Criado pelo economista
inglês Jim O'Neil no início da década de 2000, o termo BRICs, representando as
iniciais dos países Brasil, Rússia, Índia e China, foi elaborado com o propósito
de determinar o grupo de países emergentes que, em um futuro próximo, poderão
se tornar grandes economias internacionais. Esses países apresentavam, além de
semelhanças econômicas, algumas particularidades que os aproximavam, bem como o
crescimento do Índice de desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto
(PIB).
No ano de 2011, a África do Sul foi incorporada ao BRICs,
em virtude da sua proximidade político-econômica com os países pertencentes a
esse grupo, e assim, passam a se denominar de BRICS. Em contraposição ao que
algumas pessoas acreditam, esses países não integram um bloco econômico, como
por exemplo, o MERCOSUL ou a União Européia, visto que limitam-se a um
agrupamento não formal e sem burocracias.
Durante a realização da Sexta Cúpula do BRICS, no ano de
2014, em Fortaleza, os presidentes dos cinco países assinaram um acordo oficializando
a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que consiste em um banco que
se responsabilizará por promover projetos ligados à infraestrutura de países
carentes e em desenvolvimento. Além disso, foi criado um Arranjo de Contingente
de Reservas (ACR), com um investimento de 100 milhões de dólares, voltada a
ajudar os países do agrupamento que passam por eventos de crises em seu balanço
de pagamento, funcionando como um tipo de Fundo Monetário Internacional (FMI).
O principal avanço proveniente dos BRICS está situado no
investimento de setores que vão além da esfera das disputas e interesses
econômicos, como o turismo, a educação, infraestrutura e inovação. Além disso,
ao longo desses dezesseis anos de existência, esses países aparecem no cenário
mundial como protagonistas dos países emergentes. Os dados econômicos após a
organização do grupo trazem números espetaculares, visto que entre 2002 e 2012,
o comércio desses países cresceu 922%,
de US$ 27 a 276 bilhões. Já entre 2010 e 2012, o fluxo comercial aumentou 29%,
de US$ 4,70 trilhões para US$ 6,07 trilhões.
Como podemos perceber,
os países passaram a se internacionalizar e lutar por um maior desenvolvimento
tecnológico e social. Mas o crescimento econômico acelerado não resolveu o
problema da distribuição de renda, mas sim, aumentou o abismo entre ricos e
pobres. Para tentar mudar essa realidade, o investimento na educação é
fundamental, pois a capacidade de ler e escrever, além do acesso à informação e
ao conhecimento estão profundamente ligados à igualdade de oportunidade,
fazendo com que esses países possam se desenvolver, crescer e se transformar no
futuro, na principal base da economia mundial.
Informações sobre os países pertencentes ao BRICS |
Realização
da Sexta Cúpula dos BRICS em Fortaleza
|
A aliança formada pelos BRICS é muito interessante e importante, já que ela auxilia esses países emergentes ganharem força no cenário político e econômico internacional, defendendo os interesses comuns. As decisões tomadas nas cúpulas, como foi abordado no texto, mostraram bons resultados, mas ainda há muitas questões que precisam ser solucionadas. A sua produção textual ficou muito boa, já que abordou o tema com uma linguagem clara e objetiva, mostrando domínio sobre o assunto e utilizou a estrutura adequada.
ResponderExcluirA formação dos BRICs é muito importante para o desenvolvimento dos países emergentes e como foi tratado no texto já se podem perceber grandes vantagens com essa união, já que nossas relações econômicas aumentaram e também influenciou para que a China seja considerada por muitos a futura maior potência econômica mundial. Como foi assinado em Fortaleza o tratado de investimento dos BRICs em países carentes eu acredito que deveria ser pensada e criada alguma maneira de acabar com a desigualdade nos próprios países do grupo que são exorbitantes, como é o caso da Índia. O texto ficou muito bom e é um assunto muito interessante, parabéns.
ResponderExcluirNathan
A aliança formada pelo BRICS de fato trás melhorias ao mundo, isso por que esses países passaram a se internacionalizar e lutar por um maior desenvolvimento tecnológico e social. A meu ver, tais países poderão se tornar grandes economias e serão responsáveis pelo desenvolvimento e crescimento econômico mundial, como podemos observar os dados econômicos após a organização do grupo que apresentou crescimento no comercio de 922%. Em relação ao texto ficou muito bom, apresentou uma boa estrutura e uma linguagem clara e objetiva
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