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segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
Os dois lados sobre a PEC 241
Quando
uma notícia que envolva politica aparece nas mídias todo cuidado parece pouco,
isso porque diversos segmentos da sociedade tendem a analisar as medidas
politicas conforme suas necessidades a serem afetadas, o que pode muitas vezes
comprometer o adequado entendimento da população em geral.
Tão logo deu inicio o governo de Michel
Temer e o país já se dividiu em relação ao apoio ou não á Proposta de emenda a
constituição 241 que pretende viabilizar a recuperação da economia brasileira com o congelamento das despesas do Governo Federal por um período de até 20 anos. Posições favoráveis
ou contra, ambas devem ser analisadas para que os leitores possam de fato ter
uma opinião critica adequada sobre o tema. Analisar apenas uma fonte pode
comprometer o entendimento verídico da informação. Dois conceituados meios de
comunicação trouxeram opiniões contrarias importantes.
A revista Carta Capital aborda o tema se posicionando contra a proposta
do governo com o argumento de que o congelamento global estrangularia outras
áreas, principalmente a saúde e a educação. De acordo com a revista os problemas fiscais que o país esta enfrentando não são apenas das despesas públicas, mas sim, da forte queda da arrecadação e ao aumento do gasto com dívidas. Além disso, o prazo de vigência do teto é considerado longo demais, não havendo flexibilidade para ajustar as contas públicas.
Já a revista Época apresenta a PEC como a proposta mais viável para conter a crise econômica. O país passa por uma situação em que o governo gasta muito mais do que arrecada, somente no ano passado, o buraco nas contas
públicas foi de R$ 115 bilhões. Assim, se o movimento não for contido, o
governo ficará cada vez mais endividado e a única fórmula de evitar o
agravamento da crise é a PEC 241. Através desse projeto as despesas do governo
irá se estabilizar e, aos poucos, a dívida pública vai se reduzindo e trará
sustentabilidade ao país.
Duas vertentes, dois meios de comunicação e a sorte do País nas mãos do leitor
que lê mais a Carta Capital ou a Época? Importante mesmo é saber que para tudo
existem dois lados e que ao tomar uma posição é ideal que ambas as situações
sejam corretamente analisadas para evitar que influencias tendenciosas
comprometam tomadas de decisão importantes.
http://www.cartacapital.com.br/politica/sete-pecados-capitais-da-pec-241
Acesso em: 28 de outubro de 2016.
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/10/pec-241-tudo-sobre-o-teto-de-gastos.html.
Acesso em: 28 de outubro de 2016.
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
O disfarce perfeito
O Protocolo de Kyoto foi
implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu
origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir
ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas
com intuito de diminuir a emissão de gases poluentes. As metas de redução de
gases não são as mesmas para todos os países, colocando níveis diferentes de
redução para os 38 países que mais emitem gases, além de países em
desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e, principalmente, China,
não receberam metas de redução. Decorrente disso, a mídia passa a abordar a
situação de maneira tendenciosa, utilizando-se de recursos midiáticos que podem
interferir na intensão textual.
O Jornal folha de São Paulo
aborda o tema de maneira a ressaltar os fatores econômicos e políticos,
principalmente focado nas relações entre EUA
e China, os dois maiores poluidores do mundo, representando cerca de 45%
das emissões globais de carbono, que se recusam incessantemente aceitar o
acordo ou não ratificá-lo devido as consequências na economia, outra
justificativa dos Estados Unidos é que países em desenvolvimento, mas que já
emitem enormes quantidades de CO2 na atmosfera também façam parte do acordo,
devido ao crescimento econômico da China, que pode ultrapassar os EUA em pouco
tempo como a maior potência econômica, tratando um assunto ambiental como um
jogo político.
O jornal Folha de São Paulo,
ainda usa um artifício de manipulação para desviar o foco do grave problema que
está sendo abordado, já que o inicial objetivo do acordo, que era manter a
temperatura atual da Terra, não será possível,
já que o mínimo a ser evitado são 3 °C de elevação da temperatura, usando a
estratégia da distração, já que a todo momento apresenta grandes conquistas do
Protocolo de Kyoto para o mundo, mesmo dizendo, “O acordo fracassou em reduzir as emissões mundiais de gases estufa, que
cresceram 16,2% de 2005 a 2012.”( Dez anos depois, Protocolo de Kyoto falhou
em reduzir emissões mundiais, Folha de São Paulo, 16/02/2015).
Por outro lado, o Jornal
GGN, se posiciona de maneira totalmente contrária aos Estados Unidos, dando
enfoque que é ele o principal causador da atual situação do tratado, já que se
recusa a assiná-lo, influenciando países como a Rússia a desejarem a saída do acordo.
“Enquanto todos pareciam concordar sobre
a necessidade de se prorrogar o Protocolo de Kyoto — mesmo com divergências em
alguns detalhes — os americanos insistiam que o estabelecimento de metas para combater
as mudanças do clima não deveria ocorrer” (EUA é contra renovação do Protocolo
de Kyoto, GGN,09/12/12). Assim como o GGN, o site da UOL implica grande causa
do fracasso do tratado até hoje a ambição econômica dos países mais ricos, mas
ressalta as graves consequências que terão para o mundo caso a situação do
aquecimento global não seja revertida.
Enfim, como é possível perceber
a mídia usa de recursos para dar ênfase ou “maquiar” algum assunto de seu
leitor de acordo com seus interesses ou ideologias, cabe ao leitor se tornar
mais crítico as informações que lhe são passadas para que este não se torne alguém
manipulado pela mídia, como podemos perceber em notícias relacionadas a
política, passadas pela Globo ou outras mídias televisivas, que podem ser muito
tendenciosa em relações a partidos e ao que será divulgado para seus telespectadores.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, é recebido pelo primeiro-ministro do Catar, na abertura da COP 18, em Doha, capital do país
http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/meio-ambiente-enfraquecido-protocolo-de-kyoto-e-estendido-ate-2020.htm
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2015/02/1590476-dez-anos-depois-protocolo-de-kyoto-falhou-em-reduzir-emissoes-mundiais.shtml
http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/eua-e-contra-renovacao-do-protocolo-de-kyoto
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Processo de formação de palavras
Confira aqui um material especial para conhecer os processos de formação de palavras na Língua Portuguesa.
terça-feira, 4 de outubro de 2016
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