sexta-feira, 29 de maio de 2015

Educação: a base de tudo



A educação é um direito fundamental para todos os cidadãos de nossa nação, com ela asseguramos o desenvolvimento cultural, econômico e social do país. Infelizmente, no Brasil essa educação não se mostra de boa qualidade, isso ocorre principalmente por causa da profissão de professor ser desvalorizada e também devido ao desinteresse de muitos alunos em aprender de verdade.
São muitos os casos em que famílias apenas matriculam seus filhos em escolas para poderem receber o Bolsa Família, sem se preocuparem com a educação destes, o que provavelmente também causará desinteresses em seus filhos em relação a escola. Outro caso é o emprego de menores, muitas vezes crianças e adolescentes estão mais preocupados em trabalhar, do que estudar e garantir um futuro melhor. Também não podemos esquecer dos professores que exercem uma função tão importante e recebem salários baixos.
Para garantir uma educação de qualidade e conseguir realizar uma revolução educacional, é preciso que o governo invista mais na educação e em escolas públicas, a fim de garantir um melhor salário aos professores e também rever o sistema de ensino para que valores como ética e respeito sejam colocados como uma prioridade. Além disso é necessário que os pais e responsáveis sempre incentivem suas crianças desde novas a estudar, e criem um hábito de estudo nelas. Assim, garantimos pessoas melhores, e um país melhor.
                                          
               

No link abaixo você confere um gráfico sobre salários de professores em vários países:



Onde há fumaça, há FUMANTE

A velha história de começar a fumar para entrar em um grupo ou parecer bacana, ainda é comum. Muitos jovens atualmente contam que já fumam dois maços de cigarros por dia. Depois da “overdose de nicotina”, muitos nunca mais conseguirão se livrar do hábito.
O cigarro é o maior inimigo do pulmão, pode causar cerca de 50 doenças diferentes em seu consumidor, especialmente problemas ligados ao coração, à circulação, cânceres e vários tipos e doenças respiratórias.
         A fumaça do cigarro é absorvida por combustão, o que aumenta ainda mais os males da sua composição, em cada tragada são inaladas 4 700 substâncias tóxicas. Entre elas, três são consideradas as piores, (nicotina, monóxido de carbono (CO) e o alcatrão) a união dessas substâncias na composição do cigarro só poderia tornar o produto extremamente nocivo à saúde. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão estão ligadas ao fumo, sendo a principal causa de morte por câncer entre os homens brasileiros.
         Quanto mais tempo a pessoa fuma, mais difícil é largar o vício e maiores são as chances de desenvolver algum tipo de doença relacionada ao tabaco.
O índice de fumantes no Brasil caiu 30,7% nos últimos nove anos, anunciou o Ministério da Saúde na manhã desta quinta-feira (28) em Brasília, hoje 10,8% da população brasileira é de fumantes. Esses dados se mostraram animadores e a meta do governo é baixar ainda mais esses índices para 9,1% até o ano de 2020.
No Brasil, os fabricantes de cigarro são obrigados a colocar advertências sobre os males do tabagismo nas embalagens. Fica claro que essas advertências por uso de imagens assustam quem as veem pela primeira vez. Essa intenção está sendo muito eficaz já que demonstra o que o cigarro pode fazer com uma pessoa obrigando o fumante a toda vez que for pegar um cigarro refletir sobre o que ele está consumindo.
A proibição de propagandas relacionadas ao cigarro também exerce uma grande influência para os índices que se têm hoje, com as propagandas muitas crianças passavam a ser influenciadas e os riscos de se tornarem fumantes aumentava.
         Para abandonar o vício são necessárias algumas atitudes como: grande motivação individual, solicitar a ajuda de um profissional a fim de obter remédios para passar pela síndrome de abstinência da melhor forma possível. Porém o ideal é educar em desde pequenas as crianças para que nunca consumam o cigarro e assim evitar o vício. Devemos estar abertos sempre com eles, já que são, curiosos e inocentes. Atitudes como evitar o consumo de cigarros perto deles pode influenciar muito para que levam a sério esse assunto.




                                                         Fontes: clique aquiaquiaqui e aqui


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Tecnologia Educacional


    A globalização possibilitou ao homem o desenvolvimento em inúmeros aspectos, dentre estes, a evolução da tecnologia, que vem auxiliando e ajudando na formação educacional dos estudantes. Os avanços tecnológicos estão transformando as formas de aprendizagem na sala de aula, ampliando o surgimento de novas informações, conhecimentos e métodos de ensino.

     Para acompanhar o ritmo de desenvolvimento da sociedade, as escolas precisaram-se modernizar, para não se tornarem ultrapassadas e desinteressantes. Já que os alunos gostam tanto da tecnologia, por que não usá-la para ampliar o conhecimento? As aulas com o uso de materiais online, slides, atividades interativas, vídeos, softwares e jogos estimulam o aluno a se interessar mais pelo assunto, fazendo com que o professor não fique preso somente no quadro-negro e ao giz.
   O emprego da tecnologia na sala de aula pode mudar o comportamento do aluno, fazendo com que ele(a) se torne mais participativo e se dedique mais ao conteúdo abordado, que passa a ser mais dinâmico e interativo. Além disso, torna-se  uma ferramenta útil na área de pesquisas para projetos, desenvolvimento, ampliação da leitura e acesso à informação.

       O professor é o responsável por tornar o aprendizado mais divertido e atrativo para os alunos, e através dos recursos tecnológicos, além de estimular a curiosidade dos estudantes, ajuda e prepara-o para um mundo em que se espera que ele conheça. Mas para que isso aconteça, é preciso haver um empenho do professor, que precisa mudar seus métodos na sala de aula e dominar a tecnologia.
      Uma pesquisa realizada pela Fundação Lemann mostrou que 92% dos professores aprovam o uso de materiais didáticos digitais em sala de aula. Nas escolas públicas, 80% acreditam que a tecnologia pode influenciar positivamente o aprendizado.
        No vídeo abaixo, realizado pelo Fantástico, mostra-se como o emprego da tecnologia na vida dos estudantes pode ser  aproveitada de maneira positiva:
     O acesso à internet e as tecnologias atuais ainda não está disponível para todos. Os alunos de escola particular tem acesso mais facilitado do que os estudantes de escola pública, principalmente devido o seu alto custo.
      Para resolver esse problema, o Governo deveria aumentar os incentivos em tecnologia educacional, para que todos possam aproveitar as facilidades e os benefícios do mundo tecnológico. Assim, a escola cumpre duplamente seu papel: ensina e educa, para um mundo no qual a tecnologia não é só necessária, mas também essencial.
Para saber mais informações sobre o assunto clique AQUI,  AQUI e  AQUI 
Danielle Cunha 

terça-feira, 26 de maio de 2015

ELIMINAR OU TRATAR?

      Em pouco tempo pudemos acompanhar pelos noticiários da TV dois brasileiros acusados de tráfico internacional de drogas serem fuzilados na Indonésia. Muitos brasileiros ficaram comovidos com tal punição e nossa presidente Dilma chegou a pedir clemência por nossos compatriotas. Não por menos, pois no Brasil tráfico de drogas não é crime punível com pena de morte. Segundo a Constituição Federal só ocorrerá pena de morte em caso de guerra declarada. Dados mostram que a taxa de crime por trafico de drogas e de criminalidade em países que adotam a pena de morte nem sempre são menores a dos países que adotam outra forma de punição, não sendo portanto uma medida resolutiva contra o crime. Outra questão é o custo elevado da aplicação da pena de morte.
    O principal argumento contra a pena de morte é o fato de simplesmente não funcionar, pelo menos na redução da criminalidade, nos 36 estados americanos que adotam a pena, o índice de assassinato por 100 mil habitantes é maior que o registrado nos 14 estados que não adotam a pena, muitos países como a França que antes adotava a pena capital, reafirma que a violência não explodiu depois que a guilhotina foi aposentada. No Irã, o exemplo é inverso, a pena de morte foi reintroduzida em 1979, mas não significou nenhuma redução das taxas de criminalidade. 
   Outra razão para abolirmos a pena de morte é a questão econômica, ela é muito mais cara que o encarceramento. Um dos estudos feito no estado americano do Kansas em 2003 revelou que o custo de uma sentença capital era até 70% mais alto que uma condenação ao cárcere. Um único caso de pena de morte sugava dos cofres públicos, em média, US$ 1,26 milhão (valor gasto durante todo o processo de execução), contra US$ 740 mil de um caso comum de encarceramento. Na Califórnia, o atual sistema penal, que inclui a pena de morte, custa cerca de US$ 137 milhões ao ano. Sem ela, estima-se que custariam apenas US$ 11,5 milhões, muitos acham que matar o condenado é muito barato, mas como mostra os dados acima não é bem assim, para se ter uma idéia só o custo da proteção do local no dia da execução, chega a US$98 mil no caso da injeção letal e US$165 mil no caso do fuzilamento.
    Tanto por questões de direitos humanos como por outras já mencionadas percebemos que a pena de morte não é a melhor forma de se combater o trafico de drogas e outros crimes, talvez seja o momento de pararmos para pensar questões que irão fazer com que quem praticou o crime não sinta mais necessidade nem mesmo coragem para praticar tal ato, e não simplesmente pensar em eliminá-lo. O Brasil já tem a vantagem de não possuir tal pena, resta-nos agora, investir em educação e no tratamento dos nossos presos.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

Marca da Besta?

           Um dos assuntos em discussão na atualidade é o chip de identificação ou biochip, que é uma tecnologia em desenvolvimento. Esses chips são do tamanho de um grão de arroz e possuem pequenos circuitos - envoltos em uma cápsula de vidro cirúrgico - e ainda estão em fase de teste, mas está previsto que daqui a 10 anos esses chips poderão fornecer dados sobre o organismo que o abriga. Informações como níveis de glicose, ureia, oxigênio, hormônios e colesterol devem ser as primeiras a serem obtidas a partir de fluidos corporais, como o sangue. Essas substâncias serão analisadas ao passar pelos micro canais presentes na cápsula de vidro."Os biochips vão acelerar o diagnóstico das doenças, porque são ultrasensíveis. Isso vai permitir exames de análises clínicas mais rápidos e baratos", diz Idagene Cestari, diretora de bioengenharia do Instituto do Coração (Incor).(Mais informações sobre biochips).
               O biochip também pode ser utilizado nas tarefas do dia a dia, por conter em sua estrutura, informações sobre o seu usuário, funcionando como uma carteira de identidade e cartão de crédito, por exemplo, facilitando nossas vidas.
                  Esses chips nos ajudarão a prevenir doenças mortais e , consequentemente, prolongarão nossas vidas. Mas não é isso que alguns religiosos mais fervorosos pensam. Segundo eles, esse chip seria a Marca da Besta, sendo um sinal do Apocalipse, pois, como a Marca da Besta, esse biochip só poderia ser colocado na mão ou na testa do usuário e seu uso seria obrigatório, mas segundo cientistas, isso é uma mentira, pois ele poderia ser colocado em qualquer parte do corpo e não será obrigatório.
                  “Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis. 
                Como sempre, alguns religiosos, que possuem poucas informações sobre o assunto, criaram uma discussão desnecessária, pois viram "semelhanças" entre a Marca e o Chip e deduziram que a utilização desse produto seria um sinal do Apocalipse. Discussões como essas e várias outras, poderiam ser evitadas se esses religiosos percebessem que a ciência existe para nos auxiliar na vida contemporânea, assim como foi a religião para os povos antigos.

                   Vídeo informando os benefícios do Biochip


segunda-feira, 18 de maio de 2015

O amadurecimento do debate

O racismo sempre esteve em nós, mas agora a resposta agora é diferente

Um debate recente sobre racismo suscitado pelo uso de uma técnica cênica em uma peça de teatro revela como nossa sociedade está amadurecendo o debate democrático. A forma racional e plural como toda a polêmica foi conduzida é hoje o melhor exemplo que tivemos do que é conviver em uma sociedade democrática, mas sobretudo, como responder a uma situação de crítica e descontentamento.

Acompanhe:
1.       Já em fevereiro, grupos que lutam contra formas simbólicas de racismo já se demonstravam descontentes com a representação do negro na fantasia “Nega Maluca”: aqui.


2.       Depois foi a vez da pela “A mulher do trem” da companhia “os Fofos que encenam” serem criticados, veja aqui.

3.       Em resposta às críticas, ao invés de continuar sustentando sua opinião e virar as costas para o debate que haviam levantado, impondo uma censura à peça ou sua exibição ofensiva,  sociedade discutiu o tema aqui.


Não apenas a sociedade, mas a própria companhia de teatro realizou o debate e ouviu todos os outros lados, veja aqui.

Finalmente, após ouvir todos, a companhia toma uma decisão baseada não apenas em sua crença, mas também na opinião do outro. Isto é, mesmo que continuem achando que o que fizeram não foi racista, eles preferiram retirar aquilo que incomodou, aquilo que ofendeu, em respeito a opinião do outro. Enfim, o que prevaleceu foi o respeito a liberdade de expressão, aos grupos sociais e sua história e ao público em geral.

Para finalizar veja nos links abaixo 

Experiência de racismo com crianças: https://www.youtube.com/watch?v=Sq4z2Vq2K1w

"Criança é a Alma do Negócio"

   

      Com a globalização da economia a publicidade vem sendo cada vez mais valorizada e procura atingir cada vez mais parcelas da população, e a criança, por estar em processo de desenvolvimento, ou seja, de aprendizagem se torna um dos seus principais alvos.
       É na infância que aprendemos valores que carregamos conosco por toda vida, e a propaganda infantil se aproveita disso, ensinando aos pequenos cidadãos cada vez mais cedo que devemos consumir mais e mais, deixando explicito os "benefícios" do consumo. Para isso ela se utiliza de elementos persuasivos que influenciam diretamente esses indivíduos, como relacionar isso a personagens de filmes ou desenhos animados que as crianças gostam, fazendo com que elas tenham uma imagem positiva da marca, serviço ou produto anunciado, porém não uma análise do mesmo, já que não possuem capacidade de analisar prós e contras na compra de um produto.
       Atingir o público infantil com propagandas é fundamental, pois, além de aprenderem desde cedo a consumir, já que se tornaram o futuro mercado consumidor, essas influenciam em 80% nas decisões de compra da família (TNS/InterScience, outubro de 2003), ou seja, a maior parte dos bens adquiridos tem por trás um palpite da criança. Além de tudo, se impactadas por certa marca muito jovens, tendem a se tornar fieis a ela no futuro.
       As crianças são persuadidas pela propaganda, que ensinam que adquirir certo brinquedo, determinadas marcas de roupas ou produto, faz com elas sejam aceitas socialmente e pertençam a um grupo, relacionando o ato de consumir a uma forma de inserção social. Cabe a órgãos como o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) providenciar uma análise ainda mais criteriosa dos anúncios publicitários dirigidos à infância, a fim de verificar as técnicas de indução utilizadas, pois este somente impede a veiculação de propagandas enganosas, porém respeita o uso da persuasão. Ademais, aos pais e a escola educarem e ensinarem valores que são desviados por essas propagandas, mostrando os malefícios do consumismo, como, por exemplo, a destruição que é causada na natureza junto a contribuição ao desequilíbrio global.

     Esse vídeo mostra um protesto feito por pais, profissionais e ativistas em frente a cede da Mattel em São Paulo. Indignados com o número absurdo de 8.900 anúncios veiculados durante duas semanas que antecedem o dia das crianças, eles dão a marca o troféu “Vencedora do Prêmio Manipuladora – Dias das Crianças 2011”

Fontes:

sábado, 16 de maio de 2015

A influência da tecnologia sobre as crianças

Qual infância estamos construindo hoje?


É cada vez mais comum vermos crianças e adolescentes em frente às TVs e aparelhos eletrônicos por horas excedentes, quando poderiam estar brincando ou até mesmo estudando. O tempo que a criança passa em frente ao aparelho impossibilita-a de realizar diversas outras atividades, como brincar e praticar exercícios físicos.
Muitos pais se preocupam com a saúde mental de seus filhos e por isso não permitem que os mesmos passem mais tempo em frente aos eletrônicos do que jogando futebol, por exemplo, mas existem, também, aqueles que não se importam ou que apenas dizem que essa é uma forma mais simples e fácil de acalmar ou distraí-los. O que muitos desses pais não sabem, é que existem muitos problemas derivados do consumo excessivo ou inadequado dos aparelhos eletrônicos na infância e na adolescência, como baixo rendimento acadêmico, baixa auto-estima corporal, nutrição desequilibrada, obesidade e sedentarismo, além de prejudicar no desempenho escolar.
Aparelhos eletrônicos apesar de ser uma boa forma de distrair e acalmar as crianças, é um malefício para sua saúde mental, já que, de certa forma influencia no comportamento de uma criança, ou seja, uma criança que pratica atividades físicas, ou que tenha contato físico com outras crianças ao invés de utilizar as redes sociais, por exemplo, tendem a ser mais sociáveis e menos sedentárias.
Considerando o fato de que a tecnologia irá sempre se inovar e os aparelhos eletrônicos sempre terão um lugar garantido dentro dela e também na sociedade, é responsabilidade dos pais educarem e não permitir que seus filhos passem o dia em frente aos eletrônicos, já que isso pode, mais tarde, acarretar danos à sua saúde mental e ser prejudicial á sua vida social. Além de tudo, por que hoje essas crianças têm a “necessidade” dos eletrônicos? Antes de a televisão ter sido inventada, as crianças conseguiam se entreter com diversas outras coisas, que por sinal são bem mais saudáveis. 


Até onde vai o bem que as religiões proporcionam?



"Religião é uma , uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade.” (fonte: http://www.significados.com.br/religiao/)
Mas até onde estas crenças chegam? Sabemos que no Brasil a grande maioria dos religiosos se dividem em cristãos (Evangélicos, católicos), espiritas e doutrinas de origens africanas (Umbanda, candomblé). Porém, vamos ampliar a forma de ver a religião e pensar em outras religiões de outras partes do mundo, como aquelas que cortam o clítoris das mulheres, que não as deixam sair de casa sem burca, que obrigam que essas mesmas mulheres casem-se com seus estupradores… enfim, vamos abandonar nossa zona de conforto e observar as religiões fora do nosso país onde não temos religiões tão radicais assim. Vamos falar sobre essas religiões que fazem mal e as outras que não fazem tão bem assim. As religiões fazem sim o bem, mas transparecem fazer mais o mal do que o bem.
O maior que a religião trás e oque mais afeta as pessoas ao nosso redor é o tribalismo, ou seja ela divide a sociedade entre os que não crêem e estão em pecado, e entre os que crêem e são santos na terra. Na pior das hipóteses, qualquer forasteiro, ou seja, desprovido de credo ou crente de outro segmento são tidos como “seguidores do mal”, “sem moralidade”, que estão dispostos a destruir o credo e acabar com a harmonia nas igrejas.
A religião transfora a fé numa coisa concreta e que te ajudará em qualquer circunstância e que tudo ficará fácil desde que você creia no “único salvador”. A ciência cada dia mais tem usado esse espaço de fornecer informação e conhecimento que antes era obra da igreja, então, os líderes religiosos muitas das vezes, educam seus seguidores para praticar o auto-engano, ou seja, não aceitar e se prevenir psicologicamente quanto a qualquer evidência contra a igreja, oque limita o mundo do crente na zona de conforto e impede que ele veja o mundo como realmente é. “Vamos ajudar a obra do senhor, pois ela precisa de fundos para erguer seu império” enquanto isso, milhares de crianças e adultos morrem ao redor do mundo sem ter oque comer.
Crenças religiosas quase sempre prendem pessoas num mundo fictício da idade do ferro (clique aqui.) onde vemos nos livros sagrados claras referencias ao machismo (as mulheres e crianças eram como propriedades dos homens), homofobia, racismo, misoginia e violência. Hoje, a consciência moral da humanidade está evoluindo, e junto com isso, algumas religiões que só são possíveis praticar com estudo e conhecimento. Mas muitos crentes conservadores não podem avançar, e a culpa disso é da igreja que os limita a um mundo tão fechado. Eles estão ancorados à Idade do Ferro. Isto os coloca contra as mudanças em uma batalha que consome energia e atrasa a evolução científica.
Portanto, a religião parece causar mais mal do que bem para humanidade, e com os tempos atuais, a união deveria prevalecer sobre o povo que se divide por puro preconceito e falta de conhecimento, criando guerras e divisões dentro da mesma sociedade baseando-se em conceitos religiosos.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A realidade das penitenciarias brasileiras

Penitenciaria pode ser definida como um local de estabelecimento de pessoas por certo período, que estão condenadas a pena da privação da liberdade, mas apesar disso, ainda continuam tendo os direitos que não lhe foram retirados pela justiça. Independente de qualquer coisa, o tratamento digno, fornecimento de alimentação e vestimentas gratuitamente, visita da família e entre outros direitos não podem ser retirados do detento.

Situação precária em presídio de MG
Ao analisarmos melhor as condições das penitenciarias, podemos perceber que esses direitos dos presos não estão sendo cumpridos e temos uma realidade muito distante do que realmente deveria ser. Superlotação de celas, que são extremamente pequenas, precárias e insalubres, má alimentação, sedentarismo, uso de drogas, falta de higiene e muitas vezes a morte, são alguns dos fatores que tornam as prisões lugares infernais e totalmente desumanos.
As prisões que eram pra ser locais de reabilitação e voltadas para a reintegração do preso ao meio e a sociedade, se tornam locais de revoltas, onde as pessoas saem como entraram e na maioria das vezes piores. O destino dos ex presidiários é em muitas vezes voltar para o mundo do crime e das drogas, ficando sem objetivos e nenhuma perspectiva de vida. São recriminados no campo de trabalho e são mal visto pela sociedade.
Mesmo tendo cometido crimes, seja tirando a vida de uma pessoa, roubando ou qualquer outra forma de infringir a lei, o presidiário continua sendo um cidadão qualquer, tendo direitos a condições humanas como atendimento médico, pratica de esporte, algum tipo de ocupação, trabalhos manuais entre outros.
Esse depoimento de um ex presidiário mostra claramente como é a vida vista de dentro de uma cela:
“Fiquei doente, porque aquele lugar é imundo, tem barata para tudo que é lado. Tive muita tosse e o único remédio que eles dão é dipirona e laxante. Os medicamentos que tomei foram levados pela minha mãe no dia de visita. O pior de tudo é que eles fazem com a gente durante de revistas, eles batem em todo mundo com pedaço de pau, soltam bombas de gás, soltam cachorros, jogam nossas roupas no chão. O que mais tem é droga, de todo tipo. Tem mais lá dentro do que aqui fora. A própria droga é um calmante para os detentos”

Superlotação em uma das celas de um presídio de São Paulo




Isabela Dias Ruela de Almeida 













Fontes:

                    

A influência dos super-heróis sobre as crianças

   Todos nós já tivemos um super-herói favorito que nos inspirava quando éramos crianças. Esse super-herói poderia ter origem na história ou mitologia, poderia ser um personagem de um livro ou história em quadrinhos, ou até ser um personagem de um filme ou desenho animado. Independentemente da sua origem, esse herói nos inspirou quando éramos crianças e, hoje em dia, os heróis continuam a influenciar as crianças.


   Os super- heróis são fundamentais para a formação da personalidade de uma criança e as brincadeiras com bonecos que representam heróis pode aproximar pais e filhos e também é possível mostrar a diferença entre o bem e o mal para uma criança, pois todo super-herói tem um super-vilão que representa o lado do mal, quando o herói vence o vilão  é uma demonstração que o bem pode triunfar sobre o mal . Mas existem pessoas que discordam disso, dizendo que os super-heróis podem ser uma má influencia para as crianças, principalmente para os meninos, já que a maioria dos heróis é do sexo masculino, segundo essas pessoas os super-heróis promovem um estereótipo violento e de "machão" , ou seja, eles poderiam influenciar a criança a ser agressiva ou machista, porém existem super-heroína para irem contra esse pensamento. Vale lembrar que alguns heróis podem fazer com que as crianças enxerguem que todas as pessoas possuem problemas, alguns maiores e outros menores, mas todos temos problemas que não podemos nós esconder.
   Para que a criança saiba aproveitar o lado positivo da influencia dos super-heróis é preciso que os acompanhem o mundo imaginário dessas crianças, assim eles podem impor limites a imaginação da criança e ajudar a assimilar informações que o desenho pode transmitir e é claro mostrar que os superpoderes ou habilidades são uma vantagem, mas os valores e ideais vão mais além do que tudo isso.

Jogos - entretenimento ou vício?

       O avanço tecnológico tem inúmeros benefícios para a sociedade, mas tem também seus efeitos prejudiciais. Um exemplo disso são os games e seus efeitos viciantes em jovens e também aqueles não tão jovens assim.

       Especialistas da área informam que os jogos eletrônicos estão cada vez mais presentes na vida das crianças, jovens e adultos.
       Obviamente, a maioria das crianças demonstra interesse nesse tipo de lazer, mas também é fácil encontrar toda uma geração de pessoas que cresceram nos anos 90 jogando videogame e até hoje não abandonaram a prática, mantendo seus Nintendos, Ataris e Master Systems, e ainda comprando aparelhos mais avançados como o PlayStation e o Xbox. Porém, é importante saber separar uma atividade de lazer de um vício. Já se tem notícias de problemas tanto de saúde quanto sociais relacionados aos games. Jovens que começam deixar de cumprir com suas responsabilidades, a ter um comportamento agressivo, abandonar convívio com amigos e parentes, simplesmente para se dedicar mais tempo aos jogos.

Trecho retirado do site www.geek.com.br
A opinião dos especialistas
"Apesar de os jogos de videogame já existirem em grande quantidade há pelo menos 15 anos, o estudo dos efeitos de seu abuso é relativamente novo. Mesmo assim, diversas pesquisas recentes já abordam este tema, analisando os efeitos do vício em games, sejam eles consoles, games na internet e, mais recentemente, até em redes sociais.
Nos Estados Unidos e na Europa os estudos nesta área estão mais avançados, já existindo uma quantidade considerável de trabalhos publicados. Em 2009, por exemplo, pesquisadores estadunidenses estudaram os efeitos deletérios dos videogames à saúde de adultos. Analisando adultos jogadores e não-jogadores, conta o site Science Daily, os estudiosos concluíram que as mulheres que jogam videogame apresentaram maiores níveis de depressão e piores estados de saúde, quando comparadas com mulheres não-jogadoras. Entre os homens, os gamers apresentaram maiores índices de massa corpórea e mais tempo de uso da internet.
No Brasil, o Dr. Daniel Spritzer,um psiquiatra especializado no tratamento de crianças e adolescentes, estuda principalmente a relação dos usuários com a internet e os jogos eletrônicos. Segundo ele, “não há sintomas diretos para que pais percebam um problema de dependência e esta dependência tem de ser identificada por meio de sintomas”, que costumam ser parecidos com os da dependência química, como modificação de humor e euforia, aumento da tolerância aos jogos, efeitos de abstinência, conflitos com amigos e familiares e eventos de recaída. Além destes, problemas como depressão, timidez, déficit de atenção e hiperatividade também podem ser sinais indiretos de que algo está errado.
O Dr. Spritzer conta ainda que no Brasil já existem algumas iniciativas para o tratamento de dependentes de jogos eletrônicos, nas Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Uma vez que fique claro um uso intenso que está acarretando prejuízo significativo para o indivíduo, e quando as tentativas de combinações e limites não são eficientes, é muito importante que se busque orientação especializada”, afirma o especialista."
Ao tomar conhecimento de tantos casos trágicos relacionados ao vício em games, muitos pais acabam preferindo evitar o contato de seus filhos com os videogames. Um estudo realizado pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, revelou que crianças e jovens que se entretêm com games tem uma maior tendência de processar informações de forma rápida e precisa, o que vale tanto para as respostas motoras quanto para os processos cognitivos.
Algumas pessoas, tendem a apontas os jogos como os grandes culpados por todo esse vício, e chegam a dizer que os jogos de violência, deixam seus jogadores violentos e impacientes. Considero isso besteira, pois se jogar um jogo que se passa em um cenário de guerra deixasse as pessoas violentas, jogos que tem sua história baseada em um hospital, poderiam formar bons médicos. Acho que esse problema acontece apenas porque quando as pessoas tentam se livrar dele, já é tarde demais. Penso que não adianta tentar limitar o tempo de um viciado nos jogos, isso o torna agressivo. Para resolver esse problema, deve haver um controle maior quando ele começa a jogar. Resumindo, para resolver o problema, é preciso maior controle dos pais sobre o tempo que os filhos passam jogando.

McFraude

            Ao longo das décadas é visível que mudamos muito nosso estilo de vida, pois começamos a ter muitas tarefas  o tempo, como em uma relação inversamente proporcional, apenas diminui.
 E devido a essa falta de tempo estamos sempre em busca de fazer nossos deveres o mais rápido possível para que a economia desse tempo seja empregada em outras atividades.
            E é nessa brecha onde entram as "comidas rápidas" ou fast foods. Quando se fala em Fast food creio q um dos nomes de mais predominância seja em relação a empresa McDonalds, que é hoje uma das franquias com o maior número de estabelecimentos. E resolvi falar especificamente dela já que é um dos nomes mais presentes nas bocas da população.
             Muitos ao verem por exemplo a propaganda da Mc ,em suas TVs e internet, vêem aquela imagem cheia de brilho, com o hambúrguer com queijo derretendo por cima e acabam associando que o alimento apesar de ser feito rapidamente, é gostoso. Porém é nessa hora em que muitos são ludibriados e percebem que toda aquela propaganda não passa de apenas uma faixada escondendo o verdadeiro alimento como é mostrado na foto ao abaixo, na qual há uma comparação entre o que você vê, e o que realmente come. 

         Porém existe outro problema ainda mais grave do que a calúnia cometida por essa empresa, que é o problema que tais alimentos provocam em nossa saúde de ingeridos com bastante frequência. Quando digo os danos não me refiro ao óbvio que são a grande quantidade de gordura e sódio mas, a acusação feita em relação ao  McDonalds devido ao uso de Hidróxido de Amônia  em sua carne que posteriormente viraria o hambúrguer.
          Outra acusação feita em relação a franquia seria a de utilização de “lixo” , ou seja, restos de carne para fazer os McNuggets, porém essa não é a pior parte já que a franquia também foi acusada de nos tais nuggets apresentar “pink slime” que é um aditivo alimentar que faz com que a carne fique propicia ao consumo.
         Para concluirmos a respeito da fraude basta lermos a matéria abaixo na qual uma fotografa comprou um lanche em 2010 e após 1660 dias este ainda não havia se deteriorado levando-nos a refletir sobre o que eles colocam nesses alimentos.
Para finalizar posso dizer que para mim, apesar da correria do dia a dia, não vale apena as pessoas ganharem alguns minutos de tempo e perder anos de vida. Mas também quero deixar claro que não estou tentando convencer o leitor a parar com o consumo destes alimentos, mas sim alertá-lo para as possíveis fraudes presentes nesses alimentos, mostrando-o que deve-se escolher bem o lugar onde se come.

Para mais informações a respeito do assunto acesse: 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Água: quando vamos nos conscientizar?

         Somos um dos países com maior abundância em água no mundo, e nem assim foi suficiente. Vivemos hoje uma situação que sabíamos que ocorreria um dia, mas não acreditávamos que seria tão cedo: a crise hídrica afetou a maior parte do Brasil, os níveis de água nos reservatórios são preocupantes e poucas pessoas sabem lidar com isso. 
                 A causa disso é um tanto quanto clara, a população não soube aproveitar o bom recurso que a geografia nos oferecia. Com frequência víamos (e muitas vezes ainda vemos) pessoas esquecendo torneiras ligadas, poluindo as margens dos rios e até lavando calçadas -que deveriam ser varridas- esses atos somados a outras inúmeras formas de desperdício nos provam a irresponsabilidade da nossa sociedade, que não estava presente apenas quando a água era de fácil acesso, mas ocorre ainda hoje apesar das dificuldades. A mente brasileira não se adaptou a nova condição, a todo instante convivemos com pessoas que acreditam que apenas um dia de racionalização na semana resolverá o problema de todo o país, pessoas que ficam 24 horas sem água e logo depois tomam um banho de quarenta minutos. 
                Além de não saber abrir sua mente, a sociedade apresenta certa dificuldade em se responsabilizar pelos erros, a culpa nunca é de ninguém. Nós a passamos para o governo, que a passa para as condições climáticas e poucos percebem que todos somos culpados. Existem, de fato, aqueles que conheciam as limitações da água e a preservaram como podiam, mas, infelizmente, estes são minoria. Diariamente a situação da água é debatida em diversas regiões do país, mas quando essa ocasião passar, nem todos terão aprendido o quão valioso é saber cuidar do nosso recurso natural. Colocarão em prática as medidas de captação da água, racionalização e reutilização enquanto a necessidade for explícita, mas quando se tornar uma prevenção, pouquíssimos serão aqueles que farão seu uso. 
                  A tentativa de conscientização da população sempre ocorreu e nunca tomou força, 
diversas campanhas já ocorreram em nosso país, desde aquelas mais chocantes com pessoas em condições miseráveis tomando água de esgoto até as de cunho humorístico, como "faça xixi no banho", e nenhuma foi capaz de modificar a mente do brasileiro. Essa luta é maior que tantas outras, não existe apenas uma forma para que seja ganha e nenhuma delas é simples. O caso, assim como o perfil da população,  terá que ser cuidadosamente analisado até que surja uma medida capaz de refletir na população o desejo de mudança. 
  

terça-feira, 12 de maio de 2015

Olimpíadas no Brasil: uma boa ideia?

     O Brasil, assim como na Copa do Mundo de 2014, vai ser mais uma vez sede de mais um grande evento, as Olimpíadas do Rio em 2016. Do mesmo jeito que foi a Copa, as Olimpíadas traz uma série de fatores que deixam os brasileiros preocupados: E depois? Como vai ficar? O país vai melhorar ou piorar? São essas perguntas que deixam o brasileiro inseguro, fazendo com que muitos deles se revoltem com a situação. De fato, as Olimpíadas vão deixar um legado, mas vai ser um legado bom ou ruim? A infraestrutura da cidade do Rio vai melhorar, mas vale a pena? Arriscar gastando bilhões de reais sem saber o futuro do país? Sem dúvidas, o Brasil depois das Olimpíadas pode passar por uma grave crise, já que as situações atuais não são uma das melhores. O certo seria que o país não aceitasse o evento, apesar de ser algo importante, pois se o Brasil não tem nem condições para manter a educação e a saúde, também não era para ter condições de fazer as olimpíadas.
     Primeiramente, as Olimpíadas vão ter altos custos investidos em uma só região e pode trazer conseqüências para o Brasil inteiro, pois não é fácil repor todo o dinheiro gasto. Esse tipo de consequência seria visto após as olimpíadas, pois é provável que o governo iria aumentar o valor dos impostos.
      O orçamento feito antes de começar as Olimpíadas nunca é o mesmo valor de quando ela termina, e nem todo o gasto estimado é real, pois grande parte do dinheiro é desviado pelos políticos corruptos para suas contas, e isso acontece porque tem muito dinheiro envolvido, então para eles é fácil desviar o dinheiro.
     As obras feitas pelas Olimpíadas geralmente são desperdiçadas, como aconteceu nos jogos Pan Americanos no Brasil, pois muitos lugares não foram usados depois do término dos jogos, um exemplo é o Velódromo da Barra, que foi usado não para ciclismo, mas sim para outras competições não apropriadas para o local.
     O Brasil não está preparado para receber as olimpíadas, pois o evento traz muitos gastos, além de ajudar (mais ainda) os políticos corruptos. Os aumento dos impostos também pode acontecer, pois seria uma forma de ajudar o governo a repor o dinheiro gasto. As condições da saúde e da educação no Brasil não é uma das melhores, que também contribui para mostrar que o Brasil não tem condições para sediar as Olimpíadas.



   

Legados deixados por olimpíadas (pontos positivos e negativos): https://prezi.com/3hv6qs6_lqke/copy-of-copy-of-olimpiadas/

Bons modos para todos

          A educação em nosso dia a dia é mais do que necessária, é importante observarmos o modo como agimos no meio em que vivemos, visto que muitas vezes não agimos de forma correta, e acabamos por nos arrepender depois, o povo brasileiro é tido como um povo festeiro e receptivo, mas será que em épocas de festa nós sabemos nos comportar? A maioria dos brasileiros não sabem se comportar educadamente em ocasiões do dia a dia.
           No Brasil o que de melhor o povo sabe fazer é festa, mas não sabe se portar, por exemplo no carnaval, o Rio de Janeiro é conhecido por ter um dos maiores e melhores carnavais do mundo, mas como a maioria das pessoas estão em clima de festa e estão embriagados, não se preocupam com a limpeza da cidade, jogam lixo no chão, fazem xixi nas calçadas e no meio da rua, deixam a cidade suja e fedida, e além disso há muitas brigas, as quais poderiam ser evitadas se as pessoas raciocinassem melhor sobre suas ações, normalmente são motivos muito supérfluos, e esses tipos de ações passam uma imagem ruim do povo brasileiro.
          Outra situação bem importante é o transito, pesquisa indicam que brasileiros que moram em grandes metrópoles, como São Paulo passam cerca de 3 horas por dia dentro do carro no transito, trazendo isso para uma comparação maior é cerca de 45 dias por ano no transito. A educação ao se dirigir é bastante necessária, já que o estresse faz com que os reflexos do motorista sejam afetados, sendo assim com educação no transito vão ocorrer menos acidentes, o estresse vai diminuir e assim a saúde agradece, essa irritação ao transito pode ser causada pelo barulho da buzina, por ofensas recebidas ao dirigir, dentre outros motivos.
           O brasileiro para onde vai é reconhecido pelo seu jeito irreverente e animado, mas em muitos lugares fora do Brasil o que fazemos aqui não é permitido e quando se viaja é importante saber dos costumes do local para o qual se está viajando, uma situação que mostra isso foi no Mundial de Clubes de 2012 realizado no Japão, nas ruas de lá não é permitido gritar nas ruas, mas desde o momento em que as torcidas corinthianas chegaram no Japão não fizeram outra coisa a não ser gritar e fazer bagunça nas ruas, algo que poderia ser evitado se houvesse um conhecimento prévio de como se comportar.
            Portanto para que haja boas relações no meio em que vivemos o que mais se é necessário é a educação, e uma maneira de se fazer isso é como a China fez em 2006, de acordo com o jornal O Globo, que publicou uma matéria falando da iniciativa chinesa de se espalhar cartazes e cartilhas que diziam para a população como se portar, como por exemplo não falar alto, lavar as mãos após sair do banheiro, e isso tudo visando principalmente as Olimpíadas que ocorreram em 2008 em Pequim, essa é uma iniciativa que poderia ser aderida aqui no Brasil. 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Direitos iguais

É fato que homossexuais sofrem constantemente preconceito, muitas pessoas por não aceitarem são intolerantes, e não respeitam as diferenças sexuais, por isso muitas vezes agem de forma agressiva contra eles. Dados de uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo comprovam que um em cada quatro brasileiros é homofóbico.
Porém grandes evoluções vem acontecendo, o casamento entre homossexuais, foi legalizado em muitos países, dentre eles o Brasil. E recentemente o Papa Francisco fez uma declaração polêmica sobre o assunto.
Em 2010 houve uma discussão em relação a aprovação do casamento gay na Argentina, na época Jorge Mario Bergoglio (Papa Francisco), era Cardeal, ele era responsável por levar ao público a posição contrária da igreja ao casamento gay, ele disse que essa lei era "uma pretensão destrutiva aos planos de Deus", porém ele apoiava a união civil entre pessoas do mesmo sexo, ou seja, ele defendia que pessoas do mesmo sexo poderiam ficar juntas, mas não casar, entretanto a maioria dos bispos rejeitaram a ideia e continuaram contra.
Defensor dos direitos dos homossexuais, Marcelo Márquez conta que escreveu uma carta para o Papa Francisco defendendo o casamento gay e que em menos de uma hora ele recebeu uma ligação de Bergoglio dizendo que os homossexuais precisam ter seus direitos reconhecidos e que era a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo, mas não do casamento. Mesmo assim a maioria dos bispos rejeita a ideia.

Ano passado foram reunidos 200 bispos que prepararam um documento dizendo que a igreja deveria encontrar "um espaço fraternal" para homossexuais, e que o catolicismo deveria encontrar aspectos positivos de casais do mesmo sexo. "Os homossexuais têm dons e qualidades a oferecer à comunidade cristã: seremos capazes de acolher essas pessoas, garantindo a elas um espaço maior em nossas comunidades? Muitas vezes elas desejam encontrar uma igreja que ofereça um lar acolhedor”, afirma o documento.
E eles vem ganhando espaço na sociedade, no Rio de Janeiro, foi fundada uma igreja contemporânea voltada para os gays, outro avanço foram as cirurgias de mudança de sexo pelo SUS e uma lei que permitisse que os transexuais utilizassem os seu nomes sociais, que é como eles gostam de ser chamados. A adoção é uma das mais importantes evoluções, já foram registrados dois casais homoafetivos que conseguiram adotar crianças, porém nos dois casos um dos pais já era responsável legal da criança 
Todos esses fatos podem ser considerados uma grande evolução para que os homossexuais consigam de fato uma igualdade sem preconceitos, pois todos devemos respeitar a opção sexual do outro, para mim a igreja deveria sim apoiar o casamento entre pessoas do mesmos sexo, pois é o que aquelas pessoas querem, e elas não podem ser impedidas de buscar a própria felicidade, elas devem ser respeitadas e como todos nós, elas também devem poder escolher o que querem sem serem proibidas, afinal elas não estão fazendo nada de errado, essa é apenas a escolha delas. Cada um tem seu modo de pensar e agir e todos devem ser respeitados, eles precisam de mais apoio da sociedade e da igreja e não precisam de ser julgados por pessoas preconceituosas.

Mais informações: aquiaquiaquiaqui e aqui

A falácia da redução como solução

      O fenômeno da violência urbana no Brasil chegou a níveis intoleráveis. O número de homicídios, assaltos e latrocínios chegou a pontos alarmantes, e aonde quer que vamos, está se tornando perigoso.  Infelizmente, a sociedade, muitas vezes influenciada pela mídia, busca enxergar saídas rápidas e momentâneas, que não resolvem realmente o problema. 
          Dessa forma, deputados desenterram um projeto dos anos 90, a PEC 171/93, que tem por objetivo a redução da maioridade penal (idade que indivíduo responde pela violação da lei na condição de adulto) de 18 para 16 anos. Atualmente esse projeto está em tramitação na Câmera dos Deputados, ou seja, em fase de ações e procedimentos necessários para que haja desenvolvimento de um processo. 
          A redução da maioridade penal não pode ser considerada como solução viável para o problema, visto que a lei para responsabilizar menores infratores já existe, resta ser cumprida rigorosamente e de forma eficiente. O ECA, Estatuto da Criança e Adolescente, responsabiliza qualquer indivíduo com mais de 12 anos através de medidas socioeducativas, como advertência, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida (sem que o jovem tenha privação de sua liberdade), semiliberdade e internação. As medidas são aplicadas de acordo com a idade e capacidade da criança ou adolescente. 
           Estudos no campo da criminologia e sociologia, demostram que não existe relação direta entre a doação de medidas punitivas e diminuição dos índices de violência urbana. O contexto é muito mais amplo: o adolescente marginalizado não surge de um dia para o outro. Ele é fruto de injustiças sociais, abandono, falta de perspectiva e oportunidades na vida. Então, seria certo o Estado criminalizar um adolescente vítima do próprio Estado? Reduzir a maioridade penal é adiar o problema. Para o Estado, é mais fácil prender e punir do que educar.  

Infográfico com dados de 2012, ilustrando a situação brasileira com relação a redução da maioridade penal
           A presidente Dilma Rousseff manifestou-se há poucos dias com relação ao assunto. Ela criticou duramente a proposta da PEC 171/93, afirmando que “toda experiência demonstra que a redução da maioridade penal não resolve a questão da violência. Não resolve. Não se pode acreditar que a questão da violência que atinge o jovem ou que o utiliza decorre da questão da maioridade ou da redução dessa maioridade”. 
           Grande parte das ações necessárias para solução da violência urbana estão relacionadas ao Estado, que deve fornecer a seu povo, como previsto nos art. 5 e 6 da constituição, direitos fundamentais bem como educação, saúde e moradia. A escola, por exemplo, é um espaço de convivência e formação de pessoas, que precisa ter qualidade, passar valores éticos e morais aos seus alunos, educando-os para serem futuros cidadãos.  
             Problemas complexos não são superados por soluções simples. Nossos jovens não precisam ir para a cadeira, precisam sair do caminho que os leva para ela. A decisão é nossa: se vamos construir um Brasil com mais prisões ou com mais parques e escolas. 

Júlia Fernandes Sousa

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