quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015


Redução da maioridade penal resolve ?

 
 
 
Atualmente com o grande índice de criminalidade entre jovens e adolescentes muito se discute sobre a redução da maioridade penal de 18 anos para 16 anos de idade. Segundo o jornal O GLOBO, publicado em abril de 2013, em 2012 houve aumento, em relação ao ano anterior, de 14,3% nas apreensões de crianças e adolescentes infratoras. Fatores como baixo índice de escolaridade, situação socioeconômica precária e racismo podem estar relacionados ao aumento da criminalidade nessa faixa etária.

Não é difícil, ao se traçar a vida desses jovens infratores, perceber que a grande maioria deles não possui escolaridade, e se a possui não é de boa qualidade, ou ainda, parece que esses jovens não conseguem vê no ensino uma chance melhor de futuro, talvez pelo meio que convivem, em que a educação não faz diferença, ou ainda porque para eles, ela realmente não faça diferença.

            A situação econômica precária não é novidade na vida dos jovens infratores, mesmo que tenhamos jovens de classe média cometendo crimes, eles são minoria, e quando aparecem na mídia o assunto não se mantém com o mesmo sensacionalismo comparado a crimes praticados por jovens de classe baixa.

            O racismo é outra causa da marginalização, por mais complicado que pareça essa situação, dados do mapa da violência de 2012 a cor dos homicídios no Brasil, mostram um elevado aumento da vitimização de jovens negros e o acréscimo deles na condição de agressores, um cenário que deixa claro a influência do meio para essa parcela da população, que cresce em meio a criminalidade e se torna tanto agente quanto vitima.
            Vários fatores associados ao aumento da criminalidade entre jovens menores de 18 anos estão intimamente interligados e refletem num cenário de grandes diferenças sociais, daí vale a reflexão sobre o que levam esses jovens ao crime, a falta de penalização das leis para a faixa etária, ou o meio em que vivem.
 
Referencias bibliográficas:


http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa2012_cor.pdf

 

9 comentários:

  1. A escolha do assunto tratado no texto dissertativo foi muito boa, já que trata de um assunto polêmico que divide opiniões que é a redução da maioridade penal. O texto apresenta uma ótima estrutura, não possui ideias contraditórias, existe coesão entre os argumentos e a linguagem está clara, impessoal e objetiva.

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  2. O tema foi bem escolhido. Tido como alguns por polêmico, mas necessário. A estrutura me parece boa e não possui ideias contraditória, possui coesão nos argumentos e o texto tem uma linguagem clara e objetiva.

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  3. A estrutura do texto ficou boa, pois não mostra idéias contraditórias. Em relação ao assunto, é algo que já era pra está em vigor, pois como vemos em jornais, na maioria das vezes, os mandantes dos menores são pessoas que já estão no ramo do crime a muito tempo, e como a justiça não prende menores, para os criminosos, é mais fácil.

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  4. A estrutura do texto ficou boa, pois não mostra idéias contraditórias. Em relação ao assunto, é algo que já era pra está em vigor, pois como vemos em jornais, na maioria das vezes, os mandantes dos menores são pessoas que já estão no ramo do crime a muito tempo, e como a justiça não prende menores, para os criminosos, é mais fácil.

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  5. Em minha opinião se a menor idade penal baixar, acredito que os crimes irão diminuir, já que, muitos desses jovens usam de malandragem normalmente aos dezesseis, dezessete anos eles cometem crimes ou são forçados por maiores de idade a cometerem crimes, pois se pegos, não vão para a cadeia. A maioria dos jovens infratores de baixa renda, acham no crime uma maneira mais fácil de conseguir dinheiro, já que precisam ajudar em casa e não querem ou não conseguem um trabalho honesto.
    Gian, foi bom você ter abordado esse tema, está em constante discussão nos últimos anos, por ser polêmico e difícil de se tomar uma decisão os dois lados tem vantagens e desvantagens, e isso serve para haver uma melhor reflexão sobre o assunto.

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    1. Guilherme, parece que você não absorveu os dados da pesquisa citados por Gian. Grande parte dos menores não são infratores porque querem, mas porque aprenderam a ser. Sua crença está baseada em ideias falaciosas, como por exemplo, a ideia que menores comentem crimes porque não serão punidos. Os menores são encaminhados, quando pegos, para instituições próprias. Na verdade os menores cometem crimes porque ADULTOS os usam, aproveitando da ingenuidade ou falta de opção de crianças que não podem se sustentar e não tem quem as sustentem.

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  6. O texto apresenta um tema polêmico, que geralmente, gera divergências de opiniões. Eu acredito que reduzir a maioridade penal não é a solução para o problema, pois além das prisões brasileiras já estarem lotadas, a redução da maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza em que sobrevive grande parte da população. Reduzir a maioridade é transferir o problema. Para o Estado é mais fácil prender do que educar.

    Com relação ao texto, ficou muito bom Gian. Além de uma boa estrutura estética, o texto apresenta uma boa estrutura e não há ideias contraditórias.

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  7. A maioridade penal é uma questão bem crítica e de extrema relevância para a sociedade em que vivemos hoje, a qual está cada vez mais perigosa, devido ao grande número de crimes cometidos por , em especial, menores de idade, os quais devem ser detidos o quanto antes, já que muitos cometem crimes exatamente por saberem que não serão detidos pela lei. E é por isso que, particularmente, sou a favor da redução da maioridade, pois acredito que apenas assim as autoridades tomarão as devidas providências cabíveis ao jovem criminoso.
    O texto em si, cumpriu as regras de um texto dissertativo e foi muito bem redigido, além de conter informações relevantes e uma linguagem clara e objetiva.

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  8. Muito bom o seu texto Gian. Trouxe um tema importante e que precisa ser discutido pela sociedade com base em dados e pesquisa, e não em achismos e preconceitos elitistas. Parabéns!

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