Bonum Littera

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Jogos - entretenimento ou vício?

       O avanço tecnológico tem inúmeros benefícios para a sociedade, mas tem também seus efeitos prejudiciais. Um exemplo disso são os games e seus efeitos viciantes em jovens e também aqueles não tão jovens assim.

       Especialistas da área informam que os jogos eletrônicos estão cada vez mais presentes na vida das crianças, jovens e adultos.
       Obviamente, a maioria das crianças demonstra interesse nesse tipo de lazer, mas também é fácil encontrar toda uma geração de pessoas que cresceram nos anos 90 jogando videogame e até hoje não abandonaram a prática, mantendo seus Nintendos, Ataris e Master Systems, e ainda comprando aparelhos mais avançados como o PlayStation e o Xbox. Porém, é importante saber separar uma atividade de lazer de um vício. Já se tem notícias de problemas tanto de saúde quanto sociais relacionados aos games. Jovens que começam deixar de cumprir com suas responsabilidades, a ter um comportamento agressivo, abandonar convívio com amigos e parentes, simplesmente para se dedicar mais tempo aos jogos.

Trecho retirado do site www.geek.com.br
A opinião dos especialistas
"Apesar de os jogos de videogame já existirem em grande quantidade há pelo menos 15 anos, o estudo dos efeitos de seu abuso é relativamente novo. Mesmo assim, diversas pesquisas recentes já abordam este tema, analisando os efeitos do vício em games, sejam eles consoles, games na internet e, mais recentemente, até em redes sociais.
Nos Estados Unidos e na Europa os estudos nesta área estão mais avançados, já existindo uma quantidade considerável de trabalhos publicados. Em 2009, por exemplo, pesquisadores estadunidenses estudaram os efeitos deletérios dos videogames à saúde de adultos. Analisando adultos jogadores e não-jogadores, conta o site Science Daily, os estudiosos concluíram que as mulheres que jogam videogame apresentaram maiores níveis de depressão e piores estados de saúde, quando comparadas com mulheres não-jogadoras. Entre os homens, os gamers apresentaram maiores índices de massa corpórea e mais tempo de uso da internet.
No Brasil, o Dr. Daniel Spritzer,um psiquiatra especializado no tratamento de crianças e adolescentes, estuda principalmente a relação dos usuários com a internet e os jogos eletrônicos. Segundo ele, “não há sintomas diretos para que pais percebam um problema de dependência e esta dependência tem de ser identificada por meio de sintomas”, que costumam ser parecidos com os da dependência química, como modificação de humor e euforia, aumento da tolerância aos jogos, efeitos de abstinência, conflitos com amigos e familiares e eventos de recaída. Além destes, problemas como depressão, timidez, déficit de atenção e hiperatividade também podem ser sinais indiretos de que algo está errado.
O Dr. Spritzer conta ainda que no Brasil já existem algumas iniciativas para o tratamento de dependentes de jogos eletrônicos, nas Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Uma vez que fique claro um uso intenso que está acarretando prejuízo significativo para o indivíduo, e quando as tentativas de combinações e limites não são eficientes, é muito importante que se busque orientação especializada”, afirma o especialista."
Ao tomar conhecimento de tantos casos trágicos relacionados ao vício em games, muitos pais acabam preferindo evitar o contato de seus filhos com os videogames. Um estudo realizado pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, revelou que crianças e jovens que se entretêm com games tem uma maior tendência de processar informações de forma rápida e precisa, o que vale tanto para as respostas motoras quanto para os processos cognitivos.
Algumas pessoas, tendem a apontas os jogos como os grandes culpados por todo esse vício, e chegam a dizer que os jogos de violência, deixam seus jogadores violentos e impacientes. Considero isso besteira, pois se jogar um jogo que se passa em um cenário de guerra deixasse as pessoas violentas, jogos que tem sua história baseada em um hospital, poderiam formar bons médicos. Acho que esse problema acontece apenas porque quando as pessoas tentam se livrar dele, já é tarde demais. Penso que não adianta tentar limitar o tempo de um viciado nos jogos, isso o torna agressivo. Para resolver esse problema, deve haver um controle maior quando ele começa a jogar. Resumindo, para resolver o problema, é preciso maior controle dos pais sobre o tempo que os filhos passam jogando.

6 comentários:

  1. O tema escolhido para essa dissertação foi muito interessante e de grande importância, sendo algo que precisa ser esclarecido e debatido na sociedade. A questão de jogos e da dependência que ele pode gerar, em alguns casos, é algo de suma importância a ser discutido. Assim como também fica-se inevitável contradizer a muitos que pensam serem os games aqueles únicos responsáveis por inúmeros problemas na vida de um indivíduo. Já em relação à estrutura do texto, pode-se notar uma boa introdução, apresentando e esclarecendo o tema, além de uma argumentação que deixou notórias as informações e opiniões a respeito. Ademais, deve-se destacar também a conclusão esboçada no fim do texto.

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  2. Foi bom ter citado opiniões de especialistas, o argumento de autoridade é uma boa estratégia. Porém, acho que no meio do texto caberia melhor um resumo destas ou citações menores e maior enfoque no desenvolvimento da dissertação com suas palavras. Quanto ao tema, assim como você, não acho que jogos violentos, por si só, tornem seus jogadores agressivos na vida, mas com toda certeza deve-se estabelecer limites quanto aos games, que são em muitos casos saudáveis, mas em excesso podem se tornar prejudiciais. E a formatação ficou estranha, mas é difícil mesmo, te entendo.

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  3. Bom, não sei dizer quase nada a respeito do assunto, e por isso gostei das informações trazidas! Argumentos de especialistas deram credibilidade ao seu texto e possibilitou dar ao leitor informações de uma forma mais ampla . Acho que a violência está contida em todo ser humano como ato instintivo, e resta esperar se ela será ou não "liberada" em cada indivíduo. Permitir que crianças tenham acesso contínuo a jogos de estrema violência podem influenciá-las e encorajá-las a aderirem a tais coisas e se tornarem futuramente cidadãos impacientes e agressivos. Por outro lado, acho que tais jogos podem aliviar o estresse de jovens e até mesmo adultos, onde podem inclusive descontar raivas e tensão, evitando que o façam em sua vida real.
    Tive dificuldades ao ler seu texto devido a formatação, mas principalmente, tive certa complicação para achá-lo e defini-lo como sendo do segundo ano. Devido ao grande numero de textos postados quase que semanalmente, de todo o ensino médio, acho importante colocá-los em seus devidos marcadores. Apesar de ser obrigação do aluno ler a todos os textos, podemos nos confundir na hora de saber qual devemos comentar. Ademais, gostei do texto!
    Priscila Matos

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  4. Respostas
    1. Agora vou poder escrever minha redação inspirado nisso. Valeu mesmo.

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