Bonum Littera

sábado, 30 de abril de 2016

Resenha Crítica - Trailer de Game of Thrones 6º Temporada

        

        A série de TV originalmente escrita por George R. R. Martin e adaptada para HBO por David Benioff e D. B. Weiss e que conta com grandes nomes em seu elenco, como Kit Harington que fez "O Sétimo Filho", Peter Dinklage de "Pixels" e Emilia Clarke de "Como Era Eu Antes de Você", que fazem jus aos adjetivos que recebem dos críticos que variam do "intenso(a)" ao "perfeito(a)".

       Game of Thrones é marcada por seus diálogos, paisagens, mortes e conspirações que deixam muita gente de boca aberta. A série se passa em um lugar chamado Westeros (que aparenta ser algo semelhante a Europa medieval) e narra a história de várias famílias (ou casas como eu prefiro chama-las) cheias de conflitos políticos e culturais entre si em busca de ver quem vai comandar Westeros e sentar no trono de ferro.

       Até agora todas as outras cinco temporadas da série eram inspirados nos livros de George R. R. Martin da série As Crônicas de Gelo e Fogo ou Song of the ice and fire, mas a sexta temporada é completamente independente, o que deixou algumas pessoas (para ser sincero a menoria) com uma "pulga atras da orelha" quanto a essa nova temporada, pois não botam muita fé na criatividade dos diretores e acham que a série deveria acabar junto da história tratada nos livros, assim como Harry Potter ou Under the Dome. Já a maioria dos fãs da série está realmente animada com a sexta temporada justamente por ser algo independente, ninguém mais sabe de nada sobre o que vai ocorrer posteriormente o que ao meu ver deixa a série mais exitante e empolgante.

      O trailer da tão esperada sexta temporada revelou apenas trechos bem restritos de alguns pontos do que que será tratado durante a temporada, mas são trechos extremamente sugestivos e detalhados que já geraram várias teorias do que vai acontecer algum fato ou como vai acontecer e para que vai acontecer. Um desses fatos é Davos Seaworth defendendo o corpo morto de Jon Snow, o que sugere a volta deste personagem e que sugere ainda mais um possível protagonismo do mesmo. Várias pessoas estão apostando tudo na volta de Jon Snow como o Azor Ahai, que seria "o Escolhido" da série.

     Até hoje foram exibidos 2 episódios da sexta temporada que não foram lá muito esclarecedores quanto ao futuro da série ou as teorias criadas pelos fãs, mas as expectativas para o futuro da série não são nada pessimistas e todos aguardam ansiosamente pelos próximos episódios.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Resenha crítica: Um mergulho-recorde no passado do Universo

Nogueira, Salvador. Um mergulho-recorde no passado do Universo. Revista Scientific American Brasil. Abril de 2016, pág. 24. 
Astrônomo Edwin Hubble
“Um mergulho-recorde no passado do Universo” é o artigo científico publicado recentemente na revista Scientific American Brasil, pelo jornalista de ciência especializada em astronomia e astronáutica, Salvador Nogueira, na edição de Abril de 2016 e fala da importância do legado deixado pelo astrônomo Edwin Hubble, que foi homenageado com o seu nome ao primeiro telescópio espacial posto em órbita em 1990 para estudar o espaço.
O artigo de Nogueira demonstra como as descobertas de Hubble revolucionaram o conhecimento sobre os cosmos, já que descobriu que muitas das manchas conhecidas como nebulosas eram na verdade galáxias, como a própria Via Láctea, e apresentavam distâncias superiores estimadas pelos cientistas. Além disso, em 1929, Hubble demonstrou que quanto maior a longinquidade que as galáxias se encontravam, mais rápida aumentava-se a distância entre elas, chegando à conclusão de que o universo está se expandindo.
Pesquisadores liderados por Pascal Oesch, da Universidade Yale, nos EUA, anunciaram em março que o recorde de distância na observação de uma galáxia foi novamente quebrado, em virtude das observações do Telescópio Espacial Hubble, realizando a maior profundidade no tempo já registrada na astronomia óptica. A nova descoberta foi publicada no Astrophysical Journal, e mostra o tempo que a luz da galáxia demorou a chegar até nós: 13,4 bilhões de anos, tendo o seu lugar de origem quando o universo apresentava 400 milhões de anos.
Hubble superou todos os limites estipulados pelos cientistas, já que não se esperava que esse Telescópio Espacial conseguisse alcançar distâncias em tamanha extensão, acreditando-se que só conseguiriam atingir essas metas através do Telescópio Espacial James Webb, que será lançado pela NASA em 2018 e será capaz de observar galáxias em grandes distâncias, permitindo que os astrônomos consigam criar uma visão mais clara sobre como era o Universo quando era apenas um breu.
Uma galáxia recém-observada por Hubble, denominada de GN-z11, revelou o nascimento das primeiras estrelas e galáxias do Cosmo. O telescópio conseguiu enxerga-la devido às estrelas estarem se reproduzindo em um ritmo vinte vezes maior do que a Via Láctea hoje, sendo o seu brilho enriquecido desses novos astros que permitiram a detecção.
Cada novidade descoberta por Hubble expande novos horizontes cósmicos para a revelação de mistérios ainda não desvendados pelo ser humano, possibilitando uma ampliação de nossas concepções sobre o universo. Novas informações sobre as galáxias, constelações e lugares desconhecidos pela humanidade são cada vez mais registradas com imagens precisas, mostrando porque é o mais importante de todos os telescópios construído no mundo. 

Telescópio Hubble em órbita. 

Danielle Cunha

 

Foi publicado em março de 2016, na revista Scientific American e no site http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/ondas_gravitacionais_primordiais_permitem_testar_as_teorias_cosmologicas.html um artigo científico escrito por Salvador Nogueira, que retrata a detecção de ondas gravitacionais promovidas pela fusão de dois buracos negros há mais de 1 bilhão de anos atrás. O texto, para uma melhor compreensão, exige do leitor um conhecimento mais amplo já que aborda questões sobre o ramo da astrofísica.
Há muito tempo atrás dois buracos negros, um com 29 e o outro com 36 massas solares, que orbitavam entre si, se fundiram e se tornaram um só. Devido seu gigantesco campo gravitacional, ocorreu um evento devastador e os objetos próximos a eles obtiveram uma aceleração 60% da velocidade da luz. Com a fusão desses buracos negros foi liberada por alguns segundos uma energia equivalente à de todas as estrelas do Universo juntas.
Representação de dois
 buracos negros obitando entre si
A colisão desses corpos colossais antigamente, promoveu violentas ondas no espaço-tempo que se propagaram a todas as direções, atingindo a terra no dia 14 de setembro de 2015. Essas ondas só chegaram a terra depois de milhões de anos devido ao fato de viajarem na velocidade da luz e corpos que viajam nessa velocidade distorcem o espaço-tempo, fazendo com que o tempo aqui na Terra passe muito rápido em relação a esses corpos.
As ondas chegaram até instalações em Washington e Louisiana nos EUA, onde puderam ser captadas por detectores. Somente em 11 de fevereiro de 2016 foram comprovadas que eram realmente ondas gravitacionais e foi a primeira observação de colisões entre buracos negros.
Foi um sinal de enorme relevância para a comprovação de muitas teorias físicas como a famosa Teoria da Relatividade, desenvolvida por Einstein e, certamente, ele ficaria muito alegre e surpreso em ver isso se estivesse vivo hoje. É um novo campo de estudos que se abre na astrofísica que nos permite escutar o que o nosso universo nos tem a dizer e a elaborar novas teorias que futuramente serão comprovadas e com isso possamos entender cada vez mais onde realmente estamos e para onde devemos ir.
O artigo, como podemos observar, remete um tema muito interessante porém difícil de ser compreendido somente com as informações contidas nele, fazendo com que o leitor tenha que buscar outras fontes para compreender informações trazidas pelo autor. Entretanto, podemos afirmar que é um texto que mexe com a curiosidade do leitor fazendo com que ele reflita sobre o território infinito em que vivemos.


Resenha Crítica: Artigo Lua cheia camufla sutis chuvas de meteoros

O artigo "Lua cheia camufla sutis chuvas de meteoros" foi publicado na revista Scientific American Brasil, edição 168 em maio de 2016 por Rodrigo Guilherme Carvalho Melo. Esse artigo fala sobre a recente chuva de meteoros que ocorreu mês passado, detalhando informações como o momento em que aconteceu, quais foram as chuvas, a fase da lua durante a semana e a qual radiante pertencem essas chuvas, como por exemplo a boreal de Lira.
Nos dias 22, 23 e 24 de abril, ocorreu o pico das chuvas de meteoros Lirídeos e Pi-Pupídeos, sendo possível a observação por largas faixas do globo terrestre, porém os observadores tiveram um grande obstáculo, a luz da Lua cheia, que dificultou a visão do céu. Os meteoros Lirídeos tem seu radiante na constelação boreal de Lira, e durante as chuvas há em média de 20 à 30 meteoros por hora, nas melhores condições de observação.
As estrelas cadentes são o resultado do encontro da Terra com a órbita do cometa C/1861 G1 (Thatcher), esse fenômeno é observado há mais de 2600 anos . Já os Pi-Pupídeos que tem seu radial da constelação austral de Popa, surgiram de detritos do cometa 26P/Grigg-Skjellerup, mas aparecem menos do que os da Liríades.
O assunto tratado no artigo, é de relevância para os amantes da astronomia ou simplesmente para aqueles que gostam de apreciar belos fenômenos da natureza, para que as pessoas possam ter a oportunidade de compreender na prática o que são as chamadas "estrelas cadentes".

Constelação de Lira. Chuva de meteoros seriam vistas próximas a estrela Vega

Amanda de Andrade Sant'Anna

Resenha Crítica: Um Bloqueio aos Ataques do HIV


                Publicado no site da Scientific American Brasil o artigo Um Bloqueio aos Ataques do HIV escrito por Carl June e Bruce Levine aborda um tratamento de transplante de medula óssea que erradicou o HIV de um paciente com a doença e auxiliou a busca pela cura do HIV. O artigo está disponível em http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/um_bloqueio_aos_ataques_do_hiv.html.
                O tratamento de transplante de medula óssea foi feita em um paciente (Timothy Ray Brown, Califórnia) com leucemia e portador do vírus HIV. A medula óssea foi retirada por médicos de Berlim de um doador anônimo que era naturalmente resistente ao HIV devido sua herança genética. O tratamento não foi feito de propósito, pois os médicos esperavam que a terapia pudesse curar a leucemia e fornecer células resistentes ao HIV para controlar a infecção, mas o tratamento superou as expectativas ao eliminar todas as evidências do vírus no organismo do paciente. Infelizmente, a terapia não pode ser aplicada por ser um procedimento muito arriscado, mas seus resultados incentivaram pesquisadores a buscar outras formas de tornar o organismo imune ao HIV.
                Com a descoberta dos médicos de Berlim, novas pesquisas foram feitas nas células CD4+ (células T auxiliares), que revelam que quando o HIV penetra nessa célula, ela é ativada para combater a infecção, mas acaba produzindo mais cópias do HIV, que mata essas células e reduz a imunidade do infectado. A partir disso, especialistas começaram a fortalecer as células T, retirando-as de um paciente e promovendo sua multiplicação e agressividade, para devolvê-las ao paciente. Fazendo isso com amostras de sangue pacientes portadores de HIV, os pesquisadores descobriram que as células T impediam de forma temporária os avanços do vírus.
                Alguns anos depois, vários laboratórios relataram que uma proteína conhecida como CCR5, encontrada na superfície da célula T facilitava a entrada do HIV, mas as pessoas que não possuíam essa proteína naturalmente não eram infectadas. A falta dessa proteína é causada pelo encurtamento da CCR5, que é considerado um defeito raro que gera o gene CCR-Delta32, que torna o individuo altamente imune ao HIV quando ele possui duas cópias do gene, encontradas no doador anônimo de medula óssea.
                A empresa Sangamo, com a descoberta do CCR5, desenvolveu uma tecnologia capaz de seccionar fitas de genes de DNA específicas a partir da proteína dedos-de-zinco, e então começaram as tentativas de reproduzi-la artificialmente. No caso do gene CCR5, essa proteína identificaria a seção a ser seccionada e uma outra proteína, chamada nucleasse, recortaria o material genético sem afetar outros genes, fazendo com que o gene não conseguisse criar uma cópia da proteína CCR5, reproduzindo a mutação genética que ocorria naturalmente com o CCR-Delta32. Com isso, foi descoberto que o HIV poderia tornar o sistema mais resistente ao HIV, pois as células T, com o gene CCR5 modificado, iriam repor as que não eram modificadas e por isso foram destruídas pelo vírus, fazendo com que a quantidade de células resistentes ao HIV aumentasse. Afirmando, no final do artigo, que as pesquisas são o mais próximo que já estiveram de encontrar a cura para o HIV.
                Diante do exposto no artigo, sua relevância está no fato de o HIV ser uma doença sexualmente transmissível que a muito tempo mata pessoas no mundo todo, mesmo com o tratamento com coquetéis de remédios que devem ser tomados todos os dias, as novas descobertas trazem esperança de que um dia essa doença terá uma cura, mas não sabemos se será acessível para todos ou para apenas uma parcela privilegiada da população. 

Resenha crítica : Once Upon a Time


     Once Upon a Time (ou Era uma vez) é uma série lançada em 2011 que tem como tema os contos de fadas. A série  já começa mostrando que a Rainha Má finalmente conseguiu o que ela queria, e o que é mostrado em todos os contos de fadas que nós conhecemos: acabar com os finais felizes. 

    Para conseguir acabar com os finais felizes dos personagens, A Rainha Má (uma personagem que como o próprio nome diz, é má) criou uma maldição que prendeu todos os personagens dos contos de fadas no mundo real, em uma cidade localizada no Maine chamada Storybrook.

    Nessa maldição, os famosos personagens que conhecemos (como Branca de Neve, Príncipe Encantado, Chapeuzinho Vermelho...) estariam parados no tempo, sem saber quem eles eram de verdade (não conhecendo ninguém) e infelizes. Apenas a Rainha teria suas memórias.

   Antes de a maldição ser lançada, Branca de Neve e o Príncipe Encantado conseguiram fazer com que sua filha se livrasse desse fardo. Porém, como consequência, a filha deles, Emma, cresceu abandonada no mundo real e levava uma vida normal antes do seu filho de 10 anos ( que ela abandonou) aparecer na sua porta e dizer para ela que os contos de fadas que conhecemos são reais.

   Porém, para quebrar essa maldição que a Rainha Má lançou (e trazer os finais felizes de volta) Emma deve acreditar nesses contos de fadas. O conflito da série já começa ai: Emma é uma mulher atual, comum e que não acredita nada nessa história de contos de fadas. A cada episódio novo, ficamos curiosos para saber como Emma quebrará a maldição.
  
    O que mais me  chamou atenção na série é que trata de uma temática diferente.É dificil imaginar como aqueles contos são retratados no mundo real. E Once Upon a Time trás isso.Tem um roteiro brilhante ( onde em cada episódio um mistério diferente é revelado) e diálogos e frases muito criativos.

    Por se tratar de contos de fadas, me traz memórias boas de quando eu era criança.E o mais importante de tudo, a série passa para o ser humano coisas como felicidade, esperança, amizade e amor.


quinta-feira, 28 de abril de 2016

Resenha crítica: "O Hobbit 3: A batalha dos cinco exércitos"

            Após o sucesso do grande filme “O Hobbit 2: A Desolação de Smaug”, tudo o que me restava era que o seu sucessor “A Batalha dos Cinco Exércitos” fosse esplêndido, e que a grande trilogia sobre a Terra-Média de Tolkien se encerrasse com chave de ouro. Apesar da falta de fidelidade com o livro, o “Hobbit 3” foi um grande sucesso, contando com pontos fortes e fracos para a trama.

            As cenas iniciais, a qual o dragão Smaug destrói a Cidade do Lago, são extraordinárias. Tanto o desespero do povo quanto a agonia de Bard em matar a horrenda fera e honrar sua família são surpreendedoras. Estas foram cenas admiráveis, porém tive a sensação de que aconteceram com pressa. Aparentemente houve a necessidade de apresentar logo a morte do dragão. Já no centro de Dol Guldur, antiga fortaleza abandonada, foi outro ponto forte no filme. Assistir aos membros do Conselho Branco medindo forças com Sauron e os Espectros do Anel foi pura apreensão. Infelizmente essas cenas não são fiéis ao livro, pois no livro isto acontece de forma muito diferente.

            Os efeitos especiais do filme estão aceitáveis, assim como o trabalho em computação gráfica. Este é um importante ponto, já que a grande batalha dos cinco exércitos é o que dá nome ao filme. Não fica visível para quem apenas assistiu ao filme quem são os cinco, pois há os homens da Cidade do Lago, o exército élfico, morcegos enormes, uma rápida aparição de Beorn (o troca-peles), o exército de Orcs e o exército dos anões, liderado por Dáin. A posição de liderança de Azog, o Profano é realmente intrigante. No filme não há o exército de lobos selvagens como há no livro.

            O ponto mais fraco do filme foi, sem dúvidas, a falta de fidelidade com o final do livro. Todos os espectadores do filme esperavam um emocionante funeral para Thorin e seus sobrinhos Fili e Kili, porém não houve funeral algum. Vários acontecimentos do filme deixaram uma resposta a esperar, como por exemplo, o que aconteceu com Sauron após sua fuga, e quem se tornou o Rei após a morte de Thorin.

            Houve ainda diversos acontecimentos que não foram bem desenvolvidos, como por exemplo, a doença do ouro de Thorin e as lutas finais. Porém, apesar dos pontos negativos, o filme é realmente muito bom, e é ainda melhor para quem já leu o livro.

Bruno Ferreira