar causas e efeitos e não culpados e inocentes. 

Plano Real 3: O FMI, dívida externa e privatizações

Com a crise internacional, o real se desestabilizou e a solução foi fazer um empréstimo com o FMI  e privatizar as empresas estatais.  Iniciando, assim, a internacionalização a nossa economia, como Delfim Neto explica aqui .

Agora veja como  O FMI “ajudou”  o Plano Real sobreviver à crise depois de 4 anos de implantação e o que ele cobrou pelo favor,  aqui. 

A consequência das medidas adotadas  foi  o aumento da dívida externa (leia bem!) que decresceu até ser saldada no governo Lula, se informe aqui

A contradição das privatizações


As privatizações, entenda melhor o que é aqui,  foi um dos motivos do aumento da dívida externa no Governo FHC, veja porque aqui.


Agora perceba que do governo FHC até o 1º mandato de Dilma, houve um aumento inversamente proporcional da dívida interna (entenda o que é isso aqui), sobre o qual lemos no link anterior, em relação ao decréscimo da dívida externa.  Conheça os motivos para esse aumento da dívida interna, observando os motivos do aumento da dívida interna aqui 


A justificativa do aumento da dívida externa é uma estratégia neoliberal para sair de uma crise: reduzir o gasto público enxugando a máquina estatal. Efeito colateral: nos tornamos mais dependentes economicamente das multinacionais e mercado internacional, mas os serviços melhoram em função da concorrência.  

A justificativa do aumento da dívida interna é uma estratégia socialista para sair de uma crise: melhorar a infraestrutura para aumentar a produtividade econômica.  Efeito colateral: nos tornamos mais  autosuficientes economicamente, mas o estado pode ser tornar mais "promiscuo" nos empréstimos para empresas privadas. 

Plano Real 2: crise mundial de 1998


Volte no tempo e veja a notícia de implantação do plano real.


A crise asiática de 1997 e crise russa de 1998, provocou  a desvalorização do real, conheça os detalhes aqui. 

Veja agora as medidas adotadas pelo Governo, para sobreviver a crise.




E acompanhe o caminho da estabilização, aqui. 

Resuma: qual foi a solução adotada para salvar o país da crise? 

Plano Real 1

Para compreender um tema histórico tão complexo como o plano real, é preciso conhecer o contexto  em que o plano surgiu. Abaixo um documentário muito rico sobre o tema. Assista:



Como você viu no documentário,  o Plano Real surgiu como um tratamento para sanar a economia brasileira do mal da inflação, conheça melhor esse problema  aqui.

Compare as  causas da inflação enumeradas no site Economia Clara com as medidas tomadas pelo plano real:


terça-feira, 15 de julho de 2014

Da estatística ou como mentir falando a verdade

Muito interessante a forma como  Naomar de Almeida Filho, aqui,  desmonta o argumento de Reinaldo Azevedo, aqui, demonstrando como a manipulação de dados estatísticos pode distorcer a realidade.

Chamo a atenção, principalmente, para o exemplo de leitor que é Naomar de Almeida Filho. Ele lê o texto, questiona, duvida (como todo leitor cético deve fazer), pesquisa, põe a prova as informações trazidas pelo autor (como todo leitor desconfiado deve fazer) e cria uma opinião com base no contraste entre texto e contexto (como todo leitor crítico deve fazer).

Moral da história: