Bonum Littera
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quarta-feira, 28 de maio de 2014
Os dois links destacados são de duas revistas com opiniões opostas.O primeiro link se refere a revista Carta Capital,a qual defende fortemente o governo PT,destacando suas obras e avanços ao decorrer dos anos.Já o segundo,refere-se a revista VEJA,a qual diz que o governo Dilma tem uma “Política mafiosa“,devido a recentes escândalos relacionados ao partido.
http://www.asmetro.org.br/portal/gestao/mesa-de-negociacao/21-clipping/3614-revista-carta-capital-o-governo-dilma-esta-sitiado
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/corrupcao/politica-mafiosa-o-pt-e-o-crime/
Guilherme Mattos
sexta-feira, 23 de maio de 2014
O gosto de sangue da vingança
Tarantino é um diretor conhecido pela sua violência poética. Dá para sentir o cheiro ferroso do sangue em algumas de suas cenas. O mais divertido, no entanto, é a possibilidade que ele nos dá de nos deleitar uma boa vingança, daquela que diríamos ser merecida, mas que a nossa condição moral não nos permite realizar de verdade. Ou seja, Tarantino nos permite a mais genuína CATARSE e por isso seu cinema é arte. Eu recomendo Djago Livre e Bastardos Inglórios. Divirtam-se!
quarta-feira, 21 de maio de 2014
As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá!
A repetição continua de
um evento em uma comunidade provoca em nós um efeito chamado
"banalização": começamos a achar que esse evento é normal e que ele é
uma característica apenas dessa comunidade. É isso que acontece por exemplo com
a corrupção - no sentido amplo do termo de corrupção moral. Nós brasileiros já
estamos tão acostumados com manchetes de corrupção, propina, lavagem de
dinheiro, caixa dois, que nos assustamos quanto lemos reportagens como Escândalo da Siemens 'ensinou empresários alemães a não pagar propina' e nos deparamos com o fato de que a corrupção é um problema global e não apenas do Brasil.
É claro que a leitura da
própria reportagem nos sugere algumas ressalvas, do tipo, “lá fora a corrupção é
punida, aqui não”. Mas fica exatamente nessa ressalva a banalização: talvez lá
fora a corrupção seja punida, exatamente porque lá a corrupção não está sendo entendida como uma caraterística do
país e exatamente por não aceitá-la como tal, ela é vista como algo condenável.
Por outro lado, aqui todo caso de corrupção é recebido
como algo normal, já “esperado” porque “todo político é ladrão”. Ela é
entendida como uma caraterística natural e, por isso, incorrigível, imutável.
Quem sabe se o primeiro passo, então, não deveria ser assumir a corrupção como o erro, falta, e tratar de corrigi-lo, ao invés de simplesmente afirmar que isso é algo banal e incorrigível aqui no Brasil? Não teria sido esse o primeiro passo dado pelo STF ao condenar os mensaleiros?
Bem Vindos!
Agora usaremos este espaço para o exercício de leitura e registro de impressões nossas sobre a realidade e como ela retratada nos diversos meios de comunicação. Vamos lá!