Com o livro 'Anel de vidro', Ana Luisa Escorel recebeu R$ 200 mil.Verônica Stigger e Marcos Peres também ganharam nesta edição.
Nesta segunda feira(10) ocorreu a cerimonia de premiação do melhor livro do ano, na sétima edição do Prêmio São Paulo de Literatura 2014. Tal evento ocorreu no Museu da Língua Portuguesa,e, Ana Luisa Escorel foi a grande vencedora com o livro "Anel de vidro”,e, também, a autora que recebeu o maior prêmio da noite, de R$ 200 mil.O concurso também consagrou dois autores estreantes no gênero romance: o paranaense Marcos Peres, com "O evangelho segundo Hitler"( veja uma resenha da obra aqui), entre os autores com menos de 40 anos; e a gaúcha Verônica Stigger, de "Opisanie Swiata"( veja uma resenha da obra aqui), entre os autores com mais de 40.
O Prêmio São Paulo de Literatura se consagrou como o maior do país em valor oferecido aos vencedores: R$ 400 mil no total. Entre os 20 finalistas dessa edição, estavam autores de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e SP.
Ao todo, 169 livros foram enviados para inscrição,porem, somente 153 obras entraram na competição. Desses, são 67 de autores “veteranos”, 86 de autores estreantes. Todos são livros de ficção no gênero romance, escritos originalmente em língua portuguesa, com primeira edição mundial no Brasil, no ano de 2013.
A autora Ana Luisa Escorel, nascida em São Paulo, em 1944, passou a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro, onde se bacharelou pela Escola Superior de Desenho Industrial e fundou a editora Ouro Sobre Azul. Segundo os jurados, o livro de Escorel se destaca pela "complexidade e as múltiplas faces das personagens centrais e o modo particular como cada uma delas vivencia o mesmo drama".
Na categoria autores estreantes com menos de 40 anos, Marcos Peres levou o prêmio de R$ 100 mil com "O evangelho segundo Hitler" (Record), inspirado em um conto do escritor argentino Jorge Luis Borges, “Três versões de Judas”( veja uma resenha da obra aqui ) .A vitória se deu, segundo o júri, por ser uma estreia promissora que revela também o trabalho aprofundado sobre os temas históricos importantes e o elemento humorístico é apresentado com "atrevimento e desenvoltura".
Já "Opisanie Swiata" (Cosac Naify), de Verônica Stigger, retrata o desafio de um pai polonês que começa uma viagem à Amazônia, em 1930, para reencontrar seu filho doente em fase terminal. De acordo com o júri, "o livro apresenta diálogo consistente com a tradição do modernismo brasileiro e com vertentes não convencionais da literatura brasileira contemporânea o que deixa a obra em evidência". A autora também receberá R$ 100 mil.
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