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segunda-feira, 18 de maio de 2015

O amadurecimento do debate

O racismo sempre esteve em nós, mas agora a resposta agora é diferente

Um debate recente sobre racismo suscitado pelo uso de uma técnica cênica em uma peça de teatro revela como nossa sociedade está amadurecendo o debate democrático. A forma racional e plural como toda a polêmica foi conduzida é hoje o melhor exemplo que tivemos do que é conviver em uma sociedade democrática, mas sobretudo, como responder a uma situação de crítica e descontentamento.

Acompanhe:
1.       Já em fevereiro, grupos que lutam contra formas simbólicas de racismo já se demonstravam descontentes com a representação do negro na fantasia “Nega Maluca”: aqui.


2.       Depois foi a vez da pela “A mulher do trem” da companhia “os Fofos que encenam” serem criticados, veja aqui.

3.       Em resposta às críticas, ao invés de continuar sustentando sua opinião e virar as costas para o debate que haviam levantado, impondo uma censura à peça ou sua exibição ofensiva,  sociedade discutiu o tema aqui.


Não apenas a sociedade, mas a própria companhia de teatro realizou o debate e ouviu todos os outros lados, veja aqui.

Finalmente, após ouvir todos, a companhia toma uma decisão baseada não apenas em sua crença, mas também na opinião do outro. Isto é, mesmo que continuem achando que o que fizeram não foi racista, eles preferiram retirar aquilo que incomodou, aquilo que ofendeu, em respeito a opinião do outro. Enfim, o que prevaleceu foi o respeito a liberdade de expressão, aos grupos sociais e sua história e ao público em geral.

Para finalizar veja nos links abaixo 

Experiência de racismo com crianças: https://www.youtube.com/watch?v=Sq4z2Vq2K1w

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Maioridade Penal: da ignorância ao problema

A maioridade penal  sempre volta a tona quando os índices de criminalidade sobem. Atualmente ela voltou a moda graças  a um novo projeto.

Além disso, personagens pitorescos da mídia como Rachel Sherazade defendem tal mudança.
Observe a análise da proposta feita por professores da USP e comentaristas do Jornal da Cultura.

Assista agora um debate com especialistas sobre o caso.

terça-feira, 17 de março de 2015

A prática do amor: é possível criar uma ética objetiva baseada no amor?


O amor é um fenômeno difícil de estudar, por muito motivos. O primeiro deles é confusão que o uso generalizado e indiscriminado promove.

Veja a definição de amor cosntruída dialeticamente por Diotima em Banquete de Platão, aqui.

Leia a introdução do livro "Amor" de Maria de Lourdes Borges( da página 7 a 11) aqui.


No entanto, se bem compreendido, o amor pode ser fonte de felicidade e autonomia, ao invés do sofrimento que geralmente gera o amor romântico. Para entender melhor essa relação, assista a distinção o que a monja busdista Jetsunma  faz aqui.

A partir dessa confusão de não compreender o amor enquanto um fenômeno público e privado, nos leva ao sofrimento - na sociedade da informação - como expõe Zygmund Bauman e Amor Líquido, confira aqui alguns trechos dessa obra.

Para finalizar veja de que maneira o amor e a amizade podem promover uma mudança nas comunidade, aqui.

Agora, depois desse estudo, participe do debate: você acha  possível criar uma ética objetiva baseada no amor?

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Desigualdade social: os extremos

Desigualdade social não é pobreza, mas a existência de pobreza e riqueza simultaneamente.

Para começar essa discussão, precisamos primeiro esclarecer os conceitos de pobre e rico, aprofunde esse tema como esse interessante documentários obre a história da pobreza.



Agora, que você já tem uma noção história da desigualdade e suas causas, veja o fenômeno responsável pela desigualdade no mundo contemporâneo, o nosso, tal como foi detectada pela pesquisa publicada recentemente, neste vídeo muito ilustrativo sobre a obra de Milton Santos:

Agora que compreendemos o que é pobreza e a condição que fizeram dela tal como ela está hoje, vejamos  o fator histórico atual responsável pelo seu agravamento:


Veja agora como o Brasil se comportou e está se comportando em relação a desigualdade:

Para finalizar, conheça a proposta para solucionar ou ao menos diminuir o problema da desigualdade social mais badalada e polêmica , comentada por todo o mundo. A ideia de Thomas Piketty de taxar as grandes fortunas, veja nesta reportagem do G1.

Deixe sua opinião sobre a ideia de Piketty no comentário!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Sobre os mais de 500 mil zeros do ENEM 2014

imagem de http://extra.globo.com/


Julgar, segundo Aristóteles, pressupõe saber calcular o meio termo, o equilíbrio ou a proporcionalidade.  Se assim considerarmos, veremos que a mídia e grande parte da população brasileira parece não saber julgar corretamente, pois os mais de 500 mil zeros do ENEM equivalem no universo de mais de 6 milhões de inscritos no ENEM, menos de 9% do total. (Fonte: uol educação)

Acha isso absurdo? Pense em sua sala de aula, em uma turma com 40 alunos isso equivaleria a menos de 4 alunos tirando zero. É difícil encontrar em sua turma 4 alunos que não teriam prestado atenção nas recomendações do professor e feito algo que não deveria na redação? 

Pois é! Veja nesta outra reportagem os motivos que fizeram e fazem com que alguém zere a redação do Enem.


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Manuscrito Voynich

Ficou curioso, né?

Aqui está algumas indicações para vocês entrarem no misterioso mundo do manuscrito Voynich.

Veja uma introdução ao manuscrito publicado na revista Ciência Hoje.

Para conhecer a sua história, veja o documentário 


Para você que ainda está em dúvida sobre a seriedade da pesquisa, veja os projetos científicos para estudá-lo: aqui e aqui.

Quer saber um pouco mais sobre as tentativas de decifrar seu código? Leia um estudo publicado pelo MIT e outras hipóteses.

Está doido para ver o manuscrito mesmo né? acesse duas páginas digitalizadas no MS FOLIO do site 
criado para só para ele aqui. 

Vale a pena conferir o estudo publicado no blog  de  Ellie Velinska aqui. 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Capital Cultural 2: capital cultural ou cultura capitalizada?


1.Vamos iniciar um mapa conceitual sobre o tema. Para começa-lo. Assista o vídeo abaixo e anote as informações mais relevantes sobre o que é capital cultural:



2. Agora, assista o clip abaixo e reflita sobre a consequência da falta de capital cultural:



3. Veja o que é preciso fazer para quebrar essa desigualdade




4. Associe o modelo de educação atual com a seguinte reflexão sobre a crise da USP:

http://sinduece.org.br/noticias/destaque/e-um-crime-o-curriculo-lattes-diz-marilena-chaui/



5. Agora veja aqui a análise do cenário cultural brasileiro de uma perspectiva externa para entender onde está o problema apontado já por Chauí e por Harvey:

https://www.youtube.com/watch?v=XYtcE-5FmUw

6. Finalize: que política cultural você propõe? Analise as propostas culturais dos candidatos e reflita: estamos no caminho?

Capital Cultura 1: Crise econômica ou falha política?


Para conhecer mais sobre o assunto, siga as instruções abaixo, assistindo na ordem os vídeos e fazendo um mapa conceitual resumindo as principais informações de cada um deles.

1. Assista o vídeo e reflita, geralmente quando falamos de capitalismo pensamos em um sistema abstrato muito complexo, mas neste vídeo o capitalismo aparece humanizado. Como ele é?



2. Agora veja esse vídeo que relaciona o sistema capitalista ao hábito consumista a uma política neoliberal, dando continuidade ao mapa iniciado com o vídeo anterior.




3. Agora, assista esse outro vídeo e continue mapeando as ideias a respeito do capitalismo. Procure entender a causa da crise capitalista.




4. Assista esse outro vídeo e veja a atitude que uma boa análise recomenda. Lembre-se continue completando o seu mapa conceitual.




5. Agora, nesse vídeo são apontadas dois princípios de ação, veja e complete o seu mapa conceitual.




6. Embora no vídeo anterior fale de um "consumo caridoso", podemos pensar também em uma política caridosa. Veja porque embora ela pareça boa,  ela não resolve o problema.





7. Conclua: Se a caridade não é um bom princípio, pois apenas anestesia sem contudo resolver o problema, qual é a saída? 

8.Depois de finalizar seu mapa conceitual, construa um texto com base nele para sintetizar suas ideias.

9. Agora siga para o segundo tópico, quando falaremos mais sobre as soluções.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Plano real 4: Consequências do Plano

Observe nesta charge  os principais efeitos colaterais do remédio “plano real”, previsto por seus opositores. 


Agora compare com os principais problemas econômicos enfrentados pelo país atualmente, aqui.

Veja que pelos menos três deles são consequências do plano real, já previstas lá na charge. Ou seja, os problemas que enfrentamos econômica e politicamente não são erros de um governo ou outro, como nossa imprensa parcial, muitas vezes sugere.  São efeitos das medidas adotas para melhorar, conter ou mesmo salvar o país de crises internas e externas. 

Os problemas de um país ou de uma nação são históricos e derivam uma cadeia de causas e consequências, que a imprensa, simplesmente corta e recorta com bem deseja, apontando culpados e inocentes como melhor lhe convêm. 

Por isso fica a dica:

#Ser imparcial é procurar causas e efeitos e não culpados e inocentes. 

Plano Real 3: O FMI, dívida externa e privatizações

Com a crise internacional, o real se desestabilizou e a solução foi fazer um empréstimo com o FMI  e privatizar as empresas estatais.  Iniciando, assim, a internacionalização a nossa economia, como Delfim Neto explica aqui .

Agora veja como  O FMI “ajudou”  o Plano Real sobreviver à crise depois de 4 anos de implantação e o que ele cobrou pelo favor,  aqui. 

A consequência das medidas adotadas  foi  o aumento da dívida externa (leia bem!) que decresceu até ser saldada no governo Lula, se informe aqui

A contradição das privatizações


As privatizações, entenda melhor o que é aqui,  foi um dos motivos do aumento da dívida externa no Governo FHC, veja porque aqui.


Agora perceba que do governo FHC até o 1º mandato de Dilma, houve um aumento inversamente proporcional da dívida interna (entenda o que é isso aqui), sobre o qual lemos no link anterior, em relação ao decréscimo da dívida externa.  Conheça os motivos para esse aumento da dívida interna, observando os motivos do aumento da dívida interna aqui 


A justificativa do aumento da dívida externa é uma estratégia neoliberal para sair de uma crise: reduzir o gasto público enxugando a máquina estatal. Efeito colateral: nos tornamos mais dependentes economicamente das multinacionais e mercado internacional, mas os serviços melhoram em função da concorrência.  

A justificativa do aumento da dívida interna é uma estratégia socialista para sair de uma crise: melhorar a infraestrutura para aumentar a produtividade econômica.  Efeito colateral: nos tornamos mais  autosuficientes economicamente, mas o estado pode ser tornar mais "promiscuo" nos empréstimos para empresas privadas. 

Plano Real 2: crise mundial de 1998


Volte no tempo e veja a notícia de implantação do plano real.


A crise asiática de 1997 e crise russa de 1998, provocou  a desvalorização do real, conheça os detalhes aqui. 

Veja agora as medidas adotadas pelo Governo, para sobreviver a crise.




E acompanhe o caminho da estabilização, aqui. 

Resuma: qual foi a solução adotada para salvar o país da crise? 

Plano Real 1

Para compreender um tema histórico tão complexo como o plano real, é preciso conhecer o contexto  em que o plano surgiu. Abaixo um documentário muito rico sobre o tema. Assista:



Como você viu no documentário,  o Plano Real surgiu como um tratamento para sanar a economia brasileira do mal da inflação, conheça melhor esse problema  aqui.

Compare as  causas da inflação enumeradas no site Economia Clara com as medidas tomadas pelo plano real: