Trotes estão ultrapassando limites
O trote é um tradicional rito de
passagem nas universidades, que se manifestou no Brasil após a chegada da Família
Real. Seus objetivos principais era promover a conexão entre os novos e antigos
alunos do ensino superior, mas, com o passar do tempo, o trote perdeu seu
objetivo, tornando-se em “brincadeiras” humilhantes para os calouros, com atos
de violência física e moral.
Os números de exemplos de trotes que feriram
ou até mataram calouros é enorme, um deles é o caso de Edson Tsung Chi Hsueh,
da Universidade de São Paulo, que morreu afogado durante a realização de um
trote em 1999, fazendo com que esse assunto ganhasse peso. Outro caso é de
Bruno César Ferreira, em Fevereiro de 2009, que entrou em coma alcoólico depois
de ser obrigado a ingerir grandes quantidades de bebida durante um trote em
Leme, no interior de São Paulo. E em fevereiro de 2010, sete estudantes da Unifeub
sofreram graves queimaduras após veteranos jogarem criolina nos calouros, mas o
caso foi arquivado, pois as lesões foram consideradas leves.
Trote das universidades de Portugal |
Não existe uma lei federal a
respeito da realização de trotes, apenas projetos de lei, mas no Estado de São
Paulo, tem-se a lei estadual nº10.454 de 1999, que proíbe a realização de
trotes que promovem agressão física, moral ou qualquer forma de constrangimento
que pode acarretar risco à saúde ou à integridade física dos alunos.
Trote na Suécia |
Logicamente, os trotes de mau gosto não
ocorrem apenas no Brasil, na Suécia, por exemplo, é comum a prática da nudez
durante os rituais. No Canadá, os trotes são caracterizados pelo uso abusivo de
álcool e violência contra os calouros.
Com alguns exemplos, é possível notar
como o objetivo principal dos trotes se modificou drasticamente, e para amenizar
essa situação as instituições deveriam monitorar com mais veemência, e com
ajuda do poder público, visando manter e preservar a ordem, para que esse
momento de iniciação dos calouros na vida universitária não seja marcada por
acontecimentos trágicos.
Referências Bibliográficas
http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/veja-como-trote-ao-redor-mundo-618731.shtml
http://vestibulandoansioso.com/dicas/os-7-trotes-mais-violentos-do-brasil-assustador/
http://pessoas.hsw.uol.com.br/fraternity3.htm
O texto ficou muito bom, pois abordou um tema muito importante e usou argumentos convincentes, baseados em acontecimentos. A questão do trote é discutida há muito tempo, mas normalmente só é lembrada quando ocorre alguma tragédia, por isso é preciso que ocorra mais esforços para mudar essa questão, pois praticamente todo ano há notícias de trotes que feriram alguma pessoa ou até levaram a morte. É uma pena que uma atividade que surgiu com uma intenção tão boa acabou se tornando, em alguns casos, uma prática de violência, devido ao fato de alguns veteranos se considerarem superiores ao calouro, assim, é necessário o respeito ao próximo para que esses atos cruéis não continuem acontecendo.
ResponderExcluirParabéns Dani, seu texto ficou muito bom e o tema abordado nele é de grande importância por se tratar de situações de violência contra estudantes comuns no mundo todo, sem distinção entre países desenvolvidos ou em desenvolvimento como sitado no texto, você utilizou informações importantes como a origem dos trotes que complementou bastante sua introdução. Os trotes quando passam dos limites podem trazer consequências terríveis como consta no texto e com isso atualmente foram criadas leis que impedem as violências físicas contra os estudantes tanto que nos exames de aplicação do COLUNI do ano de 2016 não foram feitos os trotes, que ocorriam a muito tempo na universidade.
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ResponderExcluirGostei bastante de seu texto, pois trouxe um assunto importante e muito discutido. Atualmente, tornou-se evidente, em nosso país, a ocorrência de ações violentas durante os trotes estudantis. A zombaria, muitas vezes, leva a fins trágicos como o que ocorreu com o aluno da universidade de São Paulo Edson Tsung chi Hsueh. Isso sem contar que, até mesmo em países desenvolvidos também há registros de trotes que denigrem a imagem do aluno. Como já foi dito, realmente é uma pena que uma atividade como esta, onde as pessoas deveriam se divertir e comemorar tornou se uma prática violenta.
ResponderExcluirGostei bastante de seu texto, pois trouxe um assunto importante e muito discutido. Atualmente, tornou-se evidente, em nosso país, a ocorrência de ações violentas durante os trotes estudantis. A zombaria, muitas vezes, leva a fins trágicos como o que ocorreu com o aluno da universidade de São Paulo Edson Tsung chi Hsueh. Isso sem contar que, até mesmo em países desenvolvidos também há registros de trotes que denigrem a imagem do aluno. Como já foi dito, realmente é uma pena que uma atividade como esta, onde as pessoas deveriam se divertir e comemorar tornou se uma prática violenta.
Atualmente os trotes não podem nem ser chamados de brincadeira de mau gosto, já ultrapassaram os limites da violência, falta de respeito ao corpo do outro e crueldade. Em 1962 na USP um calouro foi forçado a se despir e entrar em um barril cheio de água misturada com cal. O estudante teve boa parte do corpo queimada e acabou morrendo. Três anos depois do incidente, a PUC proibiu o trote na instituição. A proibição do trote é uma boa saída para evitar com que esses abusos aconteçam, porém é preciso muito mais que isso, a principal medida para que isso acabe seja dentro ou fora do campus das universidades, é a conscientização dos veteranos sobre os direitos do outro. O texto foi bem escrito, trás casos que comprovam a grande ocorrência de tragédias ligadas ao trote, além de ser um assunto interessante que precisa ser discutido.
ResponderExcluirAMANDA DE ANDRADE SANT'ANNA
O seu texto traz um assunto que aparentemente não tem problema algum, por se tratar de uma "brincadeira", mas que está perdendo sua verdadeira finalidade nos últimos tempos. O que era pra ser algo festivo se tornou algo violento, gerando lesões e até mesmo mortes, como a do estudante Edson, da USP, e como foi bem dito, não ocorre apenas no Brasil, em países desenvolvidos como a Suécia, os trotes de mal gosto também ocorrem. Seu texto ficou muito bom, com uma grande variedade de informações e argumentos fortes, que mostram que este assunto precisa ser cada vez mais discutido.
ResponderExcluirVictor
Realmente seu texto ficou muito bom além de apresentar um tema de grande relevância na atualidade. Infelizmente, hoje podemos observar diversos casos de trotes que prejudicam a integridade física e moral do indivíduo. É uma situação realmente lamentável pois passa completamente dos limites, assim como os casos citados no texto que deixam de ser uma brincadeira e passam a ser atos de violência. Medidas severas de monitoramento e a aquisição de leis para impedir que isso ocorra já está se tornando mais que necessário, afinal é um modo horrível de se desejar “boas vindas” ao estudante.
ResponderExcluirOs estudantes que conseguirem uma aprovação no vestibular já sabem que provavelmente passarão por algum tipo de brincadeira, seja ela pela família ou pelos alunos da universidade. Mas, o que era para festejar uma conquista, se transformou em atos repletos de zombaria, violência e humilhação pelos veteranos. Os trotes mais comuns são de raspar a cabeça e pintar os corpos e roupas, mas o problema é que cada vez mais, veteranos incluem bebidas alcoólicas e produtos químicos, fazendo da diversão, um crime. Levando em consideração esses aspectos, torna-se evidente que essas ações precisam ter um limite, pois até mesmo mortes já ocorreram, como o caso do estudante Bruno César Ferreira, mencionado no texto. O tema foi muito bem escolhido, já que aborda um assunto que precisa ser divulgado e ter medidas tomadas. Além disso, você apresentou argumentos claros para defender seu posicionamento sobre o tema.
ResponderExcluirTrotes como os citados, deveriam ser proibidos sob pena de prisão para aqueles que cometem o ato em todo o Brasil e não só no estado de São Paulo. Os projetos de lei deveriam sair logo do papel, pois quanto mais essas demoram para serem aprovadas, mais calouros morrem ou sofrem algum tipo de trauma e humilhação.Seu texto ficou muito bom, e trata de um assunto muito importante, que sempre deve ser lembrado. Parabéns!
ResponderExcluirSimbolicamente, o trote é um rito de iniciação da vida estudantil para a vida acadêmica. Também é uma maneira de confraternização entre os calouros e os veteranos. Antes esses trotes eram vistos como as “boas vindas” aos calouros, mas, infelizmente, estes ganharam outras dimensões, levando à violência e a imposição de tarefas a calouros por parte dos veteranos.
ResponderExcluirO tema abordado é de grande relevância e o texto foi muito bem escrito. Parabéns.
ISADORA