Com a crise internacional, o real se desestabilizou e a
solução foi fazer um empréstimo com o FMI
e privatizar as empresas estatais. Iniciando, assim, a internacionalização a
nossa economia, como Delfim Neto explica aqui .
Agora veja como O FMI
“ajudou” o Plano Real sobreviver à crise
depois de 4 anos de implantação e o que ele cobrou pelo favor, aqui.
A consequência das medidas adotadas foi o
aumento da dívida externa (leia bem!) que decresceu até ser saldada no governo Lula, se
informe aqui.
A contradição das privatizações
As privatizações, entenda melhor o que é aqui, foi um dos motivos do aumento da dívida externa no Governo FHC, veja porque aqui.
Agora perceba que do governo FHC até o 1º mandato de Dilma, houve um aumento inversamente proporcional da dívida interna (entenda o que é isso aqui), sobre o qual lemos no link anterior, em relação ao decréscimo da dívida externa. Conheça os motivos para esse aumento da dívida interna, observando os motivos do aumento da dívida interna aqui
A justificativa do aumento da dívida externa é uma estratégia neoliberal para sair de uma crise: reduzir o gasto público enxugando a máquina estatal. Efeito colateral: nos tornamos mais dependentes economicamente das multinacionais e mercado internacional, mas os serviços melhoram em função da concorrência.
A justificativa do aumento da dívida interna é uma estratégia socialista para sair de uma crise: melhorar a infraestrutura para aumentar a produtividade econômica. Efeito colateral: nos tornamos mais autosuficientes economicamente, mas o estado pode ser tornar mais "promiscuo" nos empréstimos para empresas privadas.
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