sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Os Dois lados da Moeda

               
                Atualmente em nossa sociedade o que mais ouvimos de muitas mães é para o filho desligar o computador e ir fazer outra coisa. Muitas afirmam isso dizendo que os jogos influenciam muito a mente das crianças deixando-as por exemplo agressivas.
                A discussão sobre até que ponto era saudável para crianças e adolescentes serem expostos aos games que reportavam algum tipo de violência veio à tona nos Estados Unidos. Essa discussão levou a um aumento infundado ao preconceito contra os jogos eletrônicos por lá, mas teve também um efeito positivo: foi a partir dela que foram criados os sistemas de classificação etária dos jogos, utilizados nos Estados Unidos até hoje. No Brasil temos sistema de classificação semelhante.

                Diante do receio da exposição de crianças e adolescentes a jogos violentos, diversas pesquisas foram conduzidas no mundo para avaliar os efeitos dessa exposição. Cientistas da Universidade de Indiana nos Estados Unidos por exemplo, mapearam o cérebro humano exposto a jogos violentos durante algumas semanas e constataram que a área responsável pelo sentimento depressivo ficou mais acentuada em pessoas mais novas. É claro que expor crianças a jogos violentos, assim como expô-las a qualquer outro tipo de mídia com imagens violentas (filmes, novelas, música) é desaconselhável. Não é à toa a existência das classificações de faixa etária vigentes no Brasil e em boa parte do mundo.
                Mas nem todos os estudos apontam nessa direção. Christopher J. Ferguson, doutor em psicologia clínica e professor da Texas International University dos Estados Unidos, defende que a forma como são conduzidas as pesquisas para avaliar os efeitos dos jogos violentos em crianças e adolescentes induzem ao aparecimento de resultados negativos. E mesmo assim, a porcentagem de aumento de violência nos pesquisados é irrelevante cientificamente falando.
Ferguson baseia suas opiniões em uma pesquisa que conduziu, utilizando os dados da ESRB (órgão responsável pela classificação etária dos games nos Estados Unidos) referente aos jogos considerados violentos de 1996 até 2011 e comparando esses dados com atos violentos cometidos por jovens durante o mesmo período. O resultado indicou uma diminuição considerável no número de atos violentos, mesmo com o aumento da quantidade de jogos considerados violentos a que esses jovens estavam expostos. Pesquisa semelhante foi conduzida por Ferguson utilizando como base produções cinematográficas, chegando a resultados semelhantes.
                Pesquisas bastante atuais também demonstram que os videogames apresentam resultados bastante positivos na mente das crianças (que são mais facilmente influenciadas), como os jogos online, que forçam a criança a desenvolver seu raciocínio lógico, já que esta deve tomar decisões rápidas e eficientes para ajudar seu time a conquistar seu objetivo. Veja mais sobre os benefícios neste link.http://hypescience.com/23609-video-games-fazem-bem-a-saude-de-acordo-com-pesquisas/

                Para finalizar posso dizer que, sou a favor dos games desde que os pais saibam educar seus filhos, e os demonstrar o certo e o errado. Ou seja, tem que haver um equilíbrio entre as duas partes para que a criança saia se beneficiando.

9 comentários:

  1. O tema escolhido é bastante complexo, já que as reações de cada um são muito diferentes quando expostas aos jogos violentos: existem aqueles que vão tomar aquilo como realidade enquanto outros seguirão sua vida compreendendo facilmente a ficção. Eu, particularmente, sou contra tais jogos, tenho receio de que as cenas reproduzidas em video game se tornem comuns na mente dos mais ingênuos. Em relação ao texto, considero-o mais informativo que dissertativo, já que sua opinião aparece somente na conclusão enquanto deveria estar incorporada durante toda a redação. É possível perceber domínio do tema, mas acredito que a técnica pode ser aperfeiçoada.

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  2. O tema escolhido foi muito bom, já que em nossa sociedade podemos perceber um grande número de pessoas que jogam esses tipos de jogos. Eu acho que jogos desse tipo não deveriam ser comercializados, a maioria demonstram gráficos bem originais, dando a sensação de vida real, o que pode ser muito perigoso, pois muitas crianças crescem com a ideia que isso é normal, podendo tornar- se uma pessoa bem agressiva, já que os pais não tem tempo de supervisionar o que seus filhos fazem o tempo todo. Eu senti falta de argumentos ao longo do texto, você cita muitas pesquisas, mas pouco de sua opinião. Fora isso o texto ficou bom! Parabéns!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Percebe-se que games estão sendo desenvolvidos de forma a ficarem cada vez mais realistas e, portanto, se tornando mais influentes na vida das pessoas, principalmente das crianças, que ainda não possuem certa malícia capaz de diferenciar o enredo presente no jogo da realidade. Logo, os pais realmente deveriam acompanhar seus filhos ao jogarem, para que eles não se deixem levar para a vida questões de determinado jogo. O texto apresentou uma boa introdução, esclarecendo bem o tema a ser debatido, mas deveriam haver, além das informações, mais argumentos em relação à tese, a partir do segundo parágrafo.

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  5. Também acho que é função dos pais ficar de olho e estabelecer limites. Deviam até se informar sobre aqueles considerados os melhores no quesito auxiliadores no desenvolvimento da mente e do corpo humano, que podem contribuir para que o filho se saia bem numa situação complicada da vida real, e estimular seu uso.
    Goes, percebi cópias em seu texto do de Edson Godoy (http://www.campograndenews.com.br/lado-b/games/os-jogos-violentos-e-a-influencia-nos-gamers-ainda-criancas-ou-adolescentes). A proposta aqui não é essa.

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  6. Boa escolha de tema, esse é um assunto bastante discutido, e que gera opiniões bastante diferentes, algumas pessoas vão ser contra os jogos violentos outras vão ser a favor. Na minha opinião esse tipo de jogos somente influenciam as crianças a serem mais violentas, elas vão jogar e vão ver aquilo como realidade e depois vão representar na vida real, como se o modo violento de agir fosse certo. Percebi o domínio do tema em seu texto, mas faltou um pouco mais de sua opinião, o que pode ser melhorado. Parabéns.

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  7. Otimo tema Goes! O texto foi bem redigido e bem elaborado, possibiltando ao leitor uma facil compreensão do assunto. Considero os jogos muito importantes na formação infantil, pois querendo ou não, fazem parte do processo educativo da criança, e por isso os pais devem acompanhar e estabelecer quais podem e nao podem entrar na infancia de seus filhos. Deixar que façam uso de jogos violentos pode despertar agressividade e fazer om que as crianças vejam a violência como algo comum, o que deve ser combatido. Ademais, parabens pelo texto!
    Priscila Matos

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  8. Góes, esse é um assunto no qual eu nunca tinha parado para pensar. Essa escolha temática foi boa para ampliar meus conhecimentos e assim poder ter uma visão crítica a respeito. Eu acho que é algo um tanto quanto pessoal, já que varia para cada pessoa. Concordo que os pais devem estar de acordo com os filhos terem acesso ou não. Nesse caso deve ser levado em conta o ponto de vista de cada família. Na verdade, é algo discutível e tem realmente dois lados da moeda. Você poderia ter mostrado mais sua opinião, fazendo com que assim como eu, outras pessoas que não tem pleno conhecimento sobre o assunto, pudessem ter argumentos com os quais discutir.
    Bruna

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  9. O tema escolhido foi bem interessante, no entanto você não soube explora-lo muito bem pois começa falando sobre jogos violentos e classificação etária, em seguida aponta dados e pesquisas deixando tudo meio "jogado", e é muito importante que haja organização de ideias em um texto. É perceptível também que você não tem domínio total da escrita, o que deixa o texto em algumas partes confuso de se ler. A redação também foge do carácter dissertativo argumentativo e se assemelha mais a um texto informativo. Fique mais atento e procure ler mais, a leitura ajuda na organização do pensamento e ajuda no domínio da escrita.

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