Nogueira, Salvador. Um mergulho-recorde no
passado do Universo. Revista Scientific American Brasil. Abril de 2016, pág. 24.
Astrônomo Edwin Hubble |
“Um mergulho-recorde
no passado do Universo” é o artigo científico publicado recentemente na revista
Scientific American Brasil, pelo jornalista de ciência especializada em
astronomia e astronáutica, Salvador Nogueira, na edição de Abril de 2016 e fala
da importância do legado deixado pelo astrônomo Edwin Hubble, que foi
homenageado com o seu nome ao primeiro telescópio espacial posto em órbita em
1990 para estudar o espaço.
O artigo de Nogueira demonstra como as
descobertas de Hubble revolucionaram o conhecimento sobre os cosmos, já que
descobriu que muitas das manchas conhecidas como nebulosas eram na verdade
galáxias, como a própria Via Láctea, e apresentavam distâncias superiores
estimadas pelos cientistas. Além disso, em 1929, Hubble demonstrou que quanto
maior a longinquidade que as galáxias se encontravam, mais rápida aumentava-se
a distância entre elas, chegando à conclusão de que o universo está se
expandindo.
Pesquisadores liderados por Pascal Oesch, da
Universidade Yale, nos EUA, anunciaram em março que o recorde de distância na
observação de uma galáxia foi novamente quebrado, em virtude das observações do
Telescópio Espacial Hubble, realizando a maior profundidade no tempo já
registrada na astronomia óptica. A nova descoberta foi publicada no Astrophysical
Journal, e mostra o tempo que a luz da galáxia demorou a chegar até nós: 13,4
bilhões de anos, tendo o seu lugar de origem quando o universo apresentava 400
milhões de anos.
Hubble superou todos os limites estipulados
pelos cientistas, já que não se esperava que esse Telescópio Espacial
conseguisse alcançar distâncias em tamanha extensão, acreditando-se que só
conseguiriam atingir essas metas através do Telescópio Espacial James Webb, que
será lançado pela NASA em 2018 e será capaz de observar galáxias em grandes
distâncias, permitindo que os astrônomos consigam criar uma visão mais clara
sobre como era o Universo quando era apenas um breu.
Uma galáxia recém-observada por Hubble,
denominada de GN-z11, revelou o nascimento das primeiras estrelas e galáxias do
Cosmo. O telescópio conseguiu enxerga-la devido às estrelas estarem se
reproduzindo em um ritmo vinte vezes maior do que a Via Láctea hoje, sendo o
seu brilho enriquecido desses novos astros que permitiram a detecção.
Cada novidade descoberta
por Hubble expande novos horizontes cósmicos para a revelação de mistérios ainda
não desvendados pelo ser humano, possibilitando uma ampliação de nossas
concepções sobre o universo. Novas informações sobre as galáxias, constelações
e lugares desconhecidos pela humanidade são cada vez mais registradas com
imagens precisas, mostrando porque é o mais importante de todos os telescópios
construído no mundo.
Telescópio Hubble em órbita. |
Danielle Cunha
Danielle, seu texto ficou muito bom, já que por se tratar de uma resenha crítica conseguiu fazer uma síntese muito bem elaborada e com informações essências sobre o artigo científico de Salvador Nogueira. A tecnologia está sempre nos ajudando nas mais variadas áreas, sempre se renovando para melhorar e já fez bastante como é o caso do telescópio, um instrumento fundamental na astrologia ou astrofísica e que pode nos desvendar vários segredos que se encontram pela Via Láctea.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDanielle, parabéns! Seu texto ficou excelente. Soube desenvolver e escolher muito bem o tema e, seguiu corretamente a estrutura de uma resenha crítica. Em relação ao tema, e muito bom saber que o ser humano está desenvolvendo e aprimorando cada vez mais suas técnicas e tecnologias, um exemplo, é o telescópio, que depois de 1990 vem sendo aprimorado cada vez mais para observar a galáxia.
ResponderExcluirVICTOR
A sua resenha crítica ficou muito boa, já que apresentou o artigo lido e o autor, o resumo sobre “Um mergulho-recorde no passado do Universo” apresentou todas as informações necessárias para a compreensão do assunto abordado e no último parágrafo foi abordado a relevância sobre o estudo do universo com o uso do Telescópio Hubble, que contribuiu tanto para descobrir fenômenos que já ocorreram quanto para descoberta de novas informações. Além dessa relevância, esse assunto interessa a muitas pessoas, o que atrai o leitor, por isso a escolha desse artigo foi ótima.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO texto ficou muito bom e cumpriu bem a proposta, já que foi muito bem resumido e traz todas as informações principais do artigo de Salvador Nogueira. Os trabalhos de Edwin Hubble foi muito importante para astronomia, já que descobriu que as chamadas nebulosas eram na verdade outras galáxias fora da Via láctea. Graças, ao telescópio homenageado com o nome de Hubble, hoje temos uma idéia melhor do Universo o que representa um verdadeiro avanço para a humanidade. Particularmente, gostei muito, pois não tinha conhecimento sobre o assunto.
ResponderExcluirSeu texto ficou muito bom, por representar bem uma resenha crítica, e por ter dado todas as informações necessárias para um bom entendimento do texto. Quanto ao assunto, ele é muito interessante, desperta a curiosidade do leitor, e é muito importante para descobrirmos fenômenos e para que possamos ter mais informações sobre a imensidão de incertezas que é o universo.
ResponderExcluir